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Mudança de CEO na Nike: Elliott Hill assume no lugar de John Donahoe

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A Nike anunciou a substituição de seu CEO, John Donahoe, pelo veterano Elliott Hill, que havia se aposentado em 2020, numa tentativa de reverter a recente queda de desempenho da marca. Hill, que tem uma longa trajetória na empresa, assumirá o cargo de presidente-executivo em 14 de outubro, enquanto Donahoe atuará como consultor até janeiro de 2024, ajudando na transição.

Elliott Hill, de 60 anos, começou sua carreira na Nike em 1988 e passou por vários cargos de liderança antes de se aposentar como presidente de consumo e mercado. Seu retorno é visto como uma tentativa de restaurar a cultura de inovação que outrora impulsionou a Nike ao topo do mercado global de calçados e roupas esportivas. Hill tem forte apoio dentro da empresa, especialmente de Phil Knight, cofundador da Nike.

A demissão de Donahoe, ex-CEO do eBay e consultor da Bain & Co., ocorre em meio a um período de dificuldades para a Nike. Durante seu tempo como CEO, Donahoe implementou cortes de custos significativos, incluindo a demissão de 2% da força de trabalho, além de priorizar a venda direta ao consumidor por meio de canais digitais. Apesar disso, as vendas da Nike caíram, e a empresa perdeu terreno para marcas emergentes como On e Hoka.

A resposta do mercado à mudança de liderança foi positiva, com as ações da Nike (NYSE:NKE) subindo mais de 6% nas negociações de pré-mercado de sexta-feira (20). A Nike também é negociada na B3 através da BDR (BOV:NIKE34).

No entanto, a empresa continua a enfrentar desafios significativos. Em 2023, suas ações caíram 25%, resultado da diminuição da demanda por produtos icônicos como Nike Dunks e Air Jordan, além de dificuldades na cadeia de suprimentos e má execução em sua estratégia digital.

Mark Parker, presidente-executivo da Nike, reconheceu os desafios enfrentados pela empresa, mas expressou confiança na fundação sólida da marca. Ele destacou a necessidade de união e inovação para superar as adversidades e construir um futuro mais promissor. Parker acredita que Hill, com seu profundo conhecimento da empresa e do setor, está bem posicionado para liderar a Nike em uma nova fase de crescimento.

Dentro da empresa, a troca de comando gerou otimismo entre os funcionários. Muitos comemoraram a notícia com entusiasmo, vendo em Hill uma oportunidade de revitalizar a cultura da Nike e reposicionar a empresa como líder de mercado. Adam Calamar, gerente de portfólio da Jensen Investment Management, destacou que Hill representa uma esperança de renascimento estratégico e cultural, algo que a Nike precisa desesperadamente.

Além da queda nas vendas, a Nike enfrentou críticas pela perda de relevância entre os consumidores mais jovens, que passaram a adotar marcas de moda rápida e influenciadores digitais. A empresa também sofreu com a interrupção nas relações com parceiros de varejo, que foram prejudicadas pela decisão de focar em vendas diretas ao consumidor.

Hill já está ciente dos desafios que o aguardam e, em uma mensagem aos funcionários, pediu união e urgência para atingir resultados imediatos. Ele destacou a importância de colocar o consumidor no centro de todas as decisões, refletindo uma abordagem centrada no cliente, que é um dos pilares do sucesso da Nike em décadas passadas.

Com a nomeação de Hill, a Nike busca reverter o declínio nas vendas, recuperar sua posição no mercado e reestabelecer a confiança dos investidores. Hill terá a tarefa de liderar a empresa através de um cenário competitivo, com a expectativa de que sua experiência e visão estratégica ajudem a Nike a voltar aos seus dias de glória.

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