A BR Properties informou que vendeu o Galpão Tucano. O imóvel localizado na cidade Jarinu, no interior de São Paulo, foi vendido por R$ 94 milhões.
O comunicado feito pela empresa (BOV:BRPR3) nesta segunda-feira (14). Confira o documento na íntegra.
O empreendimento havia sido comprado em 2018.
Em fins de maio a companhia divulgou que comprou galpões comerciais, com uma área total de 62,7 mil metros quadrados em Jarinu, por R$ 156,5 milhões.
O empreendimento deve ser concluído até o segundo trimestre do ano que vem. Segundo a BR Properties, já está 100% pré-locado por 10 anos.
VISÃO DO MERCADO
BTG Pactual
Para o BTG Pactual, a venda do Galpão Tucano é pequena, mas mostra a capacidade da BR Properties de criar valor via M&A (fusões e aquisições).
O BTG lembrou que a BR Properties adquiriu o Galpão Tucano por R$ 71 milhões, tendo pagado a maioria via dívida a um custo de CDI + 0,7% ao ano.
“[A BR Properties] teve um bom retorno na reciclagem do ativo”, disse o banco.
Apesar de ver um curto prazo desafiador para o segmento de escritórios, o banco acredita que a BR Properties, por ter escritórios AAA, encontra-se mais defensiva. A companhia também aproveita da forte demanda em logística.
BTG Pactual mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 15,00…
Guide Investimentos
Para o analistas Luis Sales, a transação vem em linha com a estratégia anunciada da empresa nos últimos anos, com o foco na reciclagem de portfólio. O anúncio não deve causar forte impacto aos papéis da BR Properties.
BR Properties (BRPR3): lucro líquido de R$ 13,4 milhões, queda de 7% com aumento da despesa financeira
A BR Properties, empresa de investimento em imóveis comerciais de renda, registrou lucro líquido de R$ 13,4 milhões no primeiro trimestre, queda de 7% na comparação anual. A piora do resultado deveu-se ao aumento de 136% da despesa financeira líquida, para R$ 17,2 milhões.
Segundo a empresa, a captação de R$ 400 milhões e a alta da Selic contribuíram para a maior despesa financeira. A rubrica “outras despesas operacionais”, no valor de R$ 12,2 milhões, também teve participação na queda do lucro. Desse total, R$ 10,5 milhões resultou de baixa contábil (“impairment”) de antigos sistemas da companhia.
A receita líquida teve um aumento de 8%, para R$ 82,3 milhões. Vale destacar que 26.239 m² de novas locações já contratadas ainda não foram contabilizadas nos resultados do 1T21.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$61,1 milhões no 1T21, representando um aumento de 14% quando comparado ao 1T20. A Margem EBITDA no trimestre foi de 74%.