Hot Features
Premium
Cadastre-se para alertas em tempo real, use o simulador personalizado e observe os movimentos do mercado.
A Pfizer Inc (NYSE:PFE) está em negociações iniciais para adquirir a farmacêutica Seagen Inc (NASDAQ:SGEN) no que pode ser um acordo multibilionário, informou o Wall Street Journal neste domingo (26), citando pessoas familiarizadas com o assunto.
A Pfizer Inc também é negociada na B3 através do ticker (BOV:PFIZ34).
A Seagen Inc também é negociada na B3 através do ticker (BOV:S1GE34).
A Seagen tinha uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 30 bilhões, no fechamento de sexta-feira.
A Seagen estava em negociações avançadas para ser adquirida pela Merck (MRK, MRCK34), em um negócio que teria valor de US$ 40 bilhões ou mais, informou o Journal no ano passado, mas os dois lados não chegaram a um acordo, de acordo com vários relatórios.
As ações da Seagen caíram quase 10% desde julho, quando as negociações do acordo com a Merck foram divulgadas pela primeira vez. Eles subiram 12,3%, para US$ 182, nas negociações de pré-mercado na segunda-feira.
A Pfizer disse que espera perder US$ 17 bilhões em vendas anuais entre 2025 e 2030 devido ao vencimento de patentes dos principais medicamentos, e as vendas de seus produtos de Covid-19 começaram a cair depois que contribuíram para um aumento sem precedentes na receita.
Embora a farmacêutica tenha feito aquisições como a aquisição da Global Blood Therapeutics Inc por US$ 5,4 bilhões e a compra da Biohaven, fabricante de medicamentos para enxaquecas por US$ 11,6 bilhões, analistas apontaram a necessidade de acordos maiores.
“Depois de um ano esperando por algo impactante, pode ser isso”, disse Evan Seigerman, analista da BMO Capital Markets, em uma nota de pesquisa, referindo-se às últimas negociações relatadas sobre o acordo.
A Seagen fabrica medicamentos contra o câncer de “mísseis guiados”, conhecidos como droga-anticorpo conjugados. A empresa reportou receitas totais em 2022 de quase US$ 2 bilhões, impulsionadas pela demanda por suas terapias aprovadas, como o tratamento de linfoma Adcetris e o medicamento para câncer de mama Tukysa.
Por Reuters
