Rio de Janeiro, 20 de Maio de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em março de 2015 diminuiu 0,6% frente ao patamar registrado em fevereiro de 2015, na série livre de influências sazonais. No mês anterior, o índice de emprego na indústria apresentou queda mensal de 0,5%. O resultado apurado em março foi o terceiro resultado negativo consecutivo do indicador, que já acumula uma perda de 1,2% em 2015.
No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 5,1% em março de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-10,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,1%), produtos de metal (-10,2%), máquinas e equipamentos (-6,1%), alimentos e bebidas (-2,0%), outros produtos da indústria de transformação (-8,1%), calçados e couro (-7,4%), vestuário (-5,1%), metalurgia básica (-6,0%), papel e gráfica (-3,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,1%), produtos têxteis (-3,2%), indústrias extrativas (-4,4%) e minerais não-metálicos (-2,2%).
No índice acumulado do primeiro trimestre do ano, o emprego industrial mostrou queda de 4,6%, com taxas negativas nos dezoito setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-8,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,9%), produtos de metal (-9,3%), outros produtos da indústria de transformação (-8,2%), máquinas e equipamentos (-5,1%), alimentos e bebidas (-1,5%), calçados e couro (-7,1%), vestuário (-4,3%), metalurgia básica (-6,3%), papel e gráfica (-3,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,6%), produtos têxteis (-2,6%) e indústrias extrativas (-4,0%).
Na análise por trimestres, o emprego industrial, ao recuar 4,6% no primeiro trimestre de 2015, apontou o décimo quarto trimestre consecutivo de resultados negativos, aumentando a intensidade no ritmo de queda frente aos índices do primeiro (-2,0%), segundo (-2,8%), terceiro (-3,7%) e quarto (-4,4%) trimestres de 2014, todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A perda de dinamismo entre o último trimestre do ano passado e o primeiro de 2015 foi observada em doze dos dezoito setores pesquisados, com destaque para máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de -8,4% para -11,9%), meios de transporte (de -7,8% para -8,8%), produtos de metal (de -8,4% para -9,3%), outros produtos da indústria de transformação (de -6,7% para -8,2%), minerais não-metálicos (de -0,2% para -1,3%), madeira (de -1,7% para -4,1%) e produtos químicos (de 0,7% para -0,2%). Por outro lado, o setor de alimentos e bebidas, que passou de -2,7% no período outubro- dezembro de 2014 para -1,5% no trimestre seguinte, apontou o principal ganho entre esses dois períodos.
Já a taxa anualizada, referente aos últimos doze meses, acumula uma perda de 3,9% no terceiro mês de 2015, mantendo a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013.
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