O segundo trimestre de 2024 não deve trazer boas notícias para as siderúrgicas, de acordo com analistas. Após o resultado da Usiminas vir abaixo do esperado, a companhia atribuiu os números mais negativos ao câmbio. Ao contrário do esperado por analistas, não houve sinalização sobre despesas no 3T24 mas a Usiminas garantiu que aumentará o preço do aço para compensar forte pressão em custos.
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Para a Gerdau (BOV:GGBR3) (BOV:GGBR4), a expectativa é de resultados mais fracos no 2T24. Para o Research da XP, a receita da companhia ficará 8% mais alta na comparação trimestral, em R$ 17,5 bilhões. O Ebitda, por sua vez, é projetado em cerca de R$ 2,7 bilhões, com queda de 3% na comparação com o 2T23 (-28% na comparação anual).
“Esperamos: volumes de vendas e preços estáveis no BD Brasil, apesar dos custos ligeiramente mais altos (afetados pelos preços mais altos do carvão); um trimestre resiliente na divisão da América do Norte em termos de volumes e rentabilidade; e um trimestre melhor para o BD da Aços Especiais (volumes mais altos e custos mais baixos, implicando em melhores margens)”, considera a XP.
O BBA, por sua vez, estima que a queda do Ebitda será de 7% trimestralmente. A queda se dará especialmente pelas margens mais fracas na América do Norte.
As operações na região foram prejudicadas por menores preços e custos mais altos, na análise do BBA. Mesmo no Brasil, os dados deve apresentar retração pelo aumento de custos, em especial na comparação trimestral.