[quote=andremarafon - Post #247 - 08/Fev/2019 17:18]Paciência e racionalidade eis o segredo do investidor. Sempre lembrar quais os cálculos que foram feitos antes de comprar o papel, quais indicadores fundamentalistas foram usados, quais comparação, o que a empresa vai entregar no futuro? mantendo-se isso sempre a vista na queda compra-se mais. A subscrição deve ficar na casa de 150M o que não é ruim. Para os projetos de 2019 os recursos já existem (acho que para 130 m m2 de abl). Na conferência eles já falaram que buscarão outras fontes de recursos com boas taxas x retorno. Só ac...
[quote=andremarafon - Post #247 - 08/Fev/2019 17:18]Paciência e racionalidade eis o segredo do investidor. Sempre lembrar quais os cálculos que foram feitos antes de comprar o papel, quais indicadores fundamentalistas foram usados, quais comparação, o que a empresa vai entregar no futuro? mantendo-se isso sempre a vista na queda compra-se mais. A subscrição deve ficar na casa de 150M o que não é ruim. Para os projetos de 2019 os recursos já existem (acho que para 130 m m2 de abl). Na conferência eles já falaram que buscarão outras fontes de recursos com boas taxas x retorno. Só acho que eles erraram o timing, poderiam ter deixado o mercado se acomodar antes de lançar a subscrição nos 22; assim poderiam ter feito a subscrição num valor menor, sem stress.[/quote]Fiz uma contas de padeiro, supondo a capitalização míninma de R$ 100 milhões e o aumento da base acionária decorrente. Nestas condições, para justificar um preço na faixa dos R$ 24,00 e consixderando um horizonte de 5 anos de crescimento, seria necessário garantir uma taxa real de crescimento do FFO de aprox 25%. 25% em 5 anos corresponde a um crescimento total de 205% nos 5 anos. O 1o. destes 5 anos não é problema. Eu ficaria surpreso se não emplacar 40%. Em consequência, o FFO teria que crescer numa média anual de aprox, 21,5% nos últimos 4 anos. Aí é que a porca torce o rabo! Para manter as taxas chinesas necessárias de crescimento, é necessário capex. Se não houver capex, as taxas de crescimento vão diminuir. Se o capex é provido via endividamento adicional, as taxas de crescimento serão impactadas pelo serviço deste endividamento. Conclui-se que em algum momento, um aumento de capital será necessário. Ocorre que, se não estou enganado, há um artigo na lei das empresas que veda um novo aumento de capital via subscrição se o processo anterior não atingiu pelo menos 75% do aumento pretendido. Não sei se o artigo se aplica e, em caso afirmativo, como seria? Há, ainda, o estatuto que limita a 30% a participação na empresa (de outra forma uma OPA seroa obrigatória) e como a questão poderá ser acomodada diante do aumento de participação dos Menin neste processo mal sucedido.Hoje, só os Menin têm direitos de subscrição das sobras. O que poderia "salvar" a situação seria:a) os Menin terem achado terceiros (ainda não acionistas da empresa) interessados em ficar com uma parte substancial (os Menin poderiam transferir direitos à subscrição sem custos); oub) os Menin subscreverem além do saldo necessário para completar os R$ 100 milhões prometidos, nem que para isto necessitem um empréstimo bancário; o custo deste empréstimo não seria muito alto e, muito provavelmente, com o FFO crescendo a taxas robustas turbinadas pelos investimentos necessários, os preços reagiriam e logo (1 ano?) estariam acima dos R$ 22,00, permitindo a desova de volta ao mercado.
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