Após mostrar um forte movimento para cima no início da sessão, as ações ficaram sob pressão ao longo do dia de negociação na sexta-feira. As principais médias recuaram bem de suas máximas iniciais e entraram em território negativo.

As principais médias terminaram o dia logo abaixo de suas mínimas da sessão. O Dow caiu 337,47 pontos ou 0,8% para 44.544,66, o S&P 500 caiu 30,64 pontos ou 0,5% para 6.040,53 e o Nasdaq caiu 54,31 pontos ou 0,3% para 19.627,44.

Na semana, o Dow Jones subiu 0,3%, mas o S&P 500 caiu 1,0% e o Nasdaq caiu 1,6%.

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As ações apresentaram um movimento notável de queda nas negociações da tarde depois que a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que as tarifas ameaçadas pelo presidente Donald Trump serão cobradas dos principais parceiros comerciais dos EUA a partir de sábado.

Leavitt disse que o governo Trump implementará tarifas de 25% sobre o México e o Canadá, bem como uma tarifa de 10% sobre a China.

O secretário de imprensa da Casa Branca disse que as tarifas estavam sendo impostas em resposta ao fentanil ilegal que os países “obtiveram e permitiram que fosse distribuído em nosso país, o que matou dezenas de milhões de americanos”.

A notícia de que as tarifas serão implementadas gerou preocupações sobre a possibilidade de uma inflação mais alta manter o Federal Reserve em espera por mais tempo.

No início do dia, as ações se beneficiaram de uma reação positiva às notícias sobre lucros da Apple (AAPL), que relatou resultados fiscais do primeiro trimestre que excederam as estimativas dos analistas tanto nas receitas quanto nas receitas.

No entanto, as ações da Apple recuaram bem em relação aos seus melhores níveis ao longo do dia, com a gigante da tecnologia caindo 0,7% após subir até 4,0%.

O interesse de compra também foi gerado em reação a um relatório do Departamento de Comércio, observado de perto, mostrando que os preços ao consumidor nos EUA aumentaram em linha com as estimativas dos economistas no mês de dezembro.

Enquanto isso, a queda das ações da Chevron (CVX) pesou sobre o Dow, com a gigante de energia despencando 4,6% após relatar lucros mais fracos do que o esperado no quarto trimestre.

Notícias do Setor

As ações de petróleo caíram acentuadamente ao longo da sessão, arrastando o NYSE Arca Oil Index para baixo em 2,9%. A queda da Chevron pesou no setor junto com uma queda no preço do petróleo bruto.

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Um aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro também pesou sobre as ações imobiliárias, conforme refletido pela queda de 2,6% do Índice do Setor Habitacional da Filadélfia.

As ações de gás natural, aço e transporte também apresentaram fraqueza considerável, enquanto uma força significativa permaneceu visível entre as ações de rede.

Outros Mercados

No comércio exterior, os mercados de ações na região da Ásia-Pacífico apresentaram um desempenho misto na sexta-feira. O Nikkei 225 Index do Japão subiu 0,2% e o S&P/ASX 200Index da Austrália subiu 0,5%, enquanto o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,8%.

Enquanto isso, os principais mercados europeus se moveram modestamente para cima no dia. Enquanto o índice FTSE 100 do Reino Unido subiu 0,3%, o índice CAC 40 francês subiu 0,1% e o índice DAX alemão fechou logo acima da linha inalterada.

No mercado de títulos, os títulos do tesouro deslizaram firmemente para território negativo após mostrarem uma falta de direção no início da sessão. Posteriormente, o rendimento da nota de referência de dez anos, que se move na direção oposta ao seu preço, subiu 5,7 pontos-base para 4,569%.

Olhando para a frente

O relatório mensal de empregos do Departamento do Trabalho provavelmente estará em destaque na próxima semana, enquanto relatórios sobre vagas de emprego e atividades nos setores de manufatura e serviços também podem atrair atenção.

A reação às notícias sobre lucros de uma série de grandes empresas, incluindo Alphabet (GOOGL), Amazon (AMZN), Pfizer (PFE) e Disney (DIS), também pode impactar as negociações.

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