Dólar fecha com leve alta, acompanhando o movimento de correção nas bolsas e nos juros dos Treasuries

O dólar manteve o viés de alta nesta quarta-feira, acompanhando o movimento de correção nas bolsas e nos juros dos Treasuries, ainda na esteira das declarações de ontem do diretor do Fed Christopher Waller, que foi taxativo em relação ao início e ao ritmo de cortes dos juros pelo Fed.

A fala esfriou as apostas de início do afrouxamento já em março e de um corte agressivo, de até 175 pb neste ano. Hoje, novos dados do varejo e da indústria americanos mostraram que a economia do país segue a todo vapor e, portanto, ainda é cedo para cogitar um alívio nos juros. As moedas emergentes também tiveram uma sessão desfavorável frente ao dólar por causa dos números da economia chinesa, que pressionaram as commodities.

Embora o PIB da China em 2023 tenha crescido 5,2%, acima dos 5% esperados, outros dados divulgados entre ontem e hoje sugerem que o país está perdendo tração, jogando mais pressão para que o BC chinês anuncie novos estímulos nos próximos dias.

No ambiente doméstico, o risco fiscal permanece no radar os investidores, que monitoram as negociações em Brasília em torno da MP da reoneração da folha de pagamentos. O ministro Fernando Haddad conversou hoje com o presidente Lula e amanhã deve se reunir com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para tratar do tema.

O dólar à vista fechou em leve alta de 0,09%, a R$ 4,9301, após oscilar entre R$ 4,9237 e R$ 4,9547. Às 17h02, o dólar futuro para fevereiro subia 0,06%, a R$ 4,9380.

Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,06%, aos 103,422 pontos. O euro recuava 0,03%, a US$ 1,0874. E a libra subia 0,32%, a US$ 1,2678.

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(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)