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Dívida Pública Federal alcança R$ 6,449 trilhões em janeiro

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A Dívida Pública Federal (DPF) terminou janeiro em R$ 6,449 trilhões, conforme divulgado nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional no Relatório Mensal da Dívida. O número representa queda de 1,08%, sempre em relação ao mês anterior.

Considerando os números do Plano Anual de Financiamento (PAF), a DPF encerrou o mês passado fora dos limites, que variam entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões no ano.

Já a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) alcançou R$ 6,176 trilhões, queda de 1,48%. Por sua vez, a Dívida Federal Externa somou R$ 273,83 bilhões (US$ 251,46 bilhões), alta de 8,89%.

As emissões da DPF corresponderam a R$ 185,34 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 317,40 bilhões, o que resultou em resgate líquido de R$ 132,07 bilhões. Desse total líquido, R$ 147,91 bilhões referem-se à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) e R$ 15,84 milhões referem-se à resgate líquido da Dívida Pública Federal Externa.

O percentual vincendo em 12 meses da DPF ficou em 19,15%, contra 20,14% no mês anterior.

O prazo médio ficou em 4,11 anos, contra 3,95 anos. Considerando a metodologia “Average Term to Maturity”, que permite melhor comparação do Brasil com outros países, a vida média da DPF passou de 5,26 anos para 5,47 anos.

Pós e pré-fixados

A participação dos papéis pós-fixados na Dívida Pública Federal variou de 39,66% em dezembro para 42,03% em janeiro. Pelos limites do PAF, essa participação deve variar entre 40% e 44% em 2024.

Já os títulos prefixados representaram 22,93% da DPF (contra 26,53% da DPF em dezembro). Os papéis ligados a índices de preços representaram 30,53% do total (29,76%). Já aqueles ligados a câmbio ficaram em 4,51% (4,05%).

Pelos parâmetros do PAF, a participação dos papéis prefixados deve ficar entre 24% e 28% da DPF. Já os atrelados a índice de preços devem variar de 27% a 31% e os papéis ligados ao câmbio devem ficar entre 3% e 7%.

Não residentes

A participação de investidores não residentes na dívida mobiliária federal interna (DPMFi) variou de 9,48% em dezembro para 9,92% em janeiro. Em valores absolutos, a fatia saiu de R$ 594,18 bilhões para R$ 612,83 bilhões.

Os fundos de investimento ficaram com participação de 23,50% (23,53% em dezembro). As instituições de previdência fecharam em 23,64% (22,99%). As instituições financeiras encerraram o mês respondendo por 28,11% (29,67%). O governo respondeu por 3,81% (3,80%). Já as seguradoras ficaram com 4,42% (4,02%).

Custo médio

O custo médio acumulado em 12 meses do estoque da DPF fechou janeiro em 10,65%, contra 10,51% ao ano registrado no mês anterior. Já o custo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) ficou em 11,00%, depois de marcar 11,05%.

No caso das emissões, o custo médio em oferta pública da DPMFi acumulado em 12 meses foi de 11,56% em janeiro (11,62% em dezembro). Nesse caso, as Letras do Tesouro Nacional (LTN) tiveram custo médio de 11,22% (11,38%), enquanto o custo para colocação de Notas do Tesouro Nacional Série F (NTN-F) fechou o mês em 11,20% (11,36%). As NTN-B tiveram custo de 9,48% (9,28%) e as LFTs saíram a 12,78% (13,04%).

Colchão de liquidez

O colchão de liquidez da dívida pública terminou janeiro em R$ 813,23 bilhões, contra R$ 982,37 bilhões em dezembro. O colchão é suficiente para cobrir a 7,10 meses de vencimentos de títulos à frente. Em dezembro, o colchão era suficiente para cobrir 7,57 meses de vencimentos à frente.

No relatório da dívida pública, o Tesouro Nacional afirmou que o mês de fevereiro “foi marcado por forte alta dos Treasuries, devido à persistência inflacionária e à força da economia americana”. Segundo o Tesouro, esses movimentos se refletiram na postergação das expectativas de cortes na taxa básica pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano.

Já “no mercado local, a parte curta da curva apresentou estabilidade”. De acordo com o Tesouro, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de cortar a Selic em 0,5 ponto percentual no mês passado “e as expectativas de ao menos outros dois cortes de mesma magnitude nas próximas reuniões tiveram pouco impacto na curva”. Por sua vez, a parte longa da curva refletiu “o movimento dos Treasuries e o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro, que veio acima do esperado”.

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