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Produção Industrial Brasileira em Dezembro de 2017

Em dezembro de 2017, a produção industrial nacional mostrou expansão de 2,8% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, quarto resultado positivo seguido e acumulando nesse período ganho de 4,2%. Vale destacar que o avanço verificado nesse mês foi o mais intenso desde junho de 2013 (3,5%). Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou crescimento de 4,3% em dezembro de 2017, oitava taxa positiva consecutiva, mas menos acentuada do que as observadas em outubro (5,5%) e novembro (4,7%) últimos. Assim, os índices do setor industrial foram positivos tanto para o fechamento do quarto trimestre de 2017 (4,9%), como para o acumulado do segundo semestre do ano (4,0%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral 2,8 4,3 2,5 2,5
     Bens de Capital 0.0 8,8 1,6 1,6
     Bens Intermediários 1,7 4,2 1,6 1,6
     Bens de Consumo 2,7 3,9 3,2 3,2
          Duráveis 5,9 20,8 13,3 13,3
          Semi Duráveis e Não Duráveis 3,0 0,2 0,9 0,9

No índice acumulado para o ano de 2017, a atividade industrial avançou 2,5% frente a igual período do ano anterior, após registrar taxas negativas em 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 2,5% em dezembro de 2017, marcou o resultado positivo mais elevado desde julho de 2011 (2,8%) e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Dezembro de 2017

Entre as grandes categorias econômicas, na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao crescer 5,9%, apontou o avanço mais acentuado em dezembro de 2017 e o segundo resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 8,9%. Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (3,0%) e de bens intermediários (1,7%) também assinalaram taxas positivas nesse mês, com o primeiro revertendo a perda de 2,4% registrada no mês anterior; e o segundo acumulando avanço de 3,0% em dois meses consecutivos de crescimento na produção. O setor produtor de bens de capital (0,0%) mostrou variação nula em dezembro de 2017, interrompendo, dessa forma, o comportamento positivo presente desde abril de 2017, período em que acumulou expansão de 12,4%.

No confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (20,8%) e bens de capital (8,8%) assinalaram, em dezembro de 2017, os avanços mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (4,2%) e de bens de consumo semi e nãoduráveis (0,2%) também mostraram taxas positivas nesse mês, mas ambos com crescimento abaixo da magnitude observada na média nacional (4,3%).

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 4,9% no quarto trimestre de 2017, apontou a taxa positiva mais elevada desde o segundo trimestre de 2013 (5,1%) e manteve o comportamento positivo registrado nos três primeiros trimestres de 2017: janeiro-março (1,3%), abril-junho (0,4%) e julho-setembro (3,2%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. Vale destacar que esses resultados interromperam onze trimestres consecutivos de taxas negativas nesse tipo de confronto. A aumento no ritmo de produção verificado no total da indústria na passagem do terceiro (3,2%) para o quarto trimestre de 2017 (4,9%) foi observado em três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis (de 14,6% para 17,8%) e bens de capital (de 7,6% para 10,7%), influenciados, em grande parte, pelos avanços na produção de eletrodomésticos (de 8,5% para 11,1%), móveis (de 7,6% para 16,1%) e motocicletas (de -8,6% para 32,5%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (de 13,0% para 19,6%), para construção (de 50,2% para 62,8%) e para fins industriais (de -2,0% para 4,5%), na segunda. O setor produtor de bens intermediários (de 1,7% para 3,9%) também assinalou ganho entre os dois períodos, enquanto o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (de 2,9% para 2,8%) mostrou ligeira redução na intensidade do crescimento.

O perfil dos resultados para o ano de 2017 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (13,3%) e bens de capital (6,0%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (20,1%) e eletrodomésticos (10,5%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (7,9%), de uso misto (18,8%) e para construção (40,1%), na segunda. Vale destacar, nos dois grandes grupamentos, a influência da baixa base de comparação, uma vez que no período janeiro-dezembro de 2016 esses segmentos apontaram recuos de 14,4% e de 10,2%, respectivamente. Os setores produtores de bens intermediários (1,6%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,9%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado no ano, mas com avanços abaixo da magnitude observada na média nacional (2,5%).

 

Produção Industrial por Região em Dezembro de 2017

No crescimento de 2,8% da produção industrial nacional na passagem de novembro para dezembro de 2017, série com ajuste sazonal, oito dos quatorze locais pesquisados mostraram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Rio Grande do Sul (6,8%) e Amazonas (6,2%). Com esses resultados, o primeiro local apontou a segunda expansão consecutiva e acumulou nesse período ganho de 8,8%; e o último voltou a crescer após recuar 3,3% em novembro de 2017. Ceará (4,9%) e São Paulo (3,0%) também assinalaram crescimento acima da média da indústria (2,8%), enquanto Santa Catarina (1,6%), Paraná (1,6%), Rio de Janeiro (1,0%) e Minas Gerais (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em dezembro de 2017. Por outro lado, Goiás (-2,7%) apontou a queda mais elevada nesse mês, segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e acumulando nesse período redução de 3,6%. As demais taxas negativas foram assinaladas por Pará (-1,8%), Pernambuco (-1,8%), Espírito Santo (-1,7%), Bahia (-1,5%) e Região Nordeste (-0,2%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 4,3% em dezembro de 2017, com oito dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que dezembro de 2017 (20 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (22). Nesse mês, Amazonas (10,9%) e São Paulo (10,1%) assinalaram as expansões mais intensas, impulsionados, principalmente, pelos avanços observados nos setores de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores e computadores pessoais portáteis - laptops, notebooks, tablets e semelhantes), no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças), produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP, sucos concentrados de laranja, sorvetes e picolés, bebidas lácteas, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e bombons e chocolates em barras contendo cacau) e metalurgia (vergalhões de aços ao carbono, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, arames de fios de aços ao carbono e de aços inoxidáveis ou de outras ligas de aço e bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos), no segundo. Rio de Janeiro (7,2%), Pará (6,1%) e Mato Grosso (5,8%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (4,3%), enquanto Goiás (4,0%), Santa Catarina (3,9%) e Rio Grande do Sul (0,3%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês. Por outro lado, Espírito Santo (-5,1%) apontou o recuo mais acentuado em dezembro de 2017, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural), de celulose, papel e produtos de papel (celulose) e de produtos de minerais não-metálicos (cimentos “Portland” e granito talhado e serrado - inclusive em chapas). Os demais resultados negativos foram registrados por Pernambuco (-2,5%), Região Nordeste (-2,3%), Bahia (-1,8%), Minas Gerais (-1,5%), Paraná (-0,5%) e Ceará (-0,1%).

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 4,9% no quarto trimestre de 2017, apontou a taxa positiva mais elevada desde o segundo trimestre de 2013 (5,1%) e manteve o comportamento positivo registrado nos três primeiros trimestres de 2017: janeiro-março (1,3%), abril-junho (0,4%) e julhosetembro (3,2%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. Vale destacar que esses resultados interromperam onze trimestres consecutivos de taxas negativas nesse tipo de confronto. O aumento no ritmo de produção verificado no total da indústria na passagem do terceiro (3,2%) para o quarto trimestre de 2017 (4,9%) foi observado em dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para Goiás (de 2,2% para 10,6%), Rio de Janeiro (de 1,7% para 7,8%), Mato Grosso (de 6,9% para 11,8%), Amazonas (de 3,8% para 7,5%), Santa Catarina (de 4,2% para 7,2%) e São Paulo (de 5,3% para 8,1%). Por outro lado, Bahia (de 6,8% para -0,6%) e Paraná (de 6,8% para 2,4%) apontaram as maiores reduções entre os dois períodos.

No indicador acumulado para o período janeiro-dezembro de 2017, frente a igual período do ano anterior, a expansão observada na produção nacional alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com destaque para o avanço de dois dígitos assinalado pelo Pará (10,1%). Santa Catarina (4,5%), Paraná (4,4%), Rio de Janeiro (4,2%), Mato Grosso (3,9%), Amazonas (3,7%), Goiás (3,7%) e São Paulo (3,4%) também registraram crescimento acima da média da indústria (2,5%), enquanto Ceará (2,2%), Espírito Santo (1,7%), Minas Gerais (1,5%) e Rio Grande do Sul (0,1%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos doze meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e agrícola); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário). Por outro lado, Bahia (-1,7%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionada, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gasolina automotiva) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre). A Região Nordeste (-0,5%) e Pernambuco (-0,9%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-dezembro de 2017.  

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 2,5% em dezembro de 2017, marcou o resultado positivo mais elevado desde julho de 2011 (2,8%) e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, doze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em dezembro de 2017, mas apenas seis apontaram maior dinamismo frente aos índices de novembro último, acompanhando o movimento observado na indústria nacional, que passou de 2,1% para 2,5%. Entre os locais, Goiás (de 2,8% para 3,7%), Mato Grosso (de 3,1% para 3,9%), São Paulo (de 2,7% para 3,4%), Bahia (de -2,4% para -1,7%), Amazonas (de 3,2% para 3,7%) e Rio de Janeiro (de 3,7% para 4,2%) assinalaram ganho de ritmo entre novembro e dezembro de 2017, enquanto Pernambuco (de 0,0% para -0,9%), Espírito Santo (de 2,3% para 1,7%), Paraná (de 4,9% para 4,4%), Pará (de 10,5% para 10,1%), Ceará (de 2,6% para 2,2%) e Minas Gerais (de 1,9% para 1,5%) registraram as principais reduções entre os dois períodos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Dezembro de 2017

A expansão de 2,8% da atividade industrial na passagem de novembro para dezembro de 2017 teve perfil generalizado de crescimento, alcançando dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências positivas foram assinaladas por veículos automotores, reboques e carrocerias (7,4%) e produtos alimentícios (3,3%), com o primeiro eliminando a queda de 0,8% verificada no mês anterior; e o último avançando pelo segundo mês consecutivo e acumulando crescimento de 4,3%. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos de borracha e de material plástico (6,9%), de metalurgia (4,2%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,3%), de outros equipamentos de transporte (15,2%), de produtos diversos (21,2%), de produtos de metal (6,0%), de celulose, papel e produtos de papel (3,3%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (1,8%). Por outro lado, entre os quatro ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram assinalados por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-12,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e indústrias extrativas (-1,5%), com o primeiro eliminando parte do avanço de 22,8% acumulado nos meses de outubro e novembro de 2017; o segundo registrando perda de 5,6% desde outubro de 2017; e o último voltando a recuar após avançar 0,6% no mês anterior.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou resultados positivos em 20 dos 26 ramos, 51 dos 79 grupos e 54,0% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que dezembro de 2017 (20 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (22). Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (25,1%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de metalurgia (18,1%), de produtos alimentícios (2,9%), de celulose, papel e produtos de papel (10,1%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,9%), de produtos de borracha e de material plástico (8,0%), de outros produtos químicos (2,6%), de produtos de metal (5,8%), de produtos têxteis (11,9%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,6%), de outros equipamentos de transporte (10,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (5,8%) e de produtos de madeira (8,3%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, fio-máquina de aços ao carbono, vergalhões de aços ao carbono, ferronióbio, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, arames e fios de aços ao carbono, bobinas ou chapas de aços zincadas (galvanizadas) e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono ou especiais; açúcar cristal, sucos concentrados de laranja, sorvetes e picolés, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto e refinado e carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas; pastas químicas de madeira (celulose); televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), aparelhos de comutação para telefonia, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, transmissores ou receptores de telefonia celular, computadores pessoais de mesa (PC desktops), indicadores de velocidade e relógios de pulso; pneus novos para automóveis, ônibus e caminhões, tubos flexíveis de plásticos, filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, peças e acessórios de plástico para indústria automobilística e tubos, canos e mangueiras de borracha vulcanizada para indústria automobilística; fungicidas e inseticidas para uso na agricultura, hexametilenodiamina e seus sais e tintas e vernizes para construção; parafusos, porcas e outros artefatos de ferro e aço, torres e pórticos (pilares) de ferro e aço, latas de alumínio para embalagem, artefatos diversos de ferro e aço para indústria automobilística e esquadrias de alumínio; fios de algodão retorcidos, tecidos de algodão crus ou alvejados, roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis, etc), tapetes e outros revestimentos têxteis para pavimentos, tecidos revestidos, fitas de tecidos e roupas de banho (toalhas de banho/rosto/mãos e semelhantes) de algodão; interruptores, seccionadores e comutadores, fogões de cozinha, eletro-portáteis domésticos, conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, transformadores, baterias e acumuladores elétricos (inclusive para veículos automotores), ventiladores ou circuladores para uso doméstico, refrigeradores ou congeladores para uso doméstico e geradores de corrente contínua; motocicletas e suas peças e acessórios; medicamentos; e painéis de partículas de madeira, portas e janelas de madeira, madeira densificada (MDF) em blocos, lâminas ou perfis e madeira serrada, aplainada ou polida. Por outro lado, ainda na comparação com dezembro de 2016, entre as cinco atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por indústrias extrativas (-3,0%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-15,5%), pressionadas, em grande parte, pelos itens óleos brutos de petróleo, na primeira; e camisas de malha de uso masculino, camisas, blusas e semelhantes de malha de uso feminino, calças compridas, camisetas (T-Shirts) de malha, vestidos de malha, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso feminino, meias de algodão, cuecas, camisas de uso masculino, sutiãs ou bustiers e conjuntos de malha de uso feminino, na segunda.

No índice acumulado para janeiro-dezembro de 2017, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 2,5%, com resultados positivos em 19 dos 26 ramos, 51 dos 79 grupos e 56,4% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (17,2%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (4,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,6%), de metalurgia (4,7%), de produtos alimentícios (1,1%), de produtos de borracha e de material plástico (4,5%), de celulose, papel e produtos de papel (3,3%), de máquinas e equipamentos (2,6%) e de produtos do fumo (20,4%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, minérios de ferro; televisores, transmissores ou receptores de telefonia celular, telefones celulares, aparelhos de comutação para telefonia, antenas, placas de circuito impresso montadas para informática, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, indicadores de velocidade, impressoras, computadores pessoais de mesa (PC desktops) e unidades centrais para automação industrial; bobinas a quente, a frio e grossas de aços ao carbono não revestidos, ferronióbio, artefatos e peças diversas de ferro fundido, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono; sucos concentrados de laranja, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto; peças e acessórios de plástico para indústria automobilística, pneus novos para automóveis, ônibus, caminhões e máquinas, sacos, sacolas e bolsas de plástico para embalagem e embalagens de plástico para produtos alimentícios ou bebidas; pastas químicas de madeira (celulose); motoniveladores, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), carregadoras-transportadoras, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, escavadeiras, máquinas para colheita e suas partes e peças, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, aparelhos de ar-condicionado para veículos, bulldozers e angledozers e máquinas de limpeza ou polimento por jato de água e areia; e fumo processado industrialmente e cigarros. Por outro lado, entre as sete atividades que apontaram redução na produção, a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,1%) assinalou a maior contribuição negativa no total da indústria, pressionada, em grande medida, pelo item óleo diesel. Vale destacar também os resultados negativos vindos de outros equipamentos de transporte (-10,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,3%), de produtos de minerais não-metálicos (-3,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais relevantes nesses ramos foram, respectivamente, aviões, rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações, vagões para transporte de mercadorias e bicicletas; medicamentos; massa de concreto preparada para construção, cimentos “Portland”, artigos de fibrocimento, tijolos, granito talhado e serrado (inclusive em chapas), elementos pré-fabricados para construção civil e abrasivos naturais ou artificiais; e grupos eletrogêneos, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção e proteção, motores elétricos de corrente alternada e contínua, geradores de corrente alternada e suas partes e peças, lustres e luminárias, disjuntores e fusíveis.

 

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