A Paranapanema (BOV:PMAM3) celebrou acordo com o Scotiabank Brasil que prevê, além de termos aplicáveis à renegociação das dívidas da companhia com seus principais credores financeiros, o compromisso das partes de promover:
-o cancelamento dos protestos dos 5 títulos realizados pelo Scotiabank, cujos efeitos negativos estavam suspensos por conta de decisão judicial obtida pela companhia em processo de sustação de protesto;
-a desistência conjunta e imediata da sustação de protesto;
-e a desistência imediata pelo Scotiabank de pedido de falência.
O acordo foi selado no dia 24 e comunicado neste domingo (27).
“Neste contexto, a companhia informa que as renegociações de suas dívidas com seus principais credores financeiros prosseguem, conforme Fatos Relevantes divulgados em 16 de março e 6 de maio de 2020, com a participação do Scotiabank e demais credores financeiros”, afirmou a Paranapanema em fato relevante na noite deste domingo.
No começo deste mês a Paranapanema conseguiu suspender na Justiça um pedido de falência apresentada pela filial brasileira do Scotiabank. A companhia deve um total de R$ 174,4 milhões ao banco.
→ A Paranapanema, empresa que atua na fundição, no refino de cobre primário e na produção de semimanufaturados de cobre e suas ligas, sendo líder de vendas de cobre refinado no país, possui R$ 413 milhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.
Prejuízo líquido de R$ 166,2 milhões no 3T20
A Paranapanema, registrou um prejuízo líquido de R$ 166,2 milhões no terceiro trimestre, contra um lucro de R$ 156,3 milhões reportado em igual período do ano passado. Segundo a empresa, as perdas foram provocadas, em parte, pelo efeito não caixa da variação cambial sobre a sua dívida em moeda estrangeira, que totalizaram uma despesa financeira de R$ 88,3 milhões.
A receita líquida caiu 37%, para R$ 838 milhões, ante os R$ 1,3 bilhão de 2019, também impactada pelo efeito da atual crise da Covid-19, além do abastecimento da planta de Dias D’ávila/BA.