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Gerdau (GGBR) 3T20: Lucro líquido de R$ 795 milhões

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lucro líquido da Gerdau cresceu 175% no terceiro trimestre, para R$ 795 milhões, comparado a R$ 289 milhões no mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, o bom desempenho pode ser explicado pela depreciação do real de 36% nos últimos doze meses, “com impacto positivo especialmente pela conversão das receitas das nossas operações na América do Norte”.

Os resultados da Gerdau (BOV:GGBR3) (BOV:GGBR4) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 05/08/2020.

Ebtida  – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – cresceu 68% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2019. O indicador chegou a R$ 2 bilhões. No acumulado até setembro, o Ebitda chegou a R$ 4,44 bilhões, evolução de 7%. A margem ebitda também melhorou, passando de 14,8% para 17,5%.

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A receita líquida da Gerdau cresceu 23% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 12,22 bilhões. No acumulado do ano, a receita líquida da Gerdau caiu 7%, passando de R$ 9,5 bilhões para R$ 8,82 bilhões.

A receita líquida na operação no Brasil aumentou 19% no terceiro trimestre, chegando a R$ 4,99 bilhões. No mesmo período do ano passado, o faturamento alcançou R$ 4,19 bilhões. No acumulado, a receita atingiu R$ 11,96 bilhões, um recuo de 1% no comparativo com o mesmo período de 2019.

Segundo a companhia, o desempenho na unidade pode ser explicado pela retomada do mercado brasileiro, impulsionado principalmente pela construção civil. As vendas no trimestre registraram alta de 7% na unidade brasileira, chegando a 1,51 milhão de tonelada.

Com os custos de produção avançando num ritmo menor, o lucro bruto da Gerdau pulou 72% e totalizou R$ 1,7 bilhão.

Todas as métricas importantes do balanço da Gerdau apresentaram melhora em relação a 12 meses atrás. As vendas subiram 4%, para 3,189 milhões de toneladas. No acumulado, a Gerdau vendeu 8,24 milhões de toneladas, o que representou queda de 9%.

Já a produção de aço bruto cresceu 17%, para 3,2 milhões de toneladas. No acumulado do ano, a siderúrgica produziu 8,82 milhões de toneladas, o que representou um recuo de 7% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram produzidas 9,5 milhões de toneladas. O aumento ocorreu em razão da retomada das atividades nos diferentes países que a companhia atua.

Conselho propõe dividendos de R$ 204,1 milhões

A diretoria da Gerdau apresentou ao conselho de administração uma proposta de distribuição de R$ 204,1 milhões em dividendos, equivalente a R$ 0,12 por ação, ordinária e preferencial. O crédito está previsto para 06 de novembro de 2020, com pagamento aos acionistas a partir de 18 de novembro de 2020.

A proposta é uma antecipação do dividendo mínimo obrigatório estipulado no estatuto social da empresa.

Além disso, o conselho da Metalúrgica Gerdau aprovou a proposta de pagar R$ 75,6 milhões aos seus acionistas, equivalente a R$ 0,07 por ação, ordinária e preferencial. O crédito será em 06 de novembro, com pagamento aos acionistas a partir de 19 de novembro de 2020.

Teleconferência

Os preços do aço no Brasil ainda estão defasados em relação aos níveis do ano passado e aos praticados no mercado internacional, afirmou nesta quarta-feira o presidente da Gerdau, Gustavo Werneck.

O executivo afirmou durante teleconferência com jornalistas que a companhia segue “muito confiante” sobre a retomada da demanda por aços longos no Brasil. Segundo ele, isso é resultado da atividade intensa na construção civil residencial e também por compras no varejo motivadas por reformas, por exemplo, além de alguns projetos de infraestrutura.

“Já vemos retomada de obras importantes em metrôs de São Paulo e Fortaleza e vemos com otimismo o novo marco legal do saneamento”, disse o executivo.

A empresa divulgou mais cedo resultado acima do esperado para o terceiro trimestre, impulsionada pelo desempenho no Brasil e na América do Sul, além de recuperação no mercado norte-americano. As ações, porém, recuavam 5,7%, em meio a um mau humor generalizado no mercado relacionado a preocupações com o avanço de novos casos de Covid-19 no mundo, além das incertezas antes da eleição nos Estados Unidos.

Apesar dos receios em torno de novas decretações de quarentena, Werneck afirmou que a Gerdau está “bastante otimista sobre a sustentação da demanda para o próximo ano”.

O executivo disse que a Gerdau conseguiu atender todos os clientes no terceiro trimestre, apesar da força da retomada na de demanda por aço no Brasil. Segundo ele, a demanda por aço no Brasil vai crescer entre 6% e 8% em 2021.

“Em conversas com nossos clientes, a colocação de novos pedidos, lançamentos de novos empreendimentos imobiliários…isso tudo permite um sentimento muito positivo” sobre a perspectiva da demanda por aço no próximo ano, disse o presidente da Gerdau.

O executivo rebateu criticas de que a indústria siderúrgica nacional está se aproveitando da retomada da demanda para aumentar sequencialmente seus preços, afirmando que os valores praticados no Brasil atualmente estão abaixo do nível internacional.

“O prêmio continua negativo, o que mostra que os preços de 2020 estão abaixo dos preços do mercado internacional”, disse o executivo sem dar detalhes. “O preço do aço em 2020 ainda não retomou o nível de 2019. Na Gerdau, continuamos com preços defasados enquanto sofremos aumento de insumos e matéria-primas”, disse Werneck ao ser questionado sobre a possibilidade de novos reajustes nos próximos meses.

Em meados do mês, executivos da rival CSN afirmaram que a companhia vai aumentar em 10% seus preços de aços planos e longos em novembro no Brasil após reajustes para setores como distribuidores de cerca de 40% de janeiro a agosto.

VISÃO DE MERCADO

BTG Pactual

Para a BTG Pactual, a Gerdau apresentou bom bom resultado no 3T20, superando nossas expectativas. O EBITDA ficou em R$ 2,14 bilhões, + 62% t/t, e 10% acima da nossa projeção. A performance positiva foi impulsionada principalmente pelas operações no Brasil, com o EBITDA superando nossas projeções – margem EBITDA em 25% (contra nossa projeção de 23-24%).

BTG Pactual mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 25,00.

Eleven Financial

Para a Eleven, a Gerdau apresentou sólidos resultados operacionais superando mais uma vez as expectativas do consenso. A recuperação do setor de siderurgia continua sendo mais rápida do que a esperada, o que reflete diretamente no balanço da Gerdau. O resultado da Gerdau surpreendeu positivamente a Eleven, sendo fruto de mais um bom  desempenho da ON Brasil, e uma retomada forte da On América do Sul.

Dessa maneira, a Eleven mantém recomendação de compra para Gerdau com preço-alvo de R$ 26,00 e para Metalúrgica Gerdau preço-alvo de R$ 13,00.

XP Investimentos

A Gerdau reportou EBITDA em R$2,14 bilhões, +37% e +26% acima das nossas estimativas e as do consenso, respectivamente. Os principais destaques foram os volumes mais fortes nas unidades do Brasil e dos EUA, e margens saudáveis em praticamente todas as linhas. O Fluxo de Caixa Livre foi de R$2.3 bilhões com o forte resultado operacional e redução do capital de giro. A Dívida Líquida atingiu R$12,3 bilhões (de R$14,4 bilhões no 2T), enquanto a alavancagem, medida pela razão Dívida Líquida/EBITDA, caiu para 2,07x, contra 2,78x no 2T20. Adicionalmente, a empresa anunciou dividendos de R$0,12/ação (retorno de 0,5%, data ex em 9 de Novembro). Mantemos nossa recomendação de Compra para a ação GGBR4.

Mirae

Segunda a Mirae Asset, o balanço conseguiu superar  até as estimativas mais otimistas do mercado.

“A forte retomada da construção civil no Brasil, o aumento de preços para o aço e o dólar valorizado foram determinantes para a forte evolução do faturamento da empresa”, comentaram Fernando Bresciani e Pedro Galdi.

A Mirae também destacou que a companhia teve uma forte queda de produção no segundo trimestre do ano, o que explica a grande variação entre o terceiro e o segundo trimestre. A gestora de ativos reforçou a compra da ação, com preço-alvo de R$ 26,00.

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