A Kimberly-Clark Corp. (NYSE:KMB), a empresa por trás de marcas populares de consumo como Huggies, Scott e Kleenex, registrou uma queda de mais de 4% nas ações na quarta-feira, 24 de janeiro, após divulgar resultados do quarto trimestre que não atenderam às expectativas.

A Kimberly-Clark também é negociada na B3 através da BDR (BOV:KMBB34).

A empresa relatou um lucro líquido de US$ 509 milhões, ou US$ 1,50 por ação, no trimestre, ligeiramente superior aos US$ 507 milhões, ou US$ 1,50 por ação, do mesmo período do ano anterior. No entanto, o lucro ajustado por ação foi de US$ 1,51, abaixo do consenso de US$ 1,54 do FactSet.

As vendas totais atingiram US$ 4,970 bilhões, em comparação com US$ 4,964 bilhões no ano anterior, também abaixo das expectativas do FactSet, que eram de US$ 4,989 bilhões. Esta foi a segunda queda trimestral consecutiva nas vendas da empresa.

O CEO Mike Hsu destacou que os resultados foram impulsionados pelo desempenho forte no segmento de cuidados pessoais. As vendas orgânicas nesse segmento aumentaram 5% na América do Norte, enquanto o papel de consumo cresceu 3%, embora tenham sido parcialmente compensados por um declínio de 3% no segmento KC Professional. As vendas orgânicas excluem efeitos cambiais, aquisições e alienações.

No geral, as vendas líquidas no segmento de cuidados pessoais aumentaram 2%, chegando a US$ 2,6 bilhões, enquanto as vendas de lenços de consumo caíram 1%, para US$ 1,5 bilhão.

Hsu expressou confiança de que a empresa está entrando em 2024 com uma base estratégica sólida e que já superou os desafios de custos e estabilização da cadeia de abastecimento. A Kimberly-Clark realizará um Dia do Investidor em março para compartilhar suas prioridades futuras.

Para 2024, a empresa prevê um crescimento de vendas orgânicas de um dígito baixo a médio e um aumento de lucro por ação em moeda constante de um dígito alto em relação ao ano anterior.

A empresa também anunciou um aumento de 3,4% em seu dividendo trimestral, que será pago em 2 de abril aos acionistas registrados até 8 de março.

Outros destaques do trimestre incluem um aumento de 5% nas vendas orgânicas nos mercados em desenvolvimento e emergentes, enquanto as vendas orgânicas nos mercados desenvolvidos cresceram 1%. A margem bruta melhorou 210 pontos base, atingindo 34,9%, apesar dos desafios cambiais e custos de fabricação mais elevados devido ao dólar forte.