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Bom Dia ADVFN: Mercados sobem após sinais de melhora da economia chinesa e EUA no radar (11/09/2023)

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As bolsas internacionais operam em alta nesta segunda-feira, apesar da persistente dúvida sobre a economia global, em semana de decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e da inflação nos Estados Unidos, que deve direcionar os próximos passos do Federal Reserve. No Brasil, o destaque é a divulgação do Boletim Focus.

Os investidores se preparam para uma semana que abriga a oferta pública (IPO) da Arm na Nasdaq. A Arm estuda elevar a faixa de preço de seu IPO, segundo a Bloomberg. O pedido de IPO foi aberto com valor entre US$47 e US$51 por ação, resultando em um valor limite de US$54,5 bilhões, abaixo da avaliação de US$60 bilhões a US$70 bilhões que a empresa havia almejado no início deste ano.

Na Europa, dados fracos divulgados na última semana, como os índices de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês), que mede o nível de atividade de diferentes setores, reforçaram a possibilidade de o BCE manter a taxa de juros em 4,25% ao ano, mesmo com cenário de inflação elevada. A taxa de juros do bloco será divulgada na quinta-feira.

Nos destaques corporativos do velho continente, a BMW disse nesta segunda-feira que investirá 600 milhões de libras (750 milhões de dólares) em suas fábricas no Reino Unido para tornar sua icônica marca Mini totalmente elétrica até 2030, um novo impulso para a indústria automobilística britânica após anos de incerteza relacionada ao Brexit.

A AstraZeneca comunicou que seu medicamento Enhertu mostrou uma resposta tumoral forte e durável como um tratamento potencial para pacientes com certos tipos de câncer de pulmão de células não pequenas em um ensaio de fase 2.

Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única, de olho numa sinalização do Banco do Japão sobre juros e na inflação chinesa, medida pelo índice de preço ao consumidor, que veio em linha com a projeção de uma alta de 0,30% em agosto na base mensal.

Esses dados da inflação chinesa são mais um em meio a tantos divulgados recentemente, que mostram uma economia em uma retomada desequilibrada, diante de estímulos como forma de incentivar as atividades.

Os investidores também avaliam sinais mais animadores sobre a economia chinesa, que apresentou aumento do crédito acima do esperado em agosto ao somar 3,12 trilhões de yuans (US$429 bilhões).

E por falar em estímulos, de acordo com agências, o regulador financeiro na China reduziu neste domingo o risco que atribui ao investimento de empresas de seguros em ações de blue chips e de tecnologia, além de fundos de investimento imobiliário, com o objetivo de estimular o mercado de ações.

Em relação ao juro japonês, o presidente do BoJ, Kazuo Ueda, disse em entrevista ao jornal local Yomiuri que acabar com a atual política de juros negativos será uma opção se os ganhos dos salários e dos preços ao consumidor parecerem sustentáveis.

As ações do grupo chinês Alibaba, listadas em Hong Kong, caíram mais de 4% nesta segunda-feira, após a saída surpresa do presidente-executivo do Alibaba, Daniel Zhang, do negócio de computação em nuvem da empresa.

Nos EUA, a semana começa com um dia esvaziado, com a divulgação apenas do índice de expectativa para a inflação mensal ao consumidor, às 12h. Mais tarde, às 14h, o governo realiza um leilão de Treasuries, com vencimento de três anos.

No entanto, a expectativa sobre os juros na maior economia do mundo permanecem no radar dos agentes, após os dados do mercado de trabalho na semana passada virem mais fortes que o previsto.

A depender do resultado da inflação, que será divulgada nesta quarta-feira, essa possibilidade pode cessar. Se o dado se mostrar equilibrado, o Fed pode manter os juros no intervalo entre 5,25% e 5,50% na semana que vem e postergar, para novembro, a decisão de aumentá-los, como forma de olhar os indicadores num horizonte mais longo.

O Morgan Stanley (MS) elevou sua indicação de preço-alvo das ações da Tesla (TSLA) para US$400 em 12 meses – o nível atual é de US$248,50. Analistas do banco avaliam que o supercomputador Dojo pode adicionar até US$500 bilhões ao valor de mercado da fabricante com a adoção mais rápida de robotáxis e serviços de rede.

No Brasil, a previsão é apenas de divulgação da expectativa do mercado para a economia, a partir das 8h25, por meio do Boletim Focus. A previsão é que não haja nenhuma mudança significativa nos números.

Antes disso, às 8h, a Fundação Getulio Vargas divulga o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de setembro, que tem como objetivo medir o custo de bens e serviços utilizados pelos consumidores.

Na política, após o feriado prolongado, o governo deve sentir os efeitos das trocas ministeriais, com André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira, nos ministérios do Esporte e de Portos e Aeroportos, respectivamente.

A expectativa é que mudanças como essas também possam acontecer em empresas estatais, como a Caixa Econômica Federal, por exemplo.

A reforma administrativa é outra iniciativa que o governo tem que se preocupar, já que o presidente da Câmara tem se mostrado bastante disposto a tratar do tema até o final do ano.

Na sexta-feira, o Ibovespa encerrou em queda, refletindo o cenário global de maior aversão ao risco. No mercado de câmbio, o dólar fechou em baixa, diante do aumento da preocupação com a economia chinesa e americana.

AGENDA ECONÔMICA

FGV divulga IPC-S da primeira quadrissemana de setembro

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) divulga, às 8h, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de setembro. O IPC-S da quarta quadrissemana de agosto de 2023 caiu 0,22% e acumula alta de 3,90% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação cuja taxa de variação passou de -1,57%, na terceira quadrissemana de agosto de 2023 para -2,76% na quarta quadrissemana de agosto de 2023. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,36%), Despesas Diversas (0,01% para -0,06%) e Vestuário (-0,18% para -0,25%). Em contrapartida, os grupos Habitação (0,18% para 0,51%), Transportes (0,20% para 0,39%), Alimentação (-0,88% para -0,84%) e Comunicação (0,02% para 0,03%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.

FGV informa IGP-M do primeiro decêndio de setembro

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) informa, às 8h, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) do primeiro decêndio de setembro. O índice registrou deflação de 0,81% na primeira prévia de agosto, vindo de recuo de 1,29% na mesma leitura do mês anterior e decréscimo de 0,72% no encerramento dele. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) cedeu 1,17% na primeira medição do mês (ante baixa de 1,80% na parcial de julho). No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que representa 30% do IGP-M, teve alta de 0,01% (vindo de queda de 0,07%). O dado relativo ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), que representa os 10% restantes do IGP-M, não foi disponibilizado.

BC comunica boletim Focus da semana

O Banco Central (BC) comunica, às 8h25, o Boletim Focus da semana encerrada em 8 de setembro. Na semana encerrada em 1 de setembro, a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira de 2023 subiu de 4,90% para 4,92%. Para 2024, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também teve uma leve alta, de 3,87% para 3,88%. Para 2025, permaneceu em 3,50%. Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas manteve-se em 11,75% no fim de 2023, 9,00% no de 2024 e 8,50% em 2025. A mediana das projeções para o crescimento da economia brasileira em 2023 subiu de 2,31% para 2,56%. Para 2024, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi levemente reduzida de 1,33% para 1,32%. Para 2025, permaneceu em 1,90%. A mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi mantida em R$ 4,98. Para 2024, a mediana das estimativas para a moeda americana também ficou parada em R$ 5,00 entre uma semana e outra. Para 2025, permaneceu em R$ 5,10.

FGV informa Barômetros Econômicos Globais de setembro

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) informa, às 10h15, os Barômetros Econômicos Globais relativos a setembro. O Barômetro Econômico Global Coincidente sobe 1,5 ponto em agosto de 2023, para 87,2 pontos. O Barômetro Antecedente sobe 2,9 pontos para 96,3 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2022. Em agosto, a maior contribuição para a alta do Barômetro Coincidente veio da região da Ásia, Pacífico & África, com 0,8 ponto, seguida pela Europa e pelo Hemisfério Ocidental, com 0,5 e 0,2 ponto, respectivamente. O Hemisfério Ocidental registra sua quarta alta seguida, acumulando 8,1 pontos.

Secex apresenta balança comercial do início de setembro

A Secretaria de Comércio (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) apresenta, às 15h, o resultado da balança comercial da primeira e segunda semana de setembro. A balança comercial registrou superávit de US$ 9,766 bilhões em agosto. O resultado foi 137,8% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior, sempre calculado pela média diária. As exportações somaram US$ 31,21 bilhões em agosto, alta de 1,4%. Já as importações alcançaram US$ 21,443 bilhões, queda de 19,6%. No acumulado do ano, o superávit alcançou US$ 63,322 bilhões, alta de 44,8%. As exportações somaram US$ 225,413 bilhões, alta de 0,3%. Já as importações alcançaram US$ 162,091 bilhões, queda de 10,4%. A corrente de comércio, soma de exportações e importações, alcançou US$ 387,504 bilhões, queda de 4,5%.

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