Confira os principais indicadores econômicos desta hoje, em destaque o estoque total de crédito no Brasil cresceu 0,7% em fevereiro na comparação com janeiro, em 4,047 trilhões de reais, equivalente a 54,0% do Produto Interno Bruto, informou o Banco Central.
Brasil
- Boletim Focus: Selic no fim de 2021 permanece em 5,00% ao ano
Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a taxa básica da economia no fim de 2021. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 5,00% ao ano. Há um mês, estava em 4,00%. No caso de 2022, a projeção continuou em 6,00%, ante 5,00% de um mês antes.Já a estimativa para 2023 ficou maior, e passou de 6,00% para 6,50%, ante 6,00% de quatro semanas atrás. Para 2024, passou de 6,00% para 6,38%, ante 6,00% de um mês atrás.
O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou em 0,75 ponto porcentual a Selic neste mês, para 2,75% ao ano. A intensidade do aumento surpreendeu o mercado, que apostava em uma alta de 0,50 pp nesta reunião. O BC argumentou que a elevação mais forte tem o efeito positivo de evitar que a inflação estoure o teto da meta neste ano.
O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% para ambos os casos.
Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano oscilou de alta de 3,22% para 3,18%. Há quatro semanas, a estimativa era de 3,29%.
O Relatório de Mercado Focus, divulgado hoje pelo BC, mostrou alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2021. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do período passou de R$ 5,30 para R$ 5,33, ante R$ 5,10 de um mês atrás. Para 2022, a projeção para o câmbio passou de R$ 5,25 para R$ 5,26, ante R$ 5,03 de quatro pesquisas atrás.
- Estoque total de crédito no Brasil cresceu 0,7% em fevereiro na comparação com janeiro
O estoque total de crédito no Brasil cresceu 0,7% em fevereiro na comparação com janeiro, em 4,047 trilhões de reais, equivalente a 54,0% do Produto Interno Bruto, informou o Banco Central nesta quinta-feira.
Em fevereiro, o crédito ampliado ao setor não financeiro totalizou R$12,3 trilhões (164% do PIB), crescimento de 1,6% no mês e de 17,8% em doze meses. Essa variação mensal foi influenciada, sobretudo, pelo crescimento do saldo de títulos de dívida (2,2% no mês), principalmente os títulos públicos.
O crédito ampliado às empresas somou R$4,3 trilhões (57,3% do PIB), variação de 1,1% no mês e de 18,0% em doze meses. Tanto na variação mensal quanto em doze meses, destacaram-se os aumentos nos empréstimos, tanto no mercado doméstico quanto os que integram a dívida externa.
Reino Unido
- Base monetária do Reino Unido cresce 13,6% nos 12 meses até fevereiro
A base monetária do Reino Unido, medida pelo agregado monetário M4, cresceu 13,6% nos 12 meses até fevereiro, após a alta de 13,3% dos 12 meses até janeiro.
Nos três meses até fevereiro, o crescimento médio da base monetária foi de 8,6%. Os dados foram divulgados pelo Banco da Inglaterra (BoE).
Estados Unidos
- FED não vai manter juros baixos para benefício do governo, diz Waller
O Federal Reserve não vai mudar sua taxa de juros ou suas compras de títulos para ajudar a financiar os déficits crescentes do governo federal, disse Christopher Waller nesta segunda-feira em seu discurso de estreia como membro do conselho de diretores do banco central dos Estados Unidos.
“Por causa dos grandes déficits fiscais e do aumento da dívida federal, surgiu uma narrativa de que o Federal Reserve sucumbirá às pressões para que mantenha os juros baixos de forma a ajudar no serviço da dívida e continue com as compras de ativos para ajudar a financiar o governo federal”, disse Waller em comentários preparados para um evento online organizado pelo Instituto Peterson de Economia Internacional.
“Meu objetivo hoje é encerrar definitivamente essa narrativa. É simplesmente errado. A política monetária não foi e não será conduzida para esses fins.”