A Vale informou que o pagamento emergencial aos atingidos pelo rompimento da Barragem B1, em Brumadinho, será prorrogado por três meses, contando a partir de hoje. A mineradora seguirá efetuando o pagamento nos mesmos moldes atuais até, no máximo, o final de agosto de 2021, de forma não renovável, quando ocorre o fim do período de transição.
O comunicado foi feito pela mineradora (BOV:VALE3) nesta terça-feira (01).
Finalizado este prazo, a Vale depositará, em juízo, o valor referente ao acordado para o Programa de Transferência de Renda, deduzidos os valores dos pagamentos emergenciais e seus custos operacionais a partir de junho de 2021. A partir de então, a utilização dos recursos e a operacionalização dos pagamentos pelo Programa de Transferência de Rendas ficarão a cargo das instituições de justiça.
Atualmente, o benefício, que teve início em fevereiro de 2019, atende mais de 100 mil pessoas, de acordo com a Vale. Com isso, o pagamento emergencial ultrapassa R$ 1,7 bilhão em investimentos realizados. Têm direito ao repasse mensal todas as pessoas residentes em Brumadinho ou em até 1 km do leito do Rio Paraopeba.
O Programa de Transferência de Renda integra o Termo de Medidas de Reparação firmado entre a Vale, as Instituições de Justiça e o Estado de Minas Gerais, em fevereiro deste ano. O acordo, que tem valor econômico de R$ 37 bilhões, reforça o compromisso da Vale com a reparação integral dos danos ambientais e sociais decorrentes do rompimento da Barragem B1, em Brumadinho, de acordo com a mineradora.
Vale supera estimativa e registra lucro de US$ 5,546 bilhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 2.220%
A mineradora Vale registrou lucro líquido de US$ 5,546 bilhões, 2.220% em relação aos US$ 239 milhões do mesmo período de 2020. No trimestre anterior, a mineradora havia registrado ganhos de US$ 739 milhões.
Em reais, o lucro somou R$ 30,564 bilhões no primeiro, ante R$ 984 milhões no mesmo período de 2020.
Segundo a empresa, o lucro ficou acima principalmente devido a (a) despesas de Brumadinho, (b) encargos de impairment nos ativos dos negócios de Níquel e Carvão, ambos no 4T20, e (c) maior resultado financeiro, apesar do impacto da desvalorização cambial do Real em 9,6% na marcação a mercado de nossas posições de derivativos. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo menor EBITDA ajustado proforma.
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