Confira os principais indicadores econômicos de hoje, em destaque o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, forneceu poucas pistas sobre os próximos passos do banco central norte-americano ou sobre em que nível está a discussão para a retirada gradual da acomodação durante bate-papo com estudantes, mas voltou a dizer que a recuperação completa do mercado de trabalho dos Estados Unidos está longe de acontecer.
Brasil
- IGP-10 subiu 1,18% em agosto, acumulando de 16,88% no ano
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,18% em agosto. No mês anterior, o índice havia variado 0,18%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 16,88% no ano e de 32,84% em 12 meses. Em agosto de 2020, o índice subira 2,53% no mês e acumulava elevação de 11,84% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,29% em agosto. No mês anterior, o índice havia registrado queda de 0,07%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 1,27% em julho para 1,60% em agosto. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,21% para 5,12%.
O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,97% em agosto. No mês anterior, a taxa havia sido 1,58%.
- IPC-Fipe subiu 1,35% na segunda quadrissemana de agosto
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,35% na segunda quadrissemana de agosto, acelerando em relação à alta de 1,18% observada na primeira quadrissemana do mês, segundo dados publicados nesta terça-feira (17) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Cinco dos sete itens do IPC-Fipe apresentaram variação positiva: Habitação (de 1,39% na primeira quadrissemana de agosto a 1,62%); Alimentação (de 1,92% a 2,06%); Transportes (de 0,95% a 1,08%); Despesas Pessoais (de 0,87% a 1,18%); e Saúde (de 0,04% a 0,05%). Por outro lado, as altas de Vestuário (de 0,22% a 0,21%); e Educação (de 0,09% a 0,01%) desaceleraram.
Europa
- Taxa de desemprego do Reino Unido caiu para 4,7% nos trimestre até junho
A taxa de desemprego do Reino Unido nos três meses terminados em junho caiu para 4,7%, 0,2 ponto percentual (pp) abaixo do que o trimestre anterior, segundo dados do escritório federal de estatísticas do país, o National Statistics.
O número de funcionários da folha de pagamento mostrou outro aumento mensal, de 182 mil para 28,9 milhões em julho de 2021. No entanto, permanece 201 mil abaixo dos níveis pré-pandemia de covid-19. Com o relaxamento de muitas restrições, o total de horas trabalhadas aumentou no trimestre, porém ainda está abaixo dos níveis pré-pandêmicos.
Houve uma estimativa de 953 mil vagas de emprego em maio a julho de 2021, um recorde, tendo crescido 290 mil em comparação com o trimestre anterior e 168 mil a mais do que o nível pré-pandemia, de janeiro a março de 2020.
- PIB da zona do euro subiu 2,0% no segundo trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre subiu 2,0% na comparação com os três meses anteriores e avançou 13,7% em relação ao segundo trimestre de 2020, segundo dados revisados publicada pela agência de estatísticas Eurostat.
Os dados confirmam a leitura preliminar. No primeiro trimestre de 2021, o PIB da zona do euro havia encolhido 0,3% na comparação trimestral e 1,3% em base anual.
Na União Europeia (UE), o PIB teve alta de 1,9% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, e avançou 13,2% em relação ao segundo trimestre de 2020, confirmando a leitura anterior. No primeiro trimestre de 2021, o PIB encolheu de 0,1% em base trimestral e 1,3% em termos anuais.
Estados Unidos
- Vendas no varejo dos EUA caem 1,1% em julho
Os compradores nos Estados Unidos reduziram suas compras em julho ainda mais do que o esperado, já que as preocupações com a variante delta da Covid-19 reduziram a atividade e o estímulo governamental diminuiu.
As vendas no varejo no mês caíram 1,1%, pior do que a estimativa do Dow Jones de queda de 0,3%.
Excluindo automóveis, as vendas caíram 0,4%, de acordo com os dados do Departamento de Comércio divulgados na terça-feira.
Os mercados mostraram pouca reação inicial às notícias, com os futuros vinculados ao Dow Jones Industrial Average caindo em mais de 200 pontos e os rendimentos dos títulos do governo mais baixos em toda a linha.
- Índice de confiança das construtoras de moradias dos Estados Unidos caiu para 75 pontos em agosto
O índice de confiança das construtoras de moradias dos Estados Unidos, medido pela Associação Nacional de Construtores (NAHB) e pelo banco Wells Fargo, caiu para 75 pontos em agosto, seu nível mais baixo desde julho do ano passado, após marcar 80 pontos (dado revisado) em julho.
A previsão era de 80 pontos. O componente que mede as condições atuais de vendas regrediu de 76 para 81 pontos. O subíndice que mede o tráfego de compradores potenciais desacelerou de 65 para 60 pontos, enquanto o subíndice que mede a expectativa de vendas para os próximos seis meses ficou estável em 81 pontos.
O índice de confiança no mercado de imóveis é calculado a partir de uma pesquisa com as construtoras sobre as condições atuais e de curto prazo do setor. Um valor acima de 50 indica que mais integrantes da pesquisa consideram as condições de vendas “boas”, em vez de “fracas”. O resultado é ajustado sazonalmente.
- Fed: recuperação do mercado de trabalho nos EUA está distante
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, forneceu poucas pistas sobre os próximos passos do banco central norte-americano ou sobre em que nível está a discussão para a retirada gradual da acomodação durante bate-papo com estudantes, mas voltou a dizer que a recuperação completa do mercado de trabalho dos Estados Unidos está longe de acontecer.
“O mercado de trabalho sofreu com a pandemia, mas há uma recuperação em curso, acompanhando a retomada da economia. Sentimos que há um desejo das pessoas de voltarem a trabalhar, mas esse processo de reintegração leva tempo. Ainda estamos distantes da recuperação completa do mercado de trabalho”, afirmou.