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Brookfield avalia fazer oferta por unidade de fibra ótica da Oi

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A Brookfield Asset Management Inc e o Canada Pension Plan Investment Board estão avaliando fazer uma oferta pela unidade de fibra ótica da empresa brasileira de telecomunicações Oi SA (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4), disseram duas pessoas a par do assunto.

A chamada InfraCo também atraiu interesse do Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações, unidade local do Digital Colony, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas porque as discussões não são públicas. Um fundo de private equity gerido por uma unidade do Banco BTG Pactual fez uma oferta não-vinculante pelo ativo, segundo comunicado de 28 de junho.

A Oi planeja vender até 51% das ações da subsidiária e agendou um leilão para isso no primeiro semestre do próximo ano, de acordo com uma apresentação da empresa.

A Brookfield, o CPPIB, o Digital Colony e a Oi não quiseram comentar. O BTG não quis comentar além do comunicado.

A Oi, que é a maior operadora de telefonia fixa do Brasil, vem realizando uma grande reestruturação desde que emergiu do processo de recuperação judicial em 2018. A empresa, que registrou perdas de R$ 6,28 bilhões no primeiro trimestre, propôs em junho a segregação de seus ativos em quatro unidades, que seriam vendidas por no mínimo R$ 22,8 bilhões. Se forem vendidos 51% da InfraCo, o preço mínimo será de R$ 13 bilhões, disse a assessoria de imprensa da Oi. A estrutura das 4 unidades ainda precisa ser aprovada pelos credores em assembleia que pode acontecer neste mês, segundo a Oi.

O Digital Colony, um braço da Colony Capital Inc. de Tom Barrack, também está disputando a unidade de telefonia móvel da Oi. A proposta surpresa provocou uma guerra de lances pelos ativos, que as unidades locais de Telefonica SA, Telecom Italia SpA e America Movil SAB estão tentando obter com uma oferta conjunta de R$ 16,5 bilhões.

A Highline do Brasil também fez uma oferta vinculante de R$ 1,08 bilhão pela unidade de torres da Oi, segundo um comunicado de 18 de julho.

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