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Produção Industrial Brasileira em Março de 2018

Em março de 2018, a produção industrial nacional mostrou decréscimo de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após assinalar variação positiva de 0,1% em fevereiro último. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou crescimento de 1,3% em março de 2018, décima primeira taxa positiva consecutiva, mas a menos acentuada desde junho de 2017 (0,8%). Vale citar a influência do efeito calendário, já que março de 2018 (21 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral -0.1 1.3 3.1 2.9
     Bens de Capital 2.1 8.3 10.8 7.4
     Bens Intermediários -0.7 -0.2 1.7 2.0
     Bens de Consumo 0.2 2.0 3.9 3.5
          Duráveis 1.0 15.8 16.3 14.6
          Semi Duráveis e Não Duráveis 0.2 -1.7 0.8 0.9

Assim, o setor industrial acumulou expansão de 3,1% nos três primeiros meses de 2018. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 2,9% em março de 2018, repetiu o resultado verificado no mês anterior, permanecendo com o avanço mais elevado desde junho de 2011 (3,6%) e prosseguindo com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas 2.6 24.3 24.4 9.7
Pará  9.0 10.1 8.1 10.1
Região Nordeste  -3.6 -3.6 -0.3 -0.2
Ceará  -0.2 2.4 3.3 3.4
Pernambuco  0.2 0.9 1.0 -2.0
Bahia  -4.5 -5.3 0.9 0.3
Minas Gerais  -0.5 -4.6 -2.5 0.1
Espírito Santo  2.8 -2.4 -6.0 -0.8
Rio de Janeiro  -3.7 -0.3 3.0 3.6
São Paulo  2.0 4.0 5.4 4.6
Paraná  -0.9 -2.0 -1.2 2.6
Santa Catarina  -1.2 2.0 5.9 4.7
Rio Grande do Sul  -0.9 -4.9 0.3 -0.2
Mato Grosso  4.7 3.4 0.5 3.8
Goiás  1.2 -2.5 -1.0 2.3
Brasil  -0.1 1.3 3.1 2.9

Na passagem de fevereiro para março de 2018, série com ajuste sazonal, oito dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Bahia (-4,5%), Rio de Janeiro (-3,7%) e Região Nordeste (-3,6%). Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento em sete dos quinze locais pesquisados. Nesse mês, Amazonas (24,3%) e Pará (10,1%) assinalaram as expansões mais intensas.

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Março de 2018

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens intermediários, ao recuar 0,7%, assinalou a única taxa negativa nesse mês e marcou o terceiro mês seguido de queda na produção, período em que acumulou redução de 3,9%. Por outro lado, os setores produtores de bens de capital (2,1%) e de bens de consumo duráveis (1,0%) mostraram as expansões mais acentuadas em março de 2018, com ambos apontando dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumularam ganho de 2,9% e 4,2%, respectivamente. O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) também apontou resultado positivo nesse mês, revertendo, dessa forma, parte da perda de 0,8% registrada em fevereiro último.

No confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (15,8%) e bens de capital (8,3%) assinalaram, em março de 2018, os resultados positivos entre as grandes categorias econômicas. Por outro lado, os segmentos de bens intermediários (-0,2%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,7%) apontaram as taxas negativas nesse mês.

O perfil dos resultados para o primeiro trimestre do ano de 2018 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (16,3%) e bens de capital (10,8%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (13,2%) e eletrodomésticos (26,0%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (21,8%), para construção (56,5%) e de uso misto (18,0%), na segunda. Os setores produtores de bens intermediários (1,7%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,8%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado no ano, mas com avanços abaixo da magnitude observada na média nacional (3,1%).

 

Produção Industrial por Região em Março de 2018

No decréscimo de 0,1% da produção industrial nacional na passagem de fevereiro para março de 2018, série com ajuste sazonal, oito dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Bahia (-4,5%), Rio de Janeiro (-3,7%) e Região Nordeste (-3,6%). Com esses resultados, o primeiro local eliminou o ganho de 2,6% acumulado nos dois primeiros meses de 2018; o segundo voltou a recuar após crescer 1,8% no mês anterior; e o terceiro reverteu a expansão de 2,2% observada em fevereiro último, quando interrompeu cinco meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 3,4%. Santa Catarina (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,9%), Paraná (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e Ceará (-0,2%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em março de 2018. Por outro lado, Pará (9,0%), Mato Grosso (4,7%), Espírito Santo (2,8%), Amazonas (2,6%) e São Paulo (2,0%) registraram os avanços mais elevados nesse mês, após apontarem resultados negativos no mês anterior: -11,0%, -4,5%, -0,9%, -6,5% e -0,5%, respectivamente. As demais taxas positivas foram assinaladas por Goiás (1,2%) e Pernambuco (0,2%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 1,3% em março de 2018, com sete dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar a influência do efeito calendário, já que março de 2018 (21 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23). Nesse mês, Amazonas (24,3%) e Pará (10,1%) assinalaram as expansões mais intensas, impulsionados, principalmente, pelos avanços observados nos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores) e bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo. São Paulo (4,0%), Mato Grosso (3,4%), Ceará (2,4%) e Santa Catarina (2,0%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (1,3%), enquanto Pernambuco (0,9%) completou o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês. Por outro lado, Bahia (-5,3%), Rio Grande do Sul (-4,9%) e Minas Gerais (-4,6%) apontaram os recuos mais elevados em março de 2018, pressionados, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo das atividades de outros produtos químicos (etileno, propeno e buta 1,3 dieno não-saturados, princípios ativos para herbicidas e benzeno) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis, óleo diesel e gasolina automotiva), no primeiro local; de bebidas (vinhos de uva), no segundo; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em brutos ou beneficiados), no último. Os demais resultados negativos foram registrados por Região Nordeste (-3,6%), Goiás (-2,5%), Espírito Santo (-2,4%), Paraná (-2,0%) e Rio de Janeiro (-0,3%).

No indicador acumulado para o período janeiro-março de 2018, frente a igual período do ano anterior, a expansão observada na produção nacional alcançou dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para o avanço de dois dígitos assinalado pelo Amazonas (24,4%). Pará (8,1%), Santa Catarina (5,9%), São Paulo (5,4%) e Ceará (3,3%) também registraram crescimento acima da média da indústria (3,1%), enquanto Rio de Janeiro (3,0%), Pernambuco (1,0%), Bahia (0,9%), Mato Grosso (0,5%) e Rio Grande do Sul (0,3%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos três primeiros meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e de uso misto); de bens intermediários (celulose, siderurgia, derivados da extração da soja, peças e acessórios para indústria eletroeletrônica e produtos de borracha e de material plástico); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (cervejas, chope, sucos concentrados de laranja, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, açúcar cristal e refinado de cana-de-açúcar, produtos têxteis, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal). Por outro lado, Espírito Santo (-6,0%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural), de produtos não-metálicos (cimentos “Portland” e granito talhado e serrado - inclusive chapas), de celulose, papel e produtos de papel (celulose) e de metalurgia (tubos flexíveis e tubos trefilados de ferro e aço). Minas Gerais (-2,5%), Paraná (-1,2%), Goiás (-1,0%) e Região Nordeste (-0,3%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-março de 2018. 

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 3,1% no primeiro trimestre de 2018, mesmo prosseguindo com crescimento na produção pelo quinto trimestre consecutivo, mostra perda de ritmo frente ao verificado no último trimestre de 2017 (4,9%), ambas as comparações com igual período do ano anterior. Nesse mesmo tipo de confronto, onze dos quinze locais pesquisados também assinalaram perda de dinamismo, com destaque para Goiás (de 10,6% para -1,0%), Mato Grosso (de 11,8% para 0,5%), Rio de Janeiro (de 7,8% para 3,0%), Minas Gerais (de 1,5% para -2,5%), Espírito Santo (de -2,2% para -6,0%), Paraná (de 2,4% para -1,2%), Pará (de 11,1% para 8,1%) e São Paulo (de 8,1% para 5,4%), enquanto Amazonas (de 9,2% para 24,4%) e Pernambuco (de -2,2% para 1,0%) apontaram os maiores avanços entre os dois períodos.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 2,9% em março de 2018, repetiu o resultado verificado no mês anterior, permanecendo com o avanço mais elevado desde junho de 2011 (3,6%) e prosseguindo com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, onze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em março de 2018, mas apenas cinco apontaram maior dinamismo frente aos índices de fevereiro último. Entre os locais, Amazonas (de 6,9% para 9,7%), Ceará (de 3,0% para 3,4%), Pará (de 9,8% para 10,1%), São Paulo (de 4,4% para 4,6%) e Mato Grosso (de 3,6% para 3,8%) assinalaram os ganhos de ritmo entre fevereiro e março de 2018, enquanto Rio Grande do Sul (de 0,9% para -0,2%), Goiás (de 3,0% para 2,3%), Paraná (de 3,3% para 2,6%) e Minas Gerais (de 0,7% para 0,1%) registraram as principais reduções entre os dois períodos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Março de 2018

No decréscimo de 0,1% da atividade industrial na passagem de fevereiro para março de 2018, 14 dos 26 ramos pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos registrados por bebidas (-3,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,2%), produtos de metal (-3,2%), produtos de madeira (-6,1%) e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-2,7%). Vale ressaltar que, com exceção das duas primeiras atividades que também apontaram resultados negativos no mês anterior, as demais mostraram taxas positivas em fevereiro de 2018: 1,1%, 2,6%, 2,6% e 3,9%, respectivamente. Por outro lado, entre os doze ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram assinalados por indústrias extrativas (3,9%) e perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,7%), com o primeiro devolvendo parte do recuo de 5,2% verificado no mês anterior; e o último apontando o segundo resultado positivo consecutivo e acumulando expansão de 11,0% nesse período. Outras contribuições positivas relevantes vieram das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (1,8%), de máquinas e equipamentos (2,8%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,9%), de produtos alimentícios (0,7%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (7,9%), de impressão e reprodução de gravações (17,0%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,9%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou resultados positivos em 12 dos 26 ramos, 44 dos 79 grupos e 48,0% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que março de 2018 (21 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23). Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (17,6%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (24,5%), de metalurgia (6,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (9,5%), de celulose, papel e produtos de papel (6,5%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (10,7%), de máquinas e equipamentos (3,5%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,3%), de produtos de borracha e de material plástico (2,3%) e de móveis (7,0%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), transmissores ou receptores de telefonia celular, aparelhos de comutação para telefonia, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, computadores pessoais de mesa (PC desktops) e placas de circuito impresso montadas para informática; fio-máquina de aços ao carbono, ferronióbio, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, artefatos e peças diversas de ferro fundido, bobinas grossas de aços ao carbono não revestidos, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, artefatos de alumínio fundido, barras de aços ao carbono, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos; medicamentos; pastas químicas de madeira (celulose); sabões ou detergentes em pó, amaciantes de tecidos, preparações tensoativas para lavagem e limpeza, desodorantes corporais, desinfetantes, xampus para cabelos, cremes de beleza e sabonetes; motoniveladores, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, carregadoras-transportadoras, máquinas para o setor de celulose, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), máquinas de limpeza ou polimento por jato de água, retroescavadeiras, bulldozers e angledozers, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, partes e peças para motores, empilhadeiras propulsoras, máquinas para indústria de açúcar e refrigeradores, vitrinas e câmaras frigoríficas para usos industrial e comercial; serviços para manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para usos industriais e de estruturas flutuantes; tubos flexíveis de plásticos, filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, pneus novos para ônibus, caminhões e automóveis, peças e acessórios de plástico para indústria eletroeletrônica, caixas, caixotes engradados e artigos semelhantes de plástico para embalagens, garrafas, garrafões, frascos e artigos semelhantes de plástico, artigos de plástico para uso doméstico e rolhas, tampas e cápsulas de plástico; e móveis diversos de madeira para instalações comerciais (gôndolas e semelhantes) e para escritórios, móveis de madeira para cozinhas (exceto modulados), estantes, cômodas, cadeiras, poltronas e sofás de madeira, componentes, partes e peças de madeira para móveis, assentos e cadeiras de metal (inclusive cadeiras de praia) e mesas de madeira. Por outro lado, ainda na comparação com março de 2017, entre as quatorze atividades que apontaram redução na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,0%), pressionada, em grande parte, pelos itens gasolina automotiva, óleo diesel e óleos combustíveis. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de outros produtos químicos (-6,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,8%), de couro, artigos para viagem e calçados (-8,7%), de indústrias extrativas (-1,3%), de produtos de metal (-4,8%), de bebidas (-4,0%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,7%), de produtos de minerais não-metálicas (-3,0%) e de outros equipamentos de transporte (-6,5%), pressionadas, em grande parte, pelos itens etileno e propeno não-saturado, tintas e vernizes para usos em geral e para construção, polipropileno (PP), dióxido de carbono, hidróxido de sódio (soda cáustica), benzeno e policloreto de vinila (PVC), no primeiro; grupos eletrogêneos, transformadores, refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção e proteção, fogões de cozinha e geradores de corrente alternada, no segundo; tênis de material sintético e calçados de couro e de material sintético femininos, no terceiro; minérios de ferro em bruto ou beneficiados, minérios de alumínio em bruto ou beneficiados e óleos brutos de petróleo, no quarto; artefatos diversos de cobre estampado, revólveres e pistolas, pontes e elementos de pontes de ferro e aço e artefatos diversos de ferro e aço estampado, no quinto; vinhos de uvas e refrigerantes, no sexto; camisetas (T-Shirts) de malha, camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), sutiãs ou bustiers, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes (de malha ou não) de uso feminino, camisas de uso masculino, vestidos de malha, macacões, jalecos, batinas, togas, fardas e semelhantes de uso profissional e meias-calças e meias de fibra sintética ou artificial, no sétimo; granito talhado e serrado (inclusive em chapas), vidros de segurança laminados ou temperados, ladrilhos, placas ou azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento, misturas betuminosas de asfalto ou betumes, massa de concreto preparada para construção e elementos pré-fabricados para construção civil, no oitavo; e vagões de passageiros, aviões, rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações e embarcações para transporte (inclusive plataformas), no último.

No índice acumulado para janeiro-março de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 3,1%, com resultados positivos em 16 dos 26 ramos, 55 dos 79 grupos e 53,3% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (20,0%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (26,1%), de metalurgia (8,1%), de produtos alimentícios (2,5%), de máquinas e equipamentos (6,3%), de celulose, papel e produtos de papel (7,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,9%), de produtos de borracha e de material plástico (4,4%), de bebidas (4,1%), de produtos de madeira (11,7%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (7,6%) e de móveis (8,9%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), aparelhos de comutação para telefonia, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, transmissores ou receptores de telefonia celular, computadores pessoais de mesa (PC desktops), indicadores de velocidade e placas de circuito impresso montadas para informática; tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, fio-máquina de aços ao carbono, artefatos e peças diversas de ferro fundido, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, bobinas a frio e a quente de aços ao carbono não revestidos, ferronióbio, artefatos de alumínio fundido e bobinas grossas de aços ao carbono não revestidos; sucos concentrados de laranja, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, bombons e chocolates em barras e açúcar cristal e refinado de cana-de-açúcar; rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, motoniveladores, carregadoras-transportadoras, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), bulldozers e angledozers, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, partes e peças para motores, refrigeradores, vitrinas e câmaras frigoríficas para usos industrial e comercial e escavadeiras; pastas químicas de madeira (celulose); medicamentos; filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, pneus novos para ônibus e caminhões, tubos flexíveis de plásticos, peças e acessórios de plástico para indústria eletroeletrônica, artigos de plástico para uso doméstico, caixas, caixotes engradados e artigos semelhantes de plástico para embalagens, rolhas, tampas e cápsulas de plástico e sacos, sacolas e bolsas de plástico para embalagem; preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas e chope; madeira serrada, aplainada ou polida, madeira compensada, folheada e estratificada e painéis de fibras de madeira; sabões ou detergentes em pó, preparações tensoativas para lavagem e limpeza, amaciantes de tecidos, desinfetantes, xampus para cabelos, desodorantes corporais, sabonetes e cremes de beleza; e móveis diversos de madeira para instalações comerciais (gôndolas e semelhantes) e para escritórios, armários de madeira e de metal para uso residencial, móveis de madeira para cozinhas (exceto modulados), assentos e cadeiras de metal (inclusive cadeiras de praia) e estantes, cômodas, cadeiras, poltronas e sofás de madeira. Por outro lado, entre as dez atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,0%) e indústrias extrativas (-2,2%), pressionadas, em grande medida, pelos itens óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva, na primeira; e minérios de ferro em bruto ou beneficiados e óleos brutos de petróleo, na segunda.

 

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