A Eletrobras estuda alternativas que possam permitir a saída da companhia do capital da Emae (BOV:EMAE4), estatal paulista que será privatizada em leilão no próximo dia 19.

A companhia avalia sair do quadro de acionistas, mesmo após a tentativa frustrada de negociar com o governo paulista a inclusão de sua participação no pacote à venda no leilão. Agora a ideia é se aproximar dos potenciais interessados no ativo, informa a Coluna do Broadcast. A Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) possui 39% do capital total da estatal paulista.

Pelo preço mínimo estipulado no edital de privatização, essa fatia pode render pelo menos R$ 761 milhões à companhia. O valor é muito próximo daquele a ser obtido pelo governo paulista no certame.

Após a publicação do edital, no último dia 18, e com a movimentação dos interessados ganhando força, a Âmbar, do grupo J&F, começa a despontar como uma das favoritas para o leilão da Emae, segundo fontes.

Algumas empresas do setor de energia já teriam analisado e descartado a operação, caso de CPFL e Neoenergia. Outras, como a EDF, buscam parceria com algum fundo para avaliar se dão o lance ou não. Também estão olhando a operação nomes como a Auren e a chinesa CTG.

Informações BDM