A petrolifera britânica BP (NYSE:BP) (LSE:BP.) registrou lucro de US$ 371 bilhões no quarto trimestre de 2023, 96,5% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, que foi de US$ 10,803 bilhões. Na mesma base de comparação, a receita total caiu 24,71%, para US$ 52,141 bilhões.
Os resultados excluem perdas ou ganhos com variações nos estoques de petróleo e equivale ao lucro líquido que as empresas dos Estados Unidos divulgam. Os resultados refletem, segundo a empresa, perdas de estoque ajustadas no valor de US$ 1,2 bilhão (líquido de impostos) e um impacto adverso líquido de US$ 1,5 bilhão (líquido de impostos) para derivar o lucro subjacente de custo de reposição.
Além disso, houve itens de ajuste antes dos impostos que incluem impairments de US$ 4,6 bilhões, em grande parte devido a mudanças nas premissas de preço e taxa de desconto do grupo, fase de atividade, previsões econômicas (especialmente relacionadas à refinaria de Gelsenkirchen) e composição da carteira, além de efeitos favoráveis de contabilidade de valor justo no valor de US$ 2,6 bilhões
“Olhando para trás, 2023 foi um ano de forte desempenho operacional, com momentum real em todas as áreas do negócio. E, olhando para o futuro, nosso destino permanece inalterado com foco em aumentar o valor da BP. Estamos confiantes em nossa estratégia, em entregar como uma empresa mais simples, focada e de maior valor, e comprometidos em crescer o valor a longo prazo para nossos acionistas”, afirma Murray Auchincloss, CEO da empresa.
Já para o primeiro trimestre de 2024, a BP espera que a produção reportada de upstream no primeiro trimestre de 2024 seja maior em comparação com o quarto trimestre de 2023. Além disso, a BP espera que as margens de combustíveis permaneçam sensíveis às variações no custo de suprimento.
No segmento de produtos, a BP espera um nível significativamente menor de atividade de manutenção de refinarias em comparação com o quarto trimestre. Além disso, a BP espera margens de refino da indústria mais baixas, com uma redução maior nas margens realizadas devido a diferenciais mais estreitos de petróleo bruto pesado da América do Norte.