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Após renúncia de CFO, ações da CVC recuam

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O CFO e diretor de relações com investidores da CVC Corp., Marcelo Kopel, renunciou ao cargo. A decisão foi confirmada pela companhia em comunicado ao mercado publicado nesta terça-feira (25) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo a nota, Kopel deixa a função no próximo dia 29 de abril, quando Leonel Andrade, atual CEO do grupo, assumirá o cargo interinamente. A saída do executivo foi aprovada em reunião do Conselho de Administração da CVC.

Sem citar o motivo da renúncia, a CVC (BOV:CVCB3)  afirmou em nota que “o Sr. Kopel liderou e concluiu, com sucesso, importantes etapas nos últimos 2 anos que esteve à frente da Diretoria Executiva de Finanças Corporativas, como o acordo com os debenturistas para reperfilamento das dívidas; a operação de aumento de capital da companhia em 2022 e a implantação do Marketplace de Crédito, para ampliar o acesso dos clientes ao financiamento de viagens”.

Há um mês, Leonel Andrade falou ao InfoMoney sobre como foi possível chegar a um acordo com os debenturistas da companhia, o que permitiu um alongamento da dívida que, aliado a um profundo corte de custos, deve se refletir positivamente nos balanços do grupo em 2023, segundo o CEO.

“A CVC é uma empresa que está em busca de melhor eficiência. É uma companhia que juntou dez empresas em quase cinco anos e que não fez nenhum esforço até a nossa chegada [em 2020] de integração desses negócios. É como se fossem dez companhias diferentes debaixo de um único guarda-chuvas. Algumas companhias, inclusive, fazendo a mesma coisa, competindo entre si. O que nós fizemos desde 2021, porque 2020 foi um ano de sobrevivência, a gente começou investimentos em processos e integração dos negócios”, disse Andrade.

“E aí você tem um pico de custos, que já está dado, que já aconteceu, e agora a gente tem um trabalho imenso que já está sendo concretizado de integração, de revisão de processos, de eliminação de funções duplicadas, de automação, e isso vai trazendo frutos cada vez melhores. Eu não tenho nenhuma dúvida de que o ano de 2023 vai ser marcado por duas questões muito fortes: vendas agressivas e crescentes; e redução de custos na companhia, ou melhor dizendo, uma grande alavancagem de eficiência operacional”, completou o CEO.

Em 2022, a CVC Corp. registrou um prejuízo líquido de R$ 433,4 milhões, o que corresponde a uma queda de 10,9% sobre a perda reportada em 2021, de R$ 486,6 milhões. Veja abaixo a entrevista de Leonel Andrade, na íntegra, ao InfoMoney, no projeto Por Dentro dos Resultados.

O anúncio pegou o mercado de surpresa. Por volta das 12h30, as ações da CVC recuavam 5,5%. Em março, a empresa havia anunciado um acordo para renegociar cerca de R$ 900 milhões de suas dívidas. Dentre os pontos acertados, a CVC conseguiu adiar em três anos e seis meses o vencimento de parte das dívidas e se comprometeu a realizar um aumento de capital de 125 milhões de reais até o final do próximo mês de novembro.

A saída do diretor financeiro em meio ao processo de reestruturação das dívidas preocupa os analistas do banco americano JP Morgan. “No geral, vemos isso como uma notícia negativa, dada a perspectiva operacional ainda desafiadora e a estrutura de capital desconfortável. Mesmo após o reperfilamento da dívida, vemos a necessidade de cerca de R$ 1 bilhão de caixa para sustentar o crescimento, enquanto a empresa já se comprometeu com outro aumento de capital de pelo menos 125 milhões até novembro”, avaliam os analistas em relatório enviado a clientes. No acumulado do ano, as ações da CVC têm desvalorização de 40%.

Informações Infomoney

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