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Vale (VALE3): prejuízo líquido de US$ 694 milhões no 4T24

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A Vale teve prejuízo de forma líquida (atribuível aos acionistas) US$ 694 milhões no quarto trimestre de 2024. Um ano antes, o lucro havia sido de US$ 2,418 bilhões.

De acordo com a mineradora, o prejuízo se deu pelo impacto do reconhecimento da redução ao valor recuperável de US$ 1,4 bilhão relacionada às operações de níquel de Thompson. Além disso, a companhia destaca os US$ 540 milhões relacionados ao projeto de Extensão da Mina de Voisey’s Bay, após uma revisão abrangente dos ativos da Vale Base Metals (VBM).

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A receita líquida de vendas no 4T24 ficou em US$ 10,124 bilhões, queda de 22% ante igual período de 2023. O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado ficou em US$ 3,79 bilhões no mesmo período, recuo de 41% na comparação anual.

Analistas ouvidos em pesquisa da LSEG esperavam lucro líquido de US$ 1,947 bilhão no 4T, com receita líquida de US$ 10,106 bilhões e um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) de US$ 3,955 bilhões.

“Estamos satisfeitos com o forte desempenho operacional e financeiro em 2024, ressaltado pela maior produção de minério de ferro desde 2018 e recorde de produção de cobre em Salobo. Em termos de segurança e gestão de barragens, fizemos progressos significativos ao eliminar mais quatro barragens em 2024 e completar 57% do nosso programa de descaracterização de barragens. Este ano, esperamos remover a última barragem em nível 3 de emergência”, afirma o CEO da companhia, Gustavo Pimenta, no comunicado sobre o desempenho da Vale.

A Vale notou ainda que o lucro líquido “proforma”, que inclui arrendamento, foi de US$ 872 milhões no período, com queda de 64% ante o igual janela de 2023. Já o Ebitda ajustado “pro forma” ficou em US$ 4,119 bilhões, recuo de 40% contra o quarto trimestre do ano passado.

A Vale afirmou que o desempenho recorre da depreciação do real na marcação a mercado de swaps de obrigações. O efeito foi parcialmente compensado por maiores contribuições de Coligadas e JVs. A companhia cita também que a provisão relacionada ao rompimento da barragem de Samarco impactou resultados no ano anterior.

O Fluxo de Caixa Recorrente foi de US$ 817 milhões no 4T24, US$ 2,251 bilhões menor a/a, impactado negativamente por um EBITDA Proforma menor. O efeito foi parcialmente compensado por uma maior coleta de caixa no 4T das vendas realizadas no 3T.

A dívida bruta e os arrendamentos chegaram a US$ 15,5 bilhões em 31 de dezembro de 2024, com crescimento de US$ 1,3 bilhões na comparação trimestral. A causa principal apontada para o avanço foi o efeito líquido de US$ 1,5 bilhões de fundos levantados e pagamento de dívidas. Já a dívida líquida expandida ficou relativamente estável, em US$ 16,5 bilhões. O valor é considerado dentro da meta da companhia, entre US$ 10-20 bilhões.

Investimentos

Os investimentos se dividem em projetos de crescimento e projetos de manutenção. Na modalidade de crescimento, os investimentos totalizaram US$ 324 milhões no quarto trimestre, com queda de US$ 157 milhões (-33%) na comparação anual. A redução foi causada por projetos como Serra Sul +20, que teve compras reduzidas no período; a duplicação da Ponte Rio Tocantins na ferrovia Carajás e; as plantas de briquete em Tubarão.

Já os investimentos de manutenção apresentaram queda de 12%, em US$ 1,44 bilhões, principalmente por menores despesas nas operações ferroviárias de minério de ferro. A Vale destaca também efeito positivo na taxa de câmbio no trimestre paras duas divisões.

Redução de projeção do capex

A companhia também apresentou, em outro fato relevante, a nova projeção de capex total em 2025. O valor foi atualizado para US$ 5,9 bilhões, o que representa um corte de US$ 600 milhões na estimativa antes divulgada.

Nos investimentos de capital por tipo, o corte principal veio na linha “investimento para crescimento”, que foi reduzida de US$ 2,0 a US$ 2,5 bilhões para US$ 1,6 bilhão. Já os recursos destinados para “manutenção” ficaram em US$ 4,3 bilhões, contra US$ 4,0 a US$ 4,5 bilhões anteriores.

Já nos investimentos de capital por negócio, a divisão de soluções de minério de ferro ficou em US$ 3,9 bilhões, contra de US$ 3,5 a US$ 4 bilhões estimados. E, por fim, as expectativas para metais para transição energética ficaram em US$ 2 bilhões, ante os US$ 2,5 a US$ 3 bilhões anteriormente projetados.

Os resultados da Vale (BOV:VALE3) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2024 foram divulgados no dia 19/02/2025.

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Pontos que chamaram atenção nos resultados da Vale no quarto trimestre e animaram os investidores no pregão desta quinta-feira (19), a distribuição de dividendos extraordinários e o programa de recompra de ações estão diretamente ligados aos limites de dívida líquida da companhia e vão ser calibrados de acordo com a performance desse indicador junto ao fluxo de caixa.

Marcelo Bacci, em sua primeira coletiva de imprensa sobre resultados como CFO da Vale, na sede da empresa, na capital fluminense, explicou que a mineradora tem a meta de manter a dívida líquida expandida entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões. Hoje, essa cifra está em R$ 16,5 bilhões, com a perspectiva de se manter nesse patamar.

“Temos uma perspectiva muito favorável de ficar dentro desse limite hoje, mas temos um fator que não controlamos, que é o preço do minério de ferro”, disse Bacci. “É essa métrica[a dívida líquida expandida] que determina recompra e pagamento de dividendo acima do mínimo”, complementou.

O executivo diz que o programa de recompra de 120 milhões de ações em 18 meses foi feito para “garantir que a gente opere nesse programa, a depender do que acontece com nossa geração de fluxo de caixa”.

“Iremos continuar monitorando isso e, se houver oportunidades, vamos começar a operar o programa de recompras”, complementou.

Marcelo Bacci disse ainda que a empresa vai continuar com a mesma política de retorno de caixa para os acionistas. Ele acredita que mesmo com dividendos adicionais, a dívida líquida expandida da mineradora vai se manter em níveis similares aos atuais, dado o fato de que houve uma redução da previsão de capex (investimentos) para este ano.

VISÃO DO MERCADO

A Vale divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24) na noite da última quarta-feira (19), com a divulgação de um prejuízo atribuível a acionistas de US$ 694 milhões.

O resultado negativo ocorreu principalmente devido a baixas contábeis em ativos do Canadá, uma vez que houve o impacto do reconhecimento da redução ao valor recuperável de US$ 1,4 bilhão relacionada às operações de níquel de Thompson e de US$540 milhões relacionados ao projeto de Extensão da Mina de Voisey’s Bay, após uma revisão abrangente dos ativos da Vale Base Metals (VBM).

Apesar de, à primeira vista, o resultado parecer negativo por conta do prejuízo, analistas destacaram pontos positivos em outras linhas de resultados, além da remuneração aos acionistas. Com isso, por volta das 8h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira, os ADRs (recibo de ações negociado nos EUA) subiam cerca de 2,5% no pré-market da Bolsa de Nova York, já indicando um dia de ganhos no mercado brasileiro. Isso se confirmou e VALE3 registrava ganhos de 1,99%, a R$ 56,80, às 10h33 (horário de Brasília) desta quinta, também por conta da alta do minério no mercado internacional.

Em relatório, a XP Investimentos ressaltou que o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) proforma ajustado de US$ 4,1 bilhões. O número foi 5% abaixo da projeção da XP e 1% acima do consenso.

Com os números operacionais já reportados, a XP Investimentos ressalta o desempenho de custos da Vale como destaque do resultado, com C1 (custo da mina ao porto)/t (tonelada) em US$ 18,8/t (-6% versus a projeção da XP, -10% ano a ano e -9% na base trimestral) atingindo o limite inferior de seu guidance de produção de US$ 21,50-23,0/t para 2024 (com custos de produção C1 de US$ 17,9/t no 4T24 também sugerindo um desempenho positivo no 1T25).

Também para o Itaú BBA, os números foram positivos, sendo 6% acima da projeção para o Ebitda. “A superação em relação à nossa estimativa deveu-se principalmente a custos menores do que o esperado”, reforça o banco.

A visão é que o desempenho da Vale no setor de minério de ferro foi positivo, embora o Ebitda tenha mostrado uma queda em relação ao ano anterior. Os analistas de mercado apontam que a companhia conseguiu melhorar sua eficiência operacional e reduzir custos, o que deve aumentar sua competitividade ao longo de 2025. No setor de metais básicos, a Vale reportou um Ebitda de US$ 541 milhões, com resultados melhores em cobre, embora a divisão de níquel tenha enfrentado desafios.

Os analistas do Goldman Sachs e da XP Investimentos destacaram a importância da estratégia de alocação de capital da Vale, que agora inclui um foco renovado em dividendos e recompra de ações. A empresa também está atenta às condições do mercado, especialmente em relação à demanda por cobre, que pode se beneficiar de uma recuperação na atividade econômica, especialmente na China.

A Vale anunciou: i) uma redução da orientação de capex de 2025 para US$ 5,9 bilhões, de US$ 6,5 bilhões antes; ii) a abertura de um novo programa de recompra de 120 milhões de ações (3% das ações em circulação); e iii) cerca de US$ 2 bilhões em dividendos, incluindo US$ 500 milhões em pagamentos extraordinários.

Na visão da XP, o ajuste para baixo do capex reflete parcialmente um real depreciado (suposição da empresa de R$ 5,70 versus R$ 5,50 anteriormente).

“Com a maioria dos balanços da empresa já concluídos, acreditamos que o desempenho de custo de produção da Vale e sua flexibilidade de portfólio (com as vendas de produtos de maior valor agregado) aumentarão a competitividade da empresa ao longo de 2025. Dito isso, embora reiteramos nossa recomendação neutra pelo upside limitado, vemos uma assimetria positiva para as ações aos preços atuais da VALE3“, aponta a XP. O Morgan Stanley tem recomendação similar (equalweight, exposição em linha com a média do mercado) para os ADRs (recibo de ações negociados nos EUA) para a mineradora.

O Itaú BBA e o Bradesco BBI, por sua vez, possuem recomendação outperform (desempenho acima da média, equivalente à compra). O BBI apontou esperar uma reação positiva do mercado a esses resultados/anúncios, com os investidores devendo acolher a orientação de Capex mais baixa e o dividendo extraordinário junto com o programa de recompra renovado. “Isso confirma nossa visão de uma alta probabilidade de um dividendo extraordinário em 2025. Também destacamos que o dividendo extraordinário ressalta a confiança da administração na melhora do momento operacional da Vale e reforça a remuneração dos acionistas como um foco principal”, avalia.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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