
Usiminas (BOV:USIM5) +13,10%, Hypera (BOV:HYPE3) +12,64% e Cogna (BOV:COGN3) +9,97% foram as principais responsáveis pela valorização de 2,62% do Ibovespa (BOV:IBOV) entre 27 e 31 de outubro, com o setor siderúrgico contribuindo com cerca de 0,45% farmacêutico 0,28% e educação 0,22% para o índice.
A semana de 27 a 31 de outubro de 2025 foi marcada por uma forte recuperação cíclica no Ibovespa (BOV:IBOV), que avançou 2,62% com 60 das 82 ações componentes em alta. O movimento foi liderado pelo setor de materiais básicos, impulsionado pela retomada da demanda por aço e pela alta das commodities metálicas, além de resultados corporativos acima do esperado em farmacêuticas e educação.
A Usiminas (BOV:USIM5), do setor siderúrgico e uma das maiores produtoras de aços planos do Brasil, registrou a maior alta semanal com 13,10%, beneficiada pela combinação de preços mais firmes do minério de ferro, redução de estoques no mercado interno e expectativas de maior demanda da indústria automotiva e de linha branca. O papel contribuiu diretamente com cerca de 0,45 ponto percentual para o ganho do Ibovespa (BOV:IBOV).
No setor farmacêutico, a Hypera (BOV:HYPE3), detentora de marcas como Benegrip e Eparema, subiu 12,64% após reportar lucro líquido de R$ 453,9 milhões no 3T25, alta de 22,6% ano contra ano e 10% acima do consenso. A eficiência operacional e o crescimento em medicamentos isentos de prescrição (MIPs) foram os principais drivers, adicionando aproximadamente 0,28 ponto percentual ao índice.
A Cogna (BOV:COGN3), gigante da educação superior com marcas como Kroton e Vasta, avançou 9,97%, refletindo a retomada do ensino presencial, aumento de matrículas no FIES e melhora na inadimplência. O papel foi o terceiro maior impacto positivo, com cerca de 0,22 ponto percentual no Ibovespa (BOV:IBOV).
Outras altas expressivas vieram do setor de turismo e varejo, com a CVC Brasil (BOV:CVCB3) ganhando 9,36% em meio à recuperação do setor de viagens e pacotes internacionais, e Yduq3 (BOV:YDUQ3), da Estácio, subindo 8,14% com bons números de captação de alunos. O Santander Brasil (BOV:SANB11) avançou 8,51% após lucro gerencial de R$ 4 bilhões no 3T25, superando projeções.
No setor siderúrgico, a CSN (BOV:CSNA3) subiu 7,15%, enquanto CSN Mineração (BOV:CMIN3) ganhou 3,74% e Gerdau (BOV:GGBR4) 3,50%, todas beneficiadas pela alta do minério e pela perspectiva de maior consumo de aço na construção civil. A Bradespar (BOV:BRAP4), holding ligada à Vale, avançou 5,73%.
Empresas de varejo alimentar também se destacaram: Pão de Açúcar (BOV:PCAR3) subiu 6,84% com reestruturação de lojas e foco em e-commerce, Sendas (BOV:ASAI3) ganhou 5,13% e Magazine Luiza (BOV:MGLU3) 4,85%, refletindo melhora no consumo e redução de estoques. Natura (BOV:NATU3) avançou 6,12% com crescimento em vendas diretas.
No setor de construção, MRV (BOV:MRVE3) subiu 6,63%, Direcional (BOV:DIRR3) 5,26% e Cury (BOV:CURY3) 4,23%, impulsionadas por lançamentos no programa Minha Casa Minha Vida e juros mais baixos para financiamento imobiliário. A Eneva (BOV:ENEV3) ganhou 5,90% com avanços em projetos de gás natural.
A Vale (BOV:VALE3), maior peso do índice, subiu 5,34% após lucro de US$ 2,68 bilhões no 3T25 e meta de retomar liderança global em minério, contribuindo com cerca de 0,65 ponto percentual ao Ibovespa (BOV:IBOV). Ambev (BOV:ABEV3) avançou 4,35% com lucro de R$ 4,86 bilhões e recompra de ações.
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Análise Técnica da Usiminas (BOV:USIM5): Perspectivas para a Próxima Semana
A Usiminas (BOV:USIM5) encerrou a semana em forte alta, com o preço saltando de R$ 4,93 em 24 de outubro para R$ 5,67 em 31 de outubro, configurando um rompimento da resistência em R$ 5,63. O volume negociado explodiu para 39,6 milhões de ações em 27 de outubro, sinalizando entrada agressiva de capital institucional. A média móvel simples de 21 períodos confirma tendência de alta, enquanto o MACD permanece neutro, mas com histograma positivo. O estocástico da USIM5 está em zona de sobrecompra, sugerindo possível realização de lucros curta, mas o HILO e o Parabólico SAR indicam compra.
Usiminas (BOV:USIM5) apresenta suporte imediato em R$ 5,34 e resistências em R$ 5,82 e R$ 6,25. Para a próxima semana, espera-se continuidade altista se mantiver acima de R$ 5,50, com alvo em R$ 6,25, gerando um upside de 10%. Caso USIM5 perca o suporte em R$ 5,34, pode corrigir até R$ 4,56.
Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.
Aviso ao Investidor! A análise técnica apresentada neste artigo é exclusivamente para fins informativos e educacionais, com base em dados extraídos da ferramenta Scanner ADVFN. Não constitui recomendação ou oferta de compra ou venda de qualquer ativo financeiro. Investimentos envolvem riscos, e decisões devem ser tomadas com base em avaliação própria ou consulta a profissionais financeiros qualificados. A ADVFN e os autores não se responsabilizam por perdas, danos (diretos, indiretos ou incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes do uso destas informações. O desempenho passado não garante resultados futuros. Invista com cautela e responsabilidade.
Índices Setoriais da B3 com Alta na Semana
Dos 26 índices setoriais da B3, 25 encerraram a semana em alta, com destaque para o Índice do Setor Agrofinanceiro (BOV:AGFS), que avançou 3,95%, impulsionado pelo desempenho da SLC Agrícola (BOV:SLCE3), que subiu 1,83%. O Índice de Consumo (BOV:ICON) teve alta de 3,94%, puxado por Ambev (BOV:ABEV3), com valorização de 4,35%, e Magazine Luiza (BOV:MGLU3), que saltou 4,85%. Já o Índice de Materiais Básicos (BOV:IMAT) cresceu 3,89%, liderado por Usiminas (BOV:USIM5) com expressivos 13,10%, além de Vale (BOV:VALE3) +5,34% e CSN (BOV:CSNA3) +7,15%.
Outros destaques positivos incluem o Índice de BDRs Não Patrocinados (BOV:BDRX), com alta de 3,35%; o Índice de Governança Corporativa Diferenciada (BOV:IGNM), que subiu 3,16%; e o Índice do Setor Industrial (BOV:INDX), com ganho de 3,00%, impulsionado por Motiva (BOV:MOTV3) +4,31% e Embraer (BOV:EMBR3) +0,85%.
Entre os demais avanços relevantes estão: o Índice Bovesta de Fornecedores (BOV:IVBX) +2,93%; o Índice Financeiro (BOV:IFNC) +2,88%, com destaque para Santander (BOV:SANB11) +8,51%; o Índice de Small Caps (BOV:SMLL) +2,85%; o Índice de Carbono Eficiente (BOV:ICO2) +2,84%; e o Índice Imobiliário (BOV:IMOB) +2,81%, puxado por MRV (BOV:MRVE3) +6,63%.
Também registraram ganhos o Índice de Dividendos (BOV:IDIV) +2,74%; o Índice de Governança Corporativa (BOV:IGCX) +2,64%; o Índice Bovespa (BOV:IBOV) +2,62%; o Índice Amplo do Mercado Brasileiro (BOV:IBRA) +2,59%; o Índice GPTW B3 (BOV:GPTW) +2,58%; o Índice de Governança Corporativa para Negociação (BOV:IGCT) +2,57%; o Índice Brasil 100 (BOV:IBXX) +2,56%; o Índice Mid Large Cap (BOV:MLCX) +2,55%; o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (BOV:ITAG) +2,52%; o Índice Brasil 50 (BOV:IBXL) +2,50%; o Índice de Utilidade Pública (BOV:UTIL) +2,50%; o Índice de Energia Elétrica (BOV:IEEX) +1,88%, com Eletrobras (BOV:ELET6) em alta de 3,46%; e o Índice de Fundos Imobiliários (BOV:IFIX), que subiu 0,72%.
A única queda da semana foi registrada pelo Índice de Fundos Imobiliários com Liquidez (BOV:IFIL), que recuou 0,71%.
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