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Mercado em compasso de espera por referendo na Crimeia

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Suando sangue 1

 

O conflito político na Ucrânia ainda não descambou para a guerra, mas já vem fazendo muita gente sangrar. Nesta sexta-feira, as ações negociadas nas principais bolsas de valores asiáticas caíram ao menor nível em um mês, com os investidores suando sangue para desfazerem posições em ativos de maior risco.

O índice SSE Composite, principal referência da Bolsa de Valores de Xangai, fechou em baixa de -0,73%, cotado em 2.004 pontos.

O índice Hang Seng, principal referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, fechou em baixa de -1,04%, cotado em 21.549 pontos.

O índice Sensex (BSE 30), principal referência da Bolsa de Valores de Mumbai, fechou em leve alta de +0,16%, cotado em 21.810 pontos.

O índice ASX 200, principal referência da Bolsa de Valores de Sidnei, fechou em baixa de -1,22%, cotado em 3.350 pontos.

O índice Nikkei 225, principal referência da Bolsa de Valores de Tóquio, fechou em forte baixa de -3,30%, cotado em 14.328 pontos. O índice de ações japonês registrou o maior recuo semanal desde junho, com queda de -6,26%.

Ontem, a Rússia deu início a novos exercícios militares perto da fronteira com a Ucrânia, mesmo depois que os Estados Unidos terem feito um alerta de que o governo russo arriscava enfrentar sérias medidas caso o resultado de um referendo planejado para o domingo na Crimeia seja a anexação pelo país.

A declaração motivou ampla valorização da moeda norte-americana em diversas praças financeiras globais.

O raciocínio do investidor é simples: com as principais nações ocidentais fazendo alertas sobre sanções contra a Rússia e a Rússia já explorando ações retaliatórias para tais sanções, os investidores temem que a situação possa sair do controle mais rapidamente do que eles conseguiriam liquidar suas posições.

 

Tá difícil pra você companheiro?

 

O índice de RTSI, principal referência da Bolsa de Valores da Rússia, fechou em baixa de -1,40%, cotado em 1.062 pontos. Na semana, o índice de ações russo registrou uma forte desvalorização de -6,55%.

Nesta sexta-feira, o Banco Central da Rússia decidiu manter inalteradas suas principais taxas de empréstimo, depois de elevá-las inesperadamente há duas semanas quando os ativos caíram devido à declaração do presidente Vladimir Putin de que tinha o direito de invadir a Ucrânia. A instituição afirmou que não vai afrouxar a política monetária nos próximos meses, uma vez que o enfraquecimento do rublo vem pressionando a inflação.

Em 2014, o rublo acumula uma queda de 11% em relação ao dólar, pressionando os preços ao consumidor. Para tentar conter a fuga em massa da moeda norte-americana, o Banco Central da Rússia decidiu elevar a taxa básica de juros do país em 1,5% no dia 03 de março. Desde então, o governo russo já gastou cerca de US$ 16 bilhões para evitar a rápida desvalorização de sua moeda.

Em tempo, a taxa de recompra de uma semana dos títulos russos está cotada atualmente em 7%. Deve ser difícil morar em um país cujo governo tem que pagar tão caro para manter o interesse do investidor em seus bônus…

 

Você conhece, você confia

 

De acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado nesta sexta-feira pelo Banco Central do Brasil (Bacen), a economia brasileira iniciou o ano acelerada, com um crescimento de 1,26% em janeiro em relação a dezembro. O Bacen utiliza o indicador para tentar antecipar o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) e, assim, auxilia-lo na determinação da taxa básica de juros do país.

Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o IBC-Br registrou em janeiro um crescimento de 0,93%. No acumulado dos últimos doze meses, o indicador aponta para um aumento do PIB de 2,29%.

Há motivos para o mercado financeiro acreditar que, de fato, tivemos um aquecimento de nossa economia no início de 2014. Os bons resultados registrados pela indústria e pelo mercado varejista em janeiro não me deixam mentir. Porém, o histórico da comparação do IBC-Br com o PIB mostra uma clara discrepância entre o crescimento real da economia e o que o Bacen estima (ou deseja).

Em 2012, por exemplo, o IBC-Br estimou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. Já em 2013, apesar do índice utilizado pelo Banco Central ter indicado um crescimento da economia de 2,52%, a expansão real terminou sendo de 2,3%.

Não custa lembrar que, de acordo com o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo próprio Bacen, os principais analistas financeiros do país estimam, atualmente, que o PIB brasileiro crescerá parcos 1,68% ao longo de 2014.

Além disso, o Banco Central já avaliou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas um indicador útil para o Bacen e para o setor privado.

 

Meu tesouro tesourinho

 

Os títulos públicos negociados no Tesouro Direto operaram praticamente estáveis nesta sexta-feira. Enquanto os títulos pré-fixados apresentam uma leve desvalorização em seus preços de compra, o preço dos títulos indexados pela inflação sobem moderadamente, com altas entre 0,30% e 0,49%. Já as Letras Financeiras do Tesouro, indexadas pela taxa selic, valorizam-se 0,04%.

Entre todos os títulos, o que vem oferecendo a melhor taxa de remuneração para o investidor é a NTN-F com vencimento em 01 de janeiro de 2025. O Tesouro Nacional garante o pagamento de uma taxa prefixada de 13,04% ao ano para quem adquiri-lo nesta sexta-feira.

 

Suando sangue 2

 

A incerteza sobre a Crimeia, após a Rússia efetivamente ocupar a região depois da destituição do ex-presidente ucraniano pró-Moscou Viktor Yanukovich, também alimentou a volatilidade nos mercados acionários europeus.

O raciocínio do investidor europeu consegue ser ainda mais simples do que o do investidor asiático: a Europa depende da Ucrânia para boa parte de seu gás. Então, se há problemas na Ucrânia, haverá impacto sobre o frágil crescimento econômico europeu.

Em Londres, o índice Financial Times (FTSE 100) fechou em baixa de -0,40%, cotado a 6.528 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX (DAX 30) subiu +0,43%, para 9.056 pontos. Em Paris, o índice CAC (CAC 40) perdeu -0,80%, para 4.216 pontos. Já em Milão, o índice Ftse Mib (FTSE MIB) teve desvalorização de -1,19%, fechando cotado em 20.347 pontos.

A honrosa exceção protagonizada pelo mercado de ações alemão pode ser explicada pela confirmação da alta do índice de preços ao consumidor em fevereiro, confirmando que a economia do país bávaro continua aquecida, mesmo em meio ao conflito ucraniano e à crise econômica chinesa.

 

Sangue acabou?

 

O dólar fechou em queda ante o real nesta sexta-feira, assim como em relação a diversas outras moedas, com investidores minimizando as tensões na Ucrânia e as preocupações com o crescimento da China que vinha elevando a moeda norte-americana nas últimas sessões.

A moeda norte-americana caiu 0,42%, cotada a R$ 2,3516 na venda e R$ 2,3505 na compra.

No período da tarde, os operadores do mercado de câmbio trabalhavam com um pouco mais de tranquilidade. O dólar passou a recuar em relação a moedas como o euro, o peso mexicano e o rand sul-africano.

Segundo especialistas, o viés de queda desta sessão ocorreu porque alguns investidores aproveitaram os ganhos para embolsar lucros. A constante atuação do Banco Central no câmbio também ajudou a segurar as oscilações da divisa dos Estados Unidos no Brasil.

 

Suando sangue 3

 

O Mercado Bovespa encerrou em queda esta sexta-feira, com investidores na defensiva antes de referendo na Crimeia no fim de semana e preocupados sobre a condução da política econômica brasileira após o anúncio de medidas do governo para o setor elétrico.

O Ibovespa caiu 1,05%, fechando cotado em 44.965 pontos. Com a baixa deste pregão, o principal índice de ações brasileiro fechou sua quarta semana seguida no vermelho. Na semana, o índice acumulou uma desvalorização de 2,77% e no mês, de 4,52%. No ano, a queda é de 12,7%.

 

Suando sangue 4

 

As bolsas de valores norte-americanas também fecharam em queda nesta sexta-feira, com os três principais índices acionários recuando na semana, diante da crescente preocupação com as tensões entre Ucrânia e Rússia antes do referendo na Crimeia no fim de semana.

O índice Dow Jones recuou 0,27%, para 16.065 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 teve desvalorização de 0,28%, para 1.841 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq Composite caiu 0,35%, para 4.245 pontos.

O S&P encerrou o dia abaixo do nível técnico de 1.850 pontos pelo segundo dia seguido. O índice também acumulou perdas de 2% na semana, a maior desde o fim de janeiro.

Ainda na semana, o Dow Jones teve baixa de 2,35% e o Nasdaq perdeu 2,1%.

 

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