Os investidores apertam o botão de pausa na recuperação do mercado de petróleo para avaliar o impacto do conflito no Oriente Médio. Após a subida de mais de 4% nos preços por medo de que o conflito pudesse se espalhar para além de Gaza, os índices de referência cedem moderadamente na falta de estimativas sobre a situação de produção, comercialização e exportação de barris para fora da região.
Há pouco o Brent/dezembro (CCOM:OILBRENT) caía 0,57%, a US$ 87,65; e o WTI/novembro (CCOM:OILCRUDE), -0,59%, a US$ 85,87. Até agora, não há provas de que haverá uma redução significativa nos barris só por causa da guerra e isso inclui até uma repressão às exportações de petróleo do Irã, que apoia o Hamas.
Se o envolvimento do Irã for verdadeiro, proporcionaria outro impulso aos preços, pois os EUA aplicariam sanções contra o país de forma mais rigorosa, apertando um mercado já apertado.
O ministro da Energia saudita, Abdulaziz bin Salman, disse que os cortes por parte da Opep+ continuarão. Em sinal mais positivo, Venezuela e EUA progrediram nas negociações que podem aliviar sanções a Caracas.