Resultados, dividendos e aquisições marcaram a semana de 27 a 31 de Outubro no Mercado Bovespa. Confira o resumo completo do Momento B3 ADVFN e veja quem brilhou — e quem decepcionou — entre as ações mais negociadas.
A última semana de outubro foi movimentada para os investidores que acompanham de perto os destaques corporativos da bolsa de valores brasileira (B3). Entre balanços trimestrais, aquisições estratégicas e decisões societárias relevantes, empresas de diferentes setores movimentaram o noticiário e influenciaram o sentimento do mercado. Todos os fatos foram acompanhados em tempo real pelo Momento B3 ADVFN, que consolidou os principais acontecimentos entre os dias 27 e 31 de outubro de 2025.
Logo no início da semana, a Copel (BOV:CPLE6) convocou uma assembleia especial de acionistas preferencialistas (AGESP PN) para ratificar a conversão mandatória de ações, movimento importante dentro do processo de reestruturação societária da companhia. No mesmo dia, o Grupo Mateus (BOV:GMAT3) inaugurou mais uma unidade de atacarejo no Ceará, reforçando sua presença na região Nordeste. Já a Raízen (BOV:RAIZ4) foi destaque negativo após a Fitch rebaixar seus ratings de crédito de longo prazo, refletindo maior cautela em relação à alavancagem e ao ambiente macroeconômico do setor de energia.
Entre os destaques de terça-feira, 3tentos (BOV:TTEN3) anunciou uma parceria com a Ipiranga para construir uma base de distribuição de combustíveis no Mato Grosso, ampliando a integração de suas operações de biocombustíveis. Já a Azevedo & Travassos (BOV:AZEV4) celebrou um contrato bilionário com a Petrobras (BOV:PETR3) por meio da controlada Heftos Óleo & Gás, consolidando sua recuperação operacional. A Equatorial Energia (BOV:EQTL3) e a Neoenergia (BOV:NEOE3) também divulgaram avanços sólidos em geração e lucro líquido, enquanto a Oncoclínicas (BOV:ONCO3) reforçou seu caixa com a venda de debêntures.
Ainda na mesma sessão, a Petrobras (BOV:PETR3) ganhou espaço com declarações otimistas da presidente Magda Chambriard sobre o potencial de produção recorde no campo de Búzios, no pré-sal, e o avanço da Margem Equatorial. A petroleira Brava Energia (BOV:BRAV3) também esteve em destaque ao ter o banco JPMorgan Chase declarado como novo acionista relevante, detendo mais de 5% do capital social da companhia. No mercado de alimentos, MBRF (BOV:MBRF3) disparou 15,13% após anunciar a expansão internacional da marca Sadia Halal.
A quarta-feira foi marcada por anúncios estratégicos de grandes companhias. A Axia Energia (BOV:ELET3), novo nome da antiga Eletrobras, concluiu a compra da totalidade da Tijoá Energia, ampliando sua presença no setor hidrelétrico. A Fleury (BOV:FLRY3) adquiriu o Laboratório São Lucas por R$ 34 milhões, expandindo sua atuação no interior paulista, enquanto a Hypera Pharma (BOV:HYPE3) reportou lucro líquido de R$ 453,9 milhões no trimestre, superando as estimativas de mercado. Já a Intelbras (BOV:INTB3) apresentou crescimento de 14,3% no lucro, impulsionado pelo bom desempenho operacional.
Outro destaque da quarta-feira foi a PRIO (BOV:PRIO3), que aprovou um aumento de capital de R$ 2 bilhões sem emissão de novas ações, demonstrando robustez financeira. No setor bancário, o Santander Brasil (BOV:SANB11) reportou lucro gerencial de R$ 4 bilhões no terceiro trimestre, superando expectativas. Já a Profarma (BOV:PFRM3) anunciou a distribuição de R$ 79 milhões em dividendos, sinalizando compromisso com retorno ao acionista, mesmo em um cenário competitivo no setor farmacêutico.
Na quinta-feira, os resultados da Ambev (BOV:ABEV3) surpreenderam positivamente o mercado: lucro líquido de R$ 4,86 bilhões, alta de 36,4% na base anual. O bom desempenho levou o papel a subir 3,7% na semana. Em contrapartida, a Ambipar (BOV:AMBP3) teve a recuperação judicial aprovada, o que pressionou suas ações. Entre os bancos, o Bradesco (BOV:BBDC4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões, alta de 18,8% ante o ano anterior, enquanto a Caixa Seguridade (BOV:CXSE3) anunciou mudança na presidência, com Gustavo Portela assumindo o comando.
Outros movimentos importantes incluíram a recompra de ações da Panvel (BOV:PNVL3), o lucro robusto da ISA Energia (BOV:ISAE4) e a divulgação dos resultados da Kepler Weber (BOV:KEPL3), que registrou leve retração nos lucros devido à menor demanda no agronegócio. A Motiva (BOV:MOTV3), nova marca da antiga CCR, mostrou alta de 22% no lucro líquido ajustado, reforçando sua fase de expansão no setor de concessões. Já a Multiplan (BOV:MULT3) e a LOG CP (BOV:LOGG3) anunciaram novos investimentos e distribuição de dividendos, mantendo o setor imobiliário aquecido.
Encerrando a semana, a sexta-feira foi marcada por novas divulgações e reações corporativas. A Azul (BOV:AZUL4) apresentou Ebitda ajustado de R$ 613,8 milhões em setembro, demonstrando eficiência operacional mesmo durante o processo de recuperação judicial. A Gerdau (BOV:GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (BOV:GOAU4) também reportaram lucros bilionários no trimestre, ainda que sob impacto de margens menores, enquanto a Marcopolo (BOV:POMO4) mostrou leve recuo de 1,8% no lucro líquido. Já a Irani (BOV:RANI3) reportou crescimento de 5,3% no resultado, sustentado pela resiliência do setor de embalagens.
Outras empresas encerraram a semana com anúncios relevantes: a Neoenergia (BOV:NEOE3) teve sua estrutura acionária alterada após a Iberdrola adquirir participação total na companhia; a Cosan (BOV:CSAN3) recebeu aprovação do Cade em novas subscrições de ações; e a CPFL Energia (BOV:CPFE3) venceu lote importante no leilão da Aneel, consolidando sua posição entre as líderes do setor de transmissão.
No acumulado da semana, as ações da Ambev (BOV:ABEV3) e Bradesco (BOV:BBDC4) fecharam em alta, impulsionadas pelos resultados sólidos, enquanto Ambipar (BOV:AMBP3) e Raízen (BOV:RAIZ4) recuaram após eventos que geraram incerteza. Já Petrobras (BOV:PETR3) e Vale (BOV:VALE3) encerraram a semana estáveis, com o mercado digerindo perspectivas mistas para o petróleo e o minério de ferro.
Com tantos eventos corporativos relevantes, a semana reforçou a importância de acompanhar diariamente os movimentos das companhias listadas na bolsa de valores brasileira. Para não perder nenhuma atualização sobre balanços, dividendos, aquisições e reestruturações, acesse diariamente o Momento B3 da ADVFN.
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