O dólar manteve nesta sexta-feira pré-natalina o ritmo de queda dos últimos dias, apoiado em mais uma rodada de dados da economia americana favorável ao cenário de corte de juros pelo Fed no ano que vem.
Hoje foi a vez do PCE, o indicador de inflação preferido do BC americano, vir abaixo das expectativas. O PCE subiu 2,6% em novembro, na comparação anual, abaixo dos 3,0% de outubro e dos 2,8% projetados pelo mercado. Destaque também para o dado da Universidade de Michigan, que mostrou que as expectativas de inflação de curto prazo atingiram o nível mais baixo desde 2021.
No ambiente doméstico, a aprovação de toda a pauta arrecadatória do governo no Congresso colaborou para o ambiente benigno no câmbio. Ontem à noite, a Câmara aprovou a MP das apostas esportivas, aumentando as chances de o governo cumprir a promessa de déficit fiscal zero em 2024.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,53%, a R$ 4,8616, após oscilar entre R$ 4,8492 e R$ 4,8803. Na semana, a moeda recuou 1,53%. E, na reta final para 2024, caminha para fechar o ano com queda de 8%.
Às 17h03, o dólar futuro para janeiro recuava 0,50%, a R$ 4,8595. Lá fora, o índice DXY caía 0,12%, para 101,723 pontos. O euro subia 0,05%, a US$ 1,1014. E a libra ganhava 0,13%, a US$ 1,2703.