[quote=Gusmaran]A Ativa retirou a TGMA3 da carteira - mas manteve como opção de COMPRA - em função de seu upside de 19% no mês de agosto. Sou contra essa história de ficar comprando num mês e vendendo no outro. Uma hora, a casa cai, a ação sobe pra kct e já não se pode mais comprar a mesma quantidade de ações.
Nas atuais condições (lucros crescentes) eu não tenho condição emocional de vender as minhas TGMAs, pois toda vez que pego a estrada pra Balneário Camboriú, fico vendo se as cegonheiras são da Tegma..Me considero SÓCIO das carretas, hehehe...
E olha, que quem ouvi...
[quote=Gusmaran]A Ativa retirou a TGMA3 da carteira - mas manteve como opção de COMPRA - em função de seu upside de 19% no mês de agosto. Sou contra essa história de ficar comprando num mês e vendendo no outro. Uma hora, a casa cai, a ação sobe pra kct e já não se pode mais comprar a mesma quantidade de ações.
Nas atuais condições (lucros crescentes) eu não tenho condição emocional de vender as minhas TGMAs, pois toda vez que pego a estrada pra Balneário Camboriú, fico vendo se as cegonheiras são da Tegma..Me considero SÓCIO das carretas, hehehe...
E olha, que quem ouviu o webcast, pode ser que venha alguma aquisição no setor "não-automotivo"...[/quote]Gusmaran, se a empresa é boa, não há razão para vendê-la. Corretoras colocam e tiram as empresas da carteira mensalmente, quinzenalmente ou semanalmente porque elas ganham na corretagem.
TGMA3 hoje é 22,4% da carteira quando a grande parte comprada aconteceu após a divulgação do 1T09 quando os preços estavam entre 8,80 e 6,60 (com exceção de um pequeno lote que comprei a 11,60 em 20/10/2009). Por coincidência/sorte comecei a comprar TGMA3 no dia do fundo histórico do papel, 05/12/2008, comprando 2 lotes: 1 a 3,66 e outro a 3,51.
Após estudar a empresa, seu desempenho, o modelo de negócio e ver que a venda de carros no mercado interno cresce a uma taxa chinesa de aprox. 10% ano, montei uma boa posição com PM de 4,67 e fiquei aguardando o resultado do 1T09 para ter certeza de que estava fazendo a coisa certa. Quando foi divulgado o resultado do 1T09 com aumento do LL de 63,1% em relação ao mesmo período de 2008, voltei a comprar TGMA3 e, ao mesmo tempo, me desfazer de quase todas Blue Chips que havia comprado antes da crise. Contrariamente ao que eu imaginava, após a divulgação do excelente resultado da empresa, o mercado derrubou o papel 25% de 8,80 até 6,60. Daí, lembrei da regra N1 que está na primeira pág. do livro "O Tao do Warren Buffett":
"O grande segredo para ficar rico é fazer o dinheiro render para vc, e quanto maior o montante inicial melhor o rendimento." Como acreditava que a empresa era uma "jóia da coroa" num segmento com grandes perspectivas de crescimento, fiz as contas de quantas ações eu gostaria de ter comprado no menor preço do papel (3,45) e vi quanto a mais eu teria que gastar para ter aquele mesmo número de ações. Com a queda de 25% do papel após o resultado, acabei comprando mais ações a preços mais descontados incluindo o lote negociado no valor mais baixo de 6,60. Quanto mais o papel caía, adicionava novas OCs com preços cada vez menores. Vai chegar um ano em que a empresa irá gerar um LL anual por ação de 3,45 (mesmo valor da ação vendida mais barata) e se o payout da empresa for o mínimo de 50%, conseguirei viver de dividendos de Tegma.
Houve um momento neste ano em que várias pessoas achavam que o papel estava caro mas resolvi não vender pela excelência da empresa e porque o setor de tranporte e logística normalmente possui um P/L mais elevado. Acho que o mercado precificou rapidamente a empresa mas ainda vejo um grande potencial de evolução dos lucros e consequente valorização das ações. Como nem sempre o mercado é coerente, fico "receoso" de vender um papel de uma empresa excelente e "mais bem precificada futuramente" para comprar um papel de uma empresa "não tão boa", porém, mais barata. Já vi muitas vezes uma ação "mais cara" acabar subindo mais por conta dos melhores resultados enquanto uma ação barata fica no mesmo valor porque a empresa não evolui tanto. Daí vc acaba "perdendo o bonde" para se reposicionar na empresa excelente que vc se desfez. Uma curiosidade ... quantos aqui do fórum que tiveram uma posição boa em Tegma, venderam e conseguiram se reposicionar novamente no papel com uma grande vantagem em ganhos? Acho que o menor valor que o papel caiu este ano foi 11,80 o que não é lá estas pechinchas ... mas será que os que venderam esperavam que TGMA3 fosse subir tanto quanto subiu recentemente? Saí de algumas empresas mais caras e entrei em outras "mais baratas", com melhores índices, e acabei levando ferro (exemplo: BEES3 e MGEL4). Grande verdade é a seguinte ... compramos empresas e não índices fundamentalistas e por isso temos que avaliar o tipo de negócio e a forma com que ele é administrado. Uma empresa um pouco mais cara pode avançar muito mais no LP.
Cada um com sua estratégia ... sigo 100% comprado em ações e não me desfaço das empresas que se mostraram excelentes e que fazem parte dos setores em forte expansão ligados ao mercado interno tais como TGMA3, BGIP4, COCE5, CREM3, ELPL6, EZTC3, GETI3, HBOR3, PINE4 etc. Sei que muitos irão me criticar, mas não existe a menor possibilidade de eu "fatiar a picanha" (vender parte de minha posição) nestas empresas após uma das maiores crises do século e num ambiente doméstico completamente favorável ao Brasil e a estas empresas. Como não pretendo usar no momento o dinheiro investido nestas ações, sigo 100% comprado aguardando o tempo passar para as empresas evoluirem. Ganho o suficiente para ter uma vida bem confortável. Tenho certeza de que muitos daqui esperam que algumas dessas empresas mais comentadas se valorizem algo entre 1000 e 5000% do valor mais baixo, portanto, não faz o menor sentido vender estes papéis agora.
Ao invés de "fatiar a picanha" de empresas que considero excelentes, vendo as empresas cujos resultados vieram incompatíveis com minha expectativa, faço novos aportes de dinheiro e reinvisto os proventos recebidos para comprar outros papéis que se mostrem interessantes ao longo do tempo ou aumento minha posição em uma empresa que considere excelente numa eventual queda ou realização. Enquanto tiver pechinchas disponíveis, vou fazendo novas compras em patamares que acho vantajoso até chegar uma hora em que pararei de comprar. Daí, novos aportes apenas numa eventual queda aonde apareçam pechinchas relativas ao momento. Caso nenhuma pechincha apareça, o dinheiro vai para renda-fixa para utilização futura.
Se o mercado despencar como um todo, não venderei as empresas excelentes a preços de banana e acho que dificilmente os papéis cairão aos patamares de preço medio que eu os comprei. Noto que, assim como CREM3, TGMA3 cai muito pouco pois paga bons dividendos. Com ainda há algumas pechinchas disponíveis, reinvesti todos meus dividendos recebidos e continuo quase que 100% comprado em ações, contrariamente à maioria dos foristas. É uma estratégia para muitos arriscada, mas vamos ver como meu patrimônio evoluirá nos próximos anos. Pegue o gráfico de vários papéis após uma crise e avance alguns anos (de 6 a 10 anos à frente), veja se vc tivesse comprado uma posição expressiva próximo ao fundo histórico do papel. O que teria acontecido com seu investimento? Vc verá que em muitos casos as ações se valorizaram mais de 50 a 100 vezes. Vc sabia que se vc tivesse investido R$ 10.000 em Gerdau em 1999, hoje, depois da crise, vc teria mais de R$ 1.200.000,00? Se vc tivesse investido os mesmos R$ 10.000,00 em 2001 em AVIL3, vc também hoje teria mais de R$ 1,2 milhões.
TGMA3 é minha maior posição na carteira e tão cedo não venderei este papel. Na verdade, como o preço na época que comprei era bem baixo, pensei em comprar quantidade suficiente para viver de dvidendos apenas desta empresa num futuro não muito distante .
Muitos acharam que sem o benefício do IPI, as vendas de veículos iriam despencar e os resultados da empresa iriam minguar, mas os resultados das vendas de veículos continuam melhores e a empresa aumentou a receita com a retomada do setor industrial, exportação, importação e logística de peças. O cancelamento dos contratos menos rentáveis também foi uma decisão correta da empresa para acarretar num aumento do LL em 72%.
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