
Entre as ações que compõem o Small Caps (BOV:SMLL), 73 ações subiram 26 caíram na última semana, entre 27 e 31 de outubro. Kepler Weber (BOV:KEPL3) +25% e Hypera (BOV:HYPE3) +12,64% foram destaques do Momento B3 ADVFN.
A semana entre 27 e 31 de outubro foi de forte oscilação para as small caps listadas na B3, com variação média positiva de 2,18%. Das 100 ações que compõem o universo monitorado, 73 registraram ganhos, impulsionadas por balanços sólidos e movimentos estratégicos, enquanto 26 fecharam em baixa, refletindo realização de lucros e preocupações setoriais. Os destaques positivos vieram de setores industriais e de recuperação, enquanto as quedas concentraram-se em transporte e energia.
As cinco maiores altas foram lideradas pela Recrusul ON (BOV:RCSL3), com impressionantes 29,75%, empresa do setor industrial especializada em fabricação de equipamentos frigoríficos e soluções para refrigeração comercial, como freezers e expositores para redes de supermercados. Em seguida, Recrusul PN (BOV:RCSL4) subiu 29,30%, Kepler Weber (BOV:KEPL3) avançou 25,00% – referência em armazenagem de grãos com silos, secadores e transportadores para o agronegócio –, Multilaser (BOV:MLAS3) ganhou 22,68%, atuante em eletrônicos de consumo com linhas de smartphones, tablets e acessórios, e Ferbasa (BOV:FESA4) valorizou 19,21%, produtora de ferroligas e ligas de cromo para a siderurgia. Esses movimentos foram impulsionados por expectativas de recuperação operacional e anúncios de proventos.
Já as maiores baixas foram encabeçadas pela Marcopolo PN (BOV:POMO4), com queda de 10,75%, fabricante de ônibus urbanos, rodoviários e micro-ônibus, impactada por margens pressionadas no 3T25. Plano & Plano (BOV:PLPL3) caiu 6,39%, incorporadora focada em imóveis residenciais de baixa renda com projetos no modelo Minha Casa Minha Vida; Auren Energia (BOV:AURE3) recuou 5,67%, geradora de energia renovável com portfólio eólico e solar; São Martinho (BOV:SMTO3) perdeu 5,28%, uma das maiores usinas de cana-de-açúcar com produção de etanol, açúcar e bioenergia; e Hidrovias do Brasil (BOV:HBSA3) desvalorizou 5,12%, operadora logística fluvial com terminais e transporte de grãos e minérios. As quedas refletiram ajustes pós-balanços e volatilidade em commodities.
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Destaques Semanais do Momento B3
Entre as small caps que figuraram nos holofotes do Momento B3, as maiores altas foram da Kepler Weber (BOV:KEPL3), com 25,00%, impulsionada pelo balanço do 3T25 que, apesar de lucro líquido de R$ 51,6 milhões (queda de 13,5% ano contra ano), mostrou resiliência operacional e aprovação de JCP de R$ 213 milhões pela controladora Ferbasa, reforçando atratividade para yield; Hypera (BOV:HYPE3) subiu 12,64% após lucro de R$ 453,9 milhões no trimestre (alta de 22,6%), superando estimativas e destacando força em medicamentos genéricos e de marca como Benegrip e Engov. 3Tentos (BOV:TTEN3) avançou 11,57% com anúncio de base de distribuição de combustíveis em Vera (MT), integrada à usina de biodiesel, projetando 360 milhões de litros/ano a partir de 2027. EZTEC (BOV:EZTC3) ganhou 11,55% sem eventos específicos, mas beneficiada por otimismo no setor imobiliário; e Oncoclínicas (BOV:ONCO3) valorizou 5,80% com venda de debêntures por R$ 111,2 milhões, fortalecendo caixa para expansão oncológica.
Por outro lado, as maiores baixas entre os destaques do Momento B3 incluíram Marcopolo (BOV:POMO4), com -10,75%, apesar de receita líquida de R$ 2,505 bilhões no 3T25 (alta de 8,2%), o lucro caiu 1,8% e a margem Ebitda recuou 3,3 pontos percentuais, gerando realização. Braskem PNA (BOV:BRKM5) caiu 3,29% com ação civil pública em Maceió pedindo R$ 1,7 bilhão em indenizações por afundamento de solo, elevando incertezas. Raízen PN (BOV:RAIZ4) perdeu 2,08% após rebaixamento de rating pela Fitch para BBB- devido a alavancagem. Brava Energia (BOV:BRAV3) recuou 1,60% com entrada do JPMorgan a 5,15% do capital, vista como neutra. Já a Log Commercial (BOV:LOGG3) subiu 4,48% na semana, mas o memorando de venda de ativos por R$ 364 milhões e dividendos de R$ 26,4 milhões não compensaram volatilidade setorial em algumas sessões.
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Resumo dos eventos corporativos da semana
- 3Tentos (BOV:TTEN3) anunciou parceria com Ipiranga para base de distribuição de combustíveis em Vera (MT), com operação em 2027 e capacidade de 360 milhões de litros/ano, integrado à usina de biodiesel; variação semanal +11,57%, com o projeto estratégico impulsionando otimismo sobre diversificação e crescimento futuro no Centro-Oeste.
- Braskem PNA (BOV:BRKM5) tomou conhecimento de ação civil pública em Maceió solicitando realocação de 3.169 moradias e R$ 1,7 bilhão em indenizações por afundamento de solo; variação -3,29%, com o evento gerando preocupações sobre provisões adicionais e impacto no caixa.
- Brava Energia (BOV:BRAV3) recebeu notificação do JPMorgan sobre aquisição de 5,15% do capital; variação -1,60%, movimento visto como neutro, sem catalisador positivo suficiente para contrabalançar realização no setor de óleo junior.
- Ferbasa (BOV:FESA4) aprovou JCP de R$ 213 milhões em duas parcelas (R$ 73 milhões em 05/12/2025 e R$ 140 milhões em 12/06/2026), com IRRF de 15%; variação +19,21%, proventos atraentes elevaram yield e atraíram caçadores de dividendos no setor de ferroligas.
- Hypera (BOV:HYPE3) reportou lucro líquido de R$ 453,9 milhões no 3T25 (+22,6% a/a), superando consenso em 10%, com força em portfólio de medicamentos; variação +12,64%, balanço robusto reforçou confiança em crescimento sustentável no setor farmacêutico.
- Intelbras (BOV:INTB3) anunciou lucro de R$ 147,9 milhões no 3T25 (+14,3% a/a), impulsionado por menor carga tributária; variação +3,37%, resultado positivo, mas ganho moderado reflete já precificado no preço.
- Kepler Weber (BOV:KEPL3) divulgou lucro de R$ 51,6 milhões no 3T25 (-13,5% a/a), Ebitda de R$ 73,6 milhões (-20,8%) e receita de R$ 423,3 milhões (-3,6%); variação +25,00%, apesar dos recuos, resiliência operacional e JCP da controladora Ferbasa catalisaram forte alta, superando expectativas negativas.
- Log Commercial (BOV:LOGG3) assinou memorando não vinculante para venda de três galpões (Natal, Jundiaí, Ribeirão Preto) por R$ 364 milhões e aprovou dividendos de R$ 26,4 milhões (R$ 0,3037/ação); variação +4,48%, desinvestimentos e proventos sinalizaram eficiência de capital, sustentando alta moderada.
- Marcopolo PN (BOV:POMO4) reportou lucro de R$ 329,6 milhões no 3T25 (-1,8% a/a), Ebitda de R$ 419,8 milhões com margem de 16,8% (-3,3 p.p.), mas receita +8,2% para R$ 2,505 bilhões via exportações; variação -10,75%, margens pressionadas e realização pós-balanço dominaram, ofuscando crescimento de topo.
- Oncoclínicas (BOV:ONCO3) vendeu debêntures em tesouraria por R$ 111,2 milhões líquidos para reforço de caixa; variação +5,80%, operação fortaleceu liquidez para expansão em tratamentos oncológicos, gerando apetite por crescimento.
- Raízen PN (BOV:RAIZ4) sofreu rebaixamento de rating pela Fitch para ‘BBB-’ em IDRs de longo prazo; variação -2,08%, downgrade destacou alavancagem elevada, pesando sobre percepção de risco no setor de biocombustíveis.
- Tupy (BOV:TUPY3) foi alvo de revisão negativa pela XP, com preço-alvo reduzido de R$ 20 para R$ 15 (neutro); variação -1,59%, corte nas projeções refletiu acumulado de -45% no ano, ampliando pressão vendedora no setor de fundidos.
Índices Setoriais do Mercado Bovespa
Na semana de 27 a 31 de outubro de 2025, dos 26 principais índices setoriais da B3, 25 encerraram o período em alta, apenas um registrou queda — o Índice de Fundos de Investimento Imobiliário – Liquidez (BOV:IFIX), com recuo de 0,71% — e nenhum permaneceu estável. Os maiores avanços foram observados no Índice do Setor Agrofinanceiro (BOV:AGFS), com alta de 3,95%; no Índice de Consumo (BOV:ICON), que subiu 3,94%; no Índice de Materiais Básicos (BOV:IMAT), com valorização de 3,89%; no Índice de BDRs Não Patrocinados (BOV:BDRX), que avançou 3,35%; e no Índice de Governança Corporativa Diferenciada (BOV:IGNM), com ganho de 3,16%. O principal indicador da bolsa, o Índice Bovespa (BOV:IBOV), teve alta de 2,62%, acompanhado pelo Índice de Utilidade Pública (BOV:UTIL), que subiu 2,50%; pelo Índice de Energia Elétrica (BOV:IEEX), com avanço de 1,88%; e pelo Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (BOV:IFIX), que registrou valorização de 0,72%.
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