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Ações da Petrobras caem, após anúncio do Plano Estratégico e a suspensão da venda da refinaria Lubnor

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As ações da Petrobras operam em queda após a companhia anunciar mais detalhes do seu Plano Estratégico 2024-2028 na última sexta-feira e, na manhã de hoje, a suspensão da venda da refinaria Lubnor e ativos relacionados devido ao não cumprimento de condições precedentes dentro do prazo. Às 13h47 (de Brasília), os papéis ordinários PETR3 e os preferenciais PETR4 recuavam e a R$ 37,27 e R$ 34,93.

Em relação à Lubnor, a Genial Investimentos avalia o evento como “negativo” por se tratar de um segmento de negócio interessante, mas que pode ser utilizado para subsidio de preços de combustíveis e derivados pela Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) dentro do Brasil.

A venda desses ativos limitaria o potencial do governo usar a estatal para esse tipo de fim, comenta.

Em relação ao detalhamento do plano quinquenal de investimentos, a Genial mostrou a mesma avaliação em relação às informações divulgadas, mas considera que os termos apresentados foram “razoáveis” se pensarmos que alguns riscos foram mitigados (investimentos em negócios sem viabilidade econômica, ausência de pagamento de dividendos etc.), mas nem de longe foram eliminados.

“Na conversa com a imprensa, a alta diretoria respondeu a perguntas dando abertura a alguns informações que, em nossa leitura, devem seguir sendo pontos de atenção para tese da empresa”, acrescentou.

Os pontos destacados foram endividamento, aquisições, conteúdo local e eólicas offshore: citando que a empresa enfatizou o controle do endividamento até o limite dos US$ 65 bilhões onde, mesmo com o pesado fluxo de investimentos adiante, estar do lado comprador de ativos, nenhuma defesa expressa da política de fornecedores nacionais e benefícios de investir na energia renovável.

Na opinião da Genial, a ênfase no controle do endividamento “é positiva por que deve garantir o fluxo de dividendos esperados no planejamento estratégico. Em nossa leitura, mesmo com o incremento de investimentos anunciados, imaginamos que o endividamento deve ficar razoavelmente sob controle desde que os preços do brent não caiam para níveis abaixo do que aquele demonstrado em seu planejamento estratégico.”

Em relação a eventuais aquisições relacionadas ao processo de descarbonização e ativos estratégicos no segmento de óleo e gás, como petroquímicas .com o nome da Braskem sendo citado inúmeras vezes), ativos de energia solar, eólicas etc. e refinarias (citando o nome da Replam, nominalmente), com Capex “inativo” de US$ 11 bilhões para eventuais aquisições nesse segmentos, foi visto como “o grande ponto que acaba por tirar o brilho do planejamento estratégico”.

“Tal possibilidade é negativa tendo em vista incertezas relacionadas ao tamanho da aquisição, características do ativo e possível avenida de geração de valor dentro do portfólio da empresa. Como já mencionamos em documentos pregressos, aquisição de refinaria seria o pior tipo de ativo, em nossa leitura”, comenta a Genial.

Por fim, os analistas da Genial são céticos quanto a possibilidade de viabilidade econômica das eólicas ofsshore, principalmente se for “greenfield”.

Com o Capex por MWh sendo até 5 vezes maior que uma eólica regular: a eficiência e diferencial competitivo em termos de fator de capacidade teria que ser muito grande para justificar em termos razoáveis a entrada nesse negócio”, concluem.

Informações Agência CMA

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