INSS suspende novos consignados de quatro instituições financeiras

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou a suspensão cautelar de novas averbações de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas, afetando quatro instituições financeiras: Banco Inter (BOV:BIDI11), Paraná Banco (BOV:PRBC4), Facta Financeira e Cobuccio Sociedade de Crédito Direto. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e reflete o endurecimento da fiscalização do órgão sobre o cumprimento das regras de crédito consignado.

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De acordo com os despachos oficiais, as suspensões foram motivadas pelo “descumprimento dos Acordos de Cooperação Técnica” firmados entre as instituições e o INSS. O órgão destacou que as decisões são essenciais para “cessar as irregularidades e salvaguardar o interesse público, até a conclusão definitiva dos processos de apuração”.

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A medida é parte de uma série de ações recentes do INSS para coibir práticas irregulares na concessão de consignados. Na semana passada, o Banco Master também foi impedido de conceder crédito a aposentados e pensionistas, após o recebimento de um “volume expressivo” de reclamações sobre irregularidades nas operações.

Do ponto de vista de mercado, a suspensão tende a gerar impactos pontuais nas ações das instituições listadas na bolsa de valores, especialmente para Banco Inter (BOV:BIDI11), que possui forte atuação no segmento de crédito pessoal. Investidores podem reagir negativamente à notícia, avaliando riscos reputacionais e potenciais perdas de receita no curto prazo.

No contexto mais amplo do mercado financeiro, a decisão do INSS reforça a necessidade de maior governança e transparência nas operações de crédito voltadas ao público aposentado. Esse movimento tende a aumentar a cautela dos investidores no setor bancário, especialmente em relação a empresas focadas em crédito consignado.

Em meio à atenção do mercado, o cenário regulatório mais rígido pode gerar volatilidade temporária nas cotações de bancos médios e instituições financeiras digitais. A notícia reforça a importância de monitorar a evolução das investigações e seus efeitos no comportamento do crédito e na confiança dos investidores.

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