A Oi companhia em Recuperação Judicial, informou que foi precificada oferta no mercado internacional de notes units, compreendidas por sênior notes a serem emitidas pela sua controlada direta Oi Móvel.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:OIBR3) e (BOV:OIBR4) nesta terça-feira (27).
A emissora (Oi Móvel) espera que a emissão das Notes seja concluída até o dia 30 de julho de 2021.
As Notes serão emitidas no mercado internacional no valor total de 880 milhões de dólares, terão vencimento em 30 de julho de 2026 e farão jus a juros remuneratórios semestrais de 8.750% ao ano.
“Os recursos líquidos obtidos com a emissão serão utilizados para o pagamento das debêntures da 1ª emissão da Oi Móvel, com vencimento em janeiro de 2022 e valor principal de R$2,5 bilhões (incluindo juros e encargos) e o restante para fins corporativos gerais”, explicou a Oi em um comunicado.
A empresa pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 12 de agosto.
Oi (OIBR3) 1T20: Prejuízo Líquido de R$ 6,28 bilhões
A empresa de telecomunicações Oi, que está em regime de recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 6,28 bilhões no primeiro trimestre de 2020, depois de ter apurado um lucro líquido de R$ 568,4 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. O resultado é o atribuído aos sócios controladores da companhia.
A empresa é negociada na B3 através dos papéis (BOV:OIBR3) e (BOV:OIBR4). O resultado foi divulgado na noite de segunda-feira, 15 de junho. A quarta maior empresa de telefonia móvel do país, que está há quatro anos em recuperação judicial, adiou a divulgação para focar na preparação de uma proposta de alteração ao plano de reestruturação.
A Oi apurou uma receita líquida de R$ 4,74 bilhões no primeiro trimestre deste ano, em queda de 7,4% ante a receita de R$ 5,13 bilhões um ano antes.
O custo de vendas dos serviços no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 3,66 bilhões, em queda de 5,3% sobre os R$ 3,83 bilhões do mesmo período de 2019.
A despesa operacional da companhia quase triplicou no período, passando de R$ 331,6 milhões no primeiro trimestre de 2019 para R$ 895,2 milhões no primeiro trimestre de 2020.
Já o lucro operacional ficou cinco vezes menor, passando a R$ 188,1 milhões no primeiro trimestre de 2020.
Em comunicado ao mercado, a empresa informou que o resultado negativo ocorreu pelos impactos da variação cambial sobre suas operações. O câmbio provocou a elevação da despesa financeira dos R$ 201,7 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 6,47 bilhões no mesmo período de 2020, um resultado 32 vezes maior.