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EDP Brasil (ENBR3): lucro líquido de R$ 514,4 milhões no 3T22, alta de 0,7%

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A Energias do Brasil registrou lucro líquido de R$ 514,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 0,7% ante o mesmo período de 2021. No critério ajustado, considerando lucro regulatório de transmissão, a alta foi de 0,1%, para pouco menos de R$ 261,4 milhões.

A receita líquida atingiu R$ 2,2 bilhões e R$ 6,8 bilhões, redução de 33,3% e 11,8%, no trimestre e no acumulado, respectivamente.

Essa redução reflete a queda dos ativos regulatórios; menor reconhecimento de VNR, decorrente da redução do IPCA, minimizado pelo reconhecimento do laudo de reavaliação da EDP ES no valor de R$ 82,0 milhões; e redução da tarifa média, decorrente do mix de mercado, de 1,9% na EDP SP e 6,2% na EDP ES, refletindo os ajustes da bandeira tarifária, que está verde desde maio deste ano e, a redução da alíquota de ICMS.

Os impactos positivos, tanto no trimestre, quanto no acumulado, foram reajuste tarifário da EDP SP com aumento de 32,59% na parcela B; aumento no volume de energia distribuída, resultante do aumento da atividade comercial em SP e ES, e aumento do consumo residencial no ES devido ao aumento da temperatura média no estado; e ações de recuperação de receita realizadas em ambos os estados.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação – cresceu 16,9%, para R$ 1,313 bilhão, enquanto o Ebitda ajustado alcançou R$ 1,017 bilhão, elevação de 35,0% em base de comparação anual.

No acumulado de 2022 até setembro, o Ebitda da EDP ficou em R$ 3,705 bilhões, alta de 24,7%, e o Ebitda ajustado em R$ 3,023 bilhões, elevação de 38,8%.

No segmento de Distribuição, concluímos a melhor revisão tarifária da EDP ES com um percentual de 0,18% de glosa, fruto de uma gestão de investimentos madura e dedicada à eficiência. Esse comprometimento, refletiu-se também no fechamento das métricas de perdas abaixo da meta regulatória, outro marco importante para a EDP ES. Como sabem esse indicador tem um impacto direto no ganho de margem da companhia e, consequentemente, na criação de valor aos nossos acionistas. Esta mesma gestão é aplicada também à EDP SP, e além do atendimento às metas determinadas pelo regulador, continuamos investindo na excelência e na entrega de eficiência dos nossos indicadores.

A operação total de cinco dos seis lotes de transmissão do nosso portfólio já está consolidada nos resultados da EDP Brasil. Mais uma vez, comprovamos a eficiência e o compromisso da Companhia com entregas antes dos prazos estabelecidos pelo regulador.

O campo da geração também foi marcado por entregas relevantes. Em relação ao avanço para a construção de um portfólio de geração mais balanceado, assinamos o compromisso de venda de Mascarenhas, a fim de reduzirmos nossa exposição hídrica. Outro marco importante foi a reestruturação da dívida de Pecém com taxas competitivas de mercado. A nova estrutura de endividamento criou condições prévias que estruturam os compromissos de desconsolidação e descarbonização, conforme estabelecido no plano estratégico, e o reinvestimento em nossas avenidas de crescimento.

Em Solar, obtivemos indicadores que validam o modelo EDP de geração remoto compartilhado. A energia disponibilizada foi vendida em tempo recorde e estes projetos proporcionarão energia limpa e economia a uma série de pequenas e médias empresas. Em paralelo, continuamos evoluindo na expansão dos projetos de utility scale.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 327,9 milhões no terceiro trimestre de 2022, um aumento de 97,1% sobre as perdas financeiras na mesma etapa de 2021.

A companhia finalizou o trimestre com dívida bruta de R$ 14,8 bilhões, desconsiderando as dívidas dos ativos não consolidados, que representaram R$ 1,3 bilhão.

A margem bruta atingiu R$ 1,843 bilhão entre julho e setembro, alta de 27,5% frente a margem registrada em 3T21.

As despesas com Pessoal, Material, Serviços e Outros (PMSO) somaram R$ 393,9 milhões no terceiro trimestre de 2022, um crescimento de 53,2% em relação ao mesmo período de 2021.

Os investimentos totalizaram R$ 625,5 milhões e R$ 1,6 bilhão, redução de 1,1% e de 7,9%, no trimestre e no acumulado, respectivamente, resultante da entrada em operação integral dos lotes de Transmissão, com exceção da EDP Transmissão Norte que está em construção e com data prevista de entrada em operação em 2024.

Na Distribuição, os investimentos totalizaram R$ 423,1 milhões e R$ 1,1 bilhão, aumento de 46,8% e de 45,1%, no trimestre e no acumulado, respectivamente, em função do reforço dos investimentos para as obras de expansão, melhoria da rede e dos indicadores de continuidade de fornecimento, projetos de combate as perdas e investimentos em telecomunicações, informática e infraestrutura.

Na Transmissão, os investimentos reduziram 57,6% e 62,5%, no trimestre e no acumulado, respectivamente, decorrente da conclusão das obras de transmissão entre os períodos analisados. No acumulado, foram concluídas as obras da EDP Transmissão Aliança SC, da EDP Transmissão SP-MG, da EDP Transmissão Litoral Sul e da Mata Grande Transmissão de Energia.

Na Geração, os investimentos apresentaram aumento de R$ 4,2 milhões e R$ 15,3 milhões, no trimestre e no acumulado, respectivamente, decorrente de manutenção e operação das usinas, além dos investimentos no projeto de hidrogênio verde em Pecém no montante de R$ 17,1 milhões.

No segmento Solar, os investimentos aumentaram R$ 10,3 milhões e R$ 20,0 milhões, no trimestre e no acumulado, respectivamente, decorrente do cronograma de execução dos projetos, com destaque para os projetos de desenvolvimento de produtos e geração distribuída.

A dívida líquida, considerando a geração operacional e os dispêndios de caixa no período, foi de R$ 10,6 bilhões, aumento de 34,6% em relação ao saldo de 2021.

No acumulado, a Companhia captou R$ 1,6 bilhão, referente principalmente à operação de reestruturação da dívida em Pecém, já mencionada no capítulo de Eventos Relevantes.

A relação Dívida Líquida/ebitda dos ativos consolidados foi de 2,1 vezes e de 2,2 vezes considerando a participação em Jari, Cachoeira Caldeirão e São Manoel. Excluindo os efeitos não caixa dos últimos 12 meses, a relação Dívida Líquida/ebitda ajustado seria de 2,4 vezes.

Os resultados da Energias do Brasil – EDP (BOV:ENBR3) referente suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 26/107/2022. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

A EDP Brasil não está mais vendendo as usinas hidrelétricas Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão, localizadas no Amapá, disse nesta quinta-feira o CEO da elétrica, João Marques da Cruz.

Em teleconferência de resultados, o executivo afirmou que as ofertas apresentadas por interessados ao longo do processos de venda não embutiam valores considerados “justos” pelo ativos.

Em maio, a empresa havia anunciado que estava negociando com exclusividade a venda das duas hidrelétricas com o fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ).

Segundo o CEO, os processos de alienação dessas duas hidrelétricas poderão ser reabertos no futuro caso o mercado resolva precificar os ativos de acordo com o que a EDP considera justo.

Em relação à hidrelétrica Mascarenhas, vendida à britânica Victory Hill Global, o executivo disse que a expectativa é de concluir a operação até o final deste ano.

Renovação de distribuidoras

Com relação à futura renovação das concessões de distribuidoras, o CEO da EDP Brasil afirmou que as conversas com o Ministério de Minas e Energia e outros agentes do setor elétrico trazem “confiança” à empresa.

“Há um posicionamento muito correto que apreciamos… No sentido de uma prorrogação (das concessões) não onerosa, mas exigente. Exigente no sentido de indicadores de qualidade de operação, de atendimento ao cliente”, afirmou.

A EDP Espírito Santo será a primeira distribuidora a ter sua concessão a passar por um processo de renovação, já que o contrato atual expira em 2025. Cerca de 15 outras concessionárias têm seus contratos vencendo entre 2025 e 2030.

“A EDP está preparada nas duas áreas de concessão, ou quiçá em outras áreas de concessão que apareçam no mercado, para sermos um operador que responde às necessidades que o país tem”, acrescentou Marques da Cruz.

Visão do Mercado

Itaú BBA

A Energias do Brasil (EDP) reportou números positivos no terceiro trimestre, com o resultado operacional (Ebitda) recorrente apresentando uma melhora anual significativa, conforme o previsto, auxiliado pelo descasamento da inflação no período, pela entrada em operação de linhas de transmissão e melhores resultados do segmento hídrico.

Itaú BBA mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 24,60…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Suno, Estadão, Reuters

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