O UBS Group AG (NYSE:UBS) anunciou na sexta-feira, 31 de maio de 2024, a finalização da aquisição do Credit Suisse, marcando o fim do banco como uma entidade independente. Este movimento histórico, valorizado em 3 bilhões de dólares e apoiado pelo governo suíço, amplia significativamente a presença do UBS na Europa e na Ásia, consolidando sua posição como um dos maiores gestores de fortunas do mundo.

As ações do UBS, que já apresentavam alta de 9% no ano, registraram um aumento adicional de 0,75% após o anúncio.

O UBS Group AG também é negociado na B3 através da BDR (BOV:UBSG34).

Com o encerramento do registro do Credit Suisse em Zurique, o UBS assumiu todas as dívidas pendentes e outras obrigações do banco falido. A partir de 7 de junho, ambos os bancos começarão a operar sob uma única holding nos Estados Unidos. Sergio Ermotti, CEO do Grupo UBS, destacou a importância deste marco, indicando que a fusão permitirá a transição eficiente de clientes para as plataformas do UBS e deverá resultar em significativas economias de custos e benefícios fiscais já no segundo semestre de 2024.

O UBS também anunciou recentemente um retorno ao lucro após dois trimestres consecutivos de perdas, com resultados impulsionados pelos 3,83 bilhões de dólares em receitas adicionadas do Credit Suisse. Seu braço global de gestão de fortunas viu um influxo de 27 bilhões de dólares em novos ativos, uma conquista notável que reflete a transferência bem-sucedida de clientes.

Além disso, a integração promoveu mudanças estratégicas no conselho executivo do UBS, com promoções de executivos que são vistos como potenciais sucessores de Ermotti.