A Sabesp voltou a suspender cortes e renegociar débitos de clientes comerciais e de serviços dos municípios em que a empresa opera e que estejam inseridos na fase de transição do Plano São Paulo, que prevê medidas de restrições na pandemia.
A medida já tinha sido adotada de fevereiro a abril e, dessa vez, tem validade até 31 de agosto.
Segundo nota da Sabesp (BOV:SBSP3), cerca de 680 mil estabelecimentos comerciais e de serviços que tenham consumo de até 100 m³/mês têm direito aos benefícios, válidos para municípios operados pela Sabesp.
“Os débitos existentes com a Sabesp, incluindo os acordos firmados durante o período da pandemia, poderão ser renegociados sem aplicação de multa e juros, apenas correção monetária. O prazo para parcelamento será de 12 meses, a partir da repactuação dos saldos em aberto”, disse a empresa na nota.
A companhia acrescenta que não haverá nenhuma ação de negativação por débitos até o fim de agosto. De fevereiro a abril, cerca de 10 mil negociações foram realizadas, aponta o comunicado.
Lucro líquido de R$ 496,6 milhões no 1T21, revertendo prejuízo
A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) reverteu o prejuízo líquido de R$ 657,9 milhões do primeiro trimestre de 2020 e somou lucro líquido de R$ 496,6 milhões no mesmo período deste ano.
A receita operacional líquida nos três primeiros meses de 2021 aumentou 15,7% na mesma base de comparação, para R$ 4,677,4 bilhões.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado ficou em R$ 1,636 bilhão no trimestre, uma alta de 10,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 354,4 milhões, uma melhora de 82,1% em relação ao resultado financeiro negativo de R$ 1,980 bilhão de um ano antes.
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