O Bureau of Labor Statistics divulgou nesta sexta-feira (6) o relatório de empregos, o payroll, e mostrou a criação de 336 mil empregos não agrícolas em setembro, ficando acima das estimativas do mercado, que rondavam em 170 mil. Além disso, a taxa de desemprego ficou em 3,8%, acima do consenso dos investidores de estabilidade em 3,7% no período.
Em setembro, o salário médio por hora de todos os empregados em folhas de pagamento privadas não agrícolas aumentou em 7 centavos, ou 0,2 por cento, para US$ 33,88. Nos últimos 12 meses, o salário médio por hora aumentaram 4,2 por cento. Em Setembro, o rendimento médio por hora do setor privado funcionários de produção e não-supervisores aumentaram 6 centavos, ou 0,2%, para US$ 29,06.
O payroll teve simplesmente o maior aumento desde o início do ano (em janeiro 472 mil) e esse mercado de trabalho resiliente ao mesmo tempo em que afasta a recessão, crava outro aumento das taxas de juro pelo Fed.
No CME, chance de alta em novembro (25 pb) subiu de 21,1% a 31,4%; em dezembro, de 35,8% a 43,6%. Foram 336 mil vagas, com taxa de desemprego inalterada e salários crescendo modestamente. Julho e agosto tiveram forte revisão altista. Para o Fed, o cenário ameaça manter a pressão ascendente sobre a inflação. Os rendimentos do Tesouro americano e dólar sobem e futuros de NY despencam após os dados.
Juros sobem para perto de máximas de 16 anos com payroll mais forte que o esperado
Os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos sobem na manhã desta sexta-feira, depois da divulgação do payroll mais forte que o esperado. Foram criadas 336 mil novas vagas de trabalho, ante 170 mil previstas pelos analistas.
O rendimento do Tesouro de 10 anos subiu quase 13 pp, para 4,839%. Ele havia atingido um novo máximo em 16 anos no início da semana, subindo para 4,884%. O rendimento do Tesouro de 2 anos foi negociado pela última vez em 5,14%, após subir mais de 11 pp.