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Possível reviravolta nas vendas do Boeing 737 Max na China com cúpula Biden-Xi

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A Boeing Co. (NYSE:BA) pode estar prestes a conquistar um avanço significativo nas vendas de sua aeronave 737 Max na China, graças ao encontro desta semana entre os presidentes Joe Biden e Xi Jinping. Esse avanço pode pôr fim ao longo impasse comercial que a fabricante norte-americana enfrenta em um mercado internacional crucial.

A Boeing também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BOEI34).

Segundo a Bloomberg, o governo chinês estuda anunciar um compromisso com o jato 737 da Boeing durante a Cúpula da APEC em São Francisco. Esse gesto simbolizaria um recente degelo nas relações sino-americanas. Entretanto, as fontes alertam que os termos de um possível acordo ainda estão em negociação e podem sofrer alterações ou mesmo ser descartados antes do encontro dos líderes na quarta-feira.

Além de focar na retomada das comunicações militares com a China, o encontro raro entre os dois líderes globais no evento também serve como uma oportunidade para redefinir as relações comerciais no setor aeroespacial.

Um acordo sobre o 737 Max representaria um marco significativo para a Boeing, que perdeu sua liderança de mercado na China para a rival Airbus SE. A fabricante norte-americana não concretiza vendas expressivas de seus jatos estreitos mais vendidos na China desde pelo menos 2018, antes de dois acidentes fatais que levaram à suspensão global do modelo. Desde então, as tensões entre os dois governos têm dificultado os acordos comerciais.

Stan Deal, chefe da unidade de aeronaves comerciais da Boeing, demonstrou otimismo sobre as discussões em São Francisco em uma entrevista na segunda-feira no Dubai Airshow. No entanto, ele ressaltou que ainda é cedo para prever a concretização de um acordo. “Nosso trabalho será entregar aviões um a um e demonstrar aos chineses a necessidade de renovar suas frotas e garantir crescimento futuro”, disse Deal.

Embora não se espere que Xi anuncie formalmente um pedido para o 737 Max, maior fonte de receita da Boeing, os compromissos de aeronaves que não se configuram como venda firme geralmente assumem a forma de um memorando de entendimento ou carta de intenção.

Como um dos maiores exportadores dos EUA, a Boeing viu suas vendas para a China minguarem em meio a hostilidades comerciais. A Boeing projeta que a China represente cerca de 20% da demanda global de aeronaves nas próximas duas décadas. Com a retomada das viagens após os baixos da pandemia, um acordo com a Boeing garantiria um fluxo de 737s para as companhias aéreas do país, com os slots de entrega já esgotados até o final dos anos 2020.

A Boeing também se prepara para entregar o primeiro 737 Max à China desde março de 2019, quando os reguladores do país foram os primeiros no mundo a suspender o modelo. A fabricante retirou cerca de uma dúzia desses aviões destinados à China do armazenamento, mas o trabalho pareceu desacelerar nas últimas semanas, segundo analistas da Jefferies em um relatório de 6 de novembro.

A retomada das entregas não está vinculada às negociações diplomáticas em andamento. Com cerca de 85 737 Max destinados à China em armazenamento, a retomada das entregas poderia ajudar a Boeing a alcançar sua meta de enviar entre 375 e 400 desses jatos este ano.

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