Analista da Ágora-B radesco
26/05 – VolatilidadeVolatilidade segue sendo a palavra de ordem dos mercados de risco espalhados pelo mundo, aqui repetida quase como um mantra. Ontem, o dia estava péssimo na largada dos principais mercados, com a aversão ao risco elevada, taxa dos notes americanos em níveis muito baixos, e fuga para a qualidade. Nem mesmo os bons indicadores americanos de preço de imóveis e índice de confiança foram suficientes para movimentar os mercados no sentido positivo.
Mais para a parte da tarde, a situação foi se revertendo com as bolsas engolindo boa parte d...
Analista da Ágora-B radesco
26/05 – VolatilidadeVolatilidade segue sendo a palavra de ordem dos mercados de risco espalhados pelo mundo, aqui repetida quase como um mantra. Ontem, o dia estava péssimo na largada dos principais mercados, com a aversão ao risco elevada, taxa dos notes americanos em níveis muito baixos, e fuga para a qualidade. Nem mesmo os bons indicadores americanos de preço de imóveis e índice de confiança foram suficientes para movimentar os mercados no sentido positivo.
Mais para a parte da tarde, a situação foi se revertendo com as bolsas engolindo boa parte das perdas apresentadas durante o dia. No encerramento do pregão o Dow Jones mostrava pequena queda de 0,23%, aos 10043 pontos, depois de bater na mínima em 9774 pontos, enquanto o Ibovespa perdia 1,22%, aos 59184 pontos, depois de fazer mínima em 57876 pontos; ambos cumprindo objetivos de queda no curto prazo.
Hoje o dia começa com recuperação nos principais mercados de renda variável, indicando algum repique perante indicadores muito fracos no curto prazo, em zona de reversão. No cenário externo o secretário do tesouro americano Geithner conversa com o ministro das finanças do Reino Unido Osborne e com o presidente do BCE Trichet. Na pauta a crise européia. No Reino Unido a aprovação de hipotecas subiu para 35,7 mil no mês de abril, mostrando maior movimentação no setor. Já na Alemanha o índice de confiança do consumidor GFK preliminar de junho mostrou queda para 3,5 pontos, menor que o esperado.
Na seqüência, o cobre registrava alta nas negociações da Comex de 1,82%, o ouro subia 1,14% e o petróleo negociado na Nymex eletrônica também se recuperava em alta de 2,46%, com o barril cotado a US$ 70,44. Os notes americanos de 10 anos também tinha taxa de juros em alta para 3,23% (ontem estiveram em 3,07%), indicando redução da aversão ao risco. Já o euro tinha nova queda em relação ao dólar de 0,43%, cotado a US$ 1,2292, enquanto o dólar comprava 90,25 ienes em alta.
No âmbito interno a Petrobras anunciou nova descoberta na Bacia de Campos (RJ), no campo de Caratinga, com previsão de 105 milhões de barris de óleo equivalente, acima e abaixo do pré-sal. Já a Bovespa anunciou que na sessão de 21/05 (mercado em alta de 3,55%), houve saída de recursos externos de R$ 324,9 milhões, deixando o saldo do mês de maio negativo em R$ 2,1 bilhões e o do ano também negativo em R$ 3,3 bilhões.
Na agenda do dia teremos as encomendas de bens duráveis nos EUA do mês de abril estimada em +1,3% e as vendas de imóveis novos do mesmo mês, com previsão de +2,2%. No cenário interno o Bacen mostra a nota de política monetária e crédito de abril e o resultado primário do governo central, além do fluxo cambial semanal.
No segmento acionário a bolsa de Tóquio registrou alta de 0,66% com cobertura de posições vendidas, Hong Kong subiu 1,11%, Seul com +1,36% e Xangai estável. Na Europa as bolsas trabalham próximas das máximas do dia, com Londres subindo 1,70%, Paris com +2,52% e Frankfurt com +1,54%. Na Bovespa também esperamos algum repique de curto prazo já que respeitou o suporte em 57633 pontos. Os futuros do mercado americano mostravam alta de 0,64% para o S&P e de 0,66% para o Nasdaq.
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