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Produção Industrial Brasileira em Setembro de 2018

Em setembro de 2018, a produção industrial nacional mostrou recuo de 1,8% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceira taxa negativa seguida e acumulando nesse período redução de 2,7%. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou redução de 2,0% em setembro de 2018, interrompendo, dessa forma, três meses de resultados positivos consecutivos. Ainda assim, os índices do setor industrial foram positivos tanto para o fechamento do terceiro trimestre de 2018 (1,2%), como para o acumulado dos nove meses do ano (1,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 2,7% em setembro de 2018, assinalou perda de ritmo frente aos resultados de julho (3,3%) e de agosto (3,1%), após interromper em maio último (3,0%) a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral -1,8 -2,0 1,9 2,7
     Bens de Capital -1,3 3,9 8,5 9,2
     Bens Intermediários -1,0 2,6 1,0 1,7
     Bens de Consumo -1,5 2,0 2,4 3,2
          Duráveis -5,5 -4,5 11,6 13,1
          Semi Duráveis e Não Duráveis -0,7 -1,4 0,1 0,8

Na queda da produção industrial nacional na passagem de agosto para setembro de 2018, série com ajuste sazonal, sete dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas. Amazonas (-5,2%), São Paulo (-3,9%), Bahia (-3,3%) e Paraná (-3,1%) assinalaram as reduções mais acentuadas nesse mês. Por outro lado, Ceará (3,7%) e Pará (3,5%) apontaram os avanços mais elevados nesse mês. Na retração registrada pela comparação com igual mês do ano anterior, sete dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas. Nesse mês, Amazonas (-14,8%), São Paulo (-6,6%), Goiás (-4,2%), Rio de Janeiro (-3,9%), Bahia (-2,6%) e Minas Gerais (-2,2%) registraram taxas negativas mais elevadas do que a média nacional (-2,0%), enquanto Santa Catarina (-0,3%) completou o conjunto de locais com queda na produção nesse mês. Por outro lado, Pernambuco (15,9%), Pará (14,1%) e Rio Grande do Sul (12,4%) apontaram os avanços mais intensos em setembro de 2018.

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas -5,2 -14,8 7,8 8,1
Pará  3,5 14,1 9,8 10,2
Região Nordeste  -1,9 1,4 0,8 0,7
Ceará  3,7 3,7 0,3 1,4
Pernambuco  1,7 15,9 7,1 5,8
Bahia  -3,3 -2,6 0,2 0,0
Minas Gerais  -1,8 -2,2 -1,6 -1,0
Espírito Santo  0,9 3,6 -2,7 -2,5
Rio de Janeiro  1,0 -3,9 3,5 4,6
São Paulo  -3,9 -6,6 2,4 3,8
Paraná  -3,1 0,0 2,2 2,2
Santa Catarina  -1,8 -0,3 4,1 4,9
Rio Grande do Sul  1,3 12,4 4,7 3,5
Mato Grosso  0,9 4,7 1,2 3,8
Goiás  1,4 -4,2 -3,6 -0,2
Brasil  -1,8 -2,0 1,9 2,7

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Setembro de 2018

A retração de 1,8% da atividade industrial na passagem de agosto para setembro de 2018 mostrou taxas negativas nas quatro grandes categorias econômicas: bens de consumo duráveis, ao recuar 5,5%, mostrou a queda mais acentuada em setembro de 2018, influenciada, em grande parte, pela menor produção de automóveis. Vale ressaltar que esse segmento manteve o comportamento predominantemente negativo e acumulou perda de 6,4% desde julho último. Os setores produtores de bens de capital (-1,3%), de bens intermediários (-1,0%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,7%) também apontaram taxas negativas, mas menos elevadas do que a média nacional (-1,8%). Com esses resultados, o primeiro setor eliminou parte da expansão de 5,5% verificada no mês anterior; o segundo acumulou redução de 3,4% em dois meses consecutivos de queda na produção; e o último marcou o terceiro resultado negativo seguido, com perda acumulada de 2,2% nesse período.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou recuo de 0,9% no trimestre encerrado em setembro de 2018 frente ao nível do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória ascendente iniciada em maio de 2018. Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de consumo duráveis (-2,1%) assinalou o resultado negativo mais elevado em setembro de 2018, após avançar 8,5% em agosto último. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,7%), de bens intermediários (-0,6%) e de bens de capital (-0,5%) também apontaram taxas negativas nesse mês, com o primeiro revertendo o comportamento positivo presente desde junho último; o segundo interrompendo a trajetória ascendente iniciada em maio de 2018; e o terceiro voltando a recuar após crescer 7,3% no mês anterior.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou recuo de 2,0% em setembro de 2018, com resultados negativos em três das quatro grandes categorias econômicas: bens de consumo duráveis (-4,5%) e bens intermediários (-2,6%) assinalaram, em setembro de 2018, os recuos mais elevados entre as grandes categorias econômicas. O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,4%) também registrou resultado negativo, mas que foi menos acentuado do que a média nacional (-2,0%). Por outro lado, o setor produtor de bens de capital (3,9%) apontou a única taxa positiva nesse mês.

O segmento de bens de consumo duráveis mostrou recuo de 4,5% em setembro de 2018 frente a igual período do ano anterior, interrompendo, dessa forma, três meses consecutivos de crescimento na produção: junho (14,6%), julho (17,0%) e agosto (9,8%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela redução na fabricação de automóveis (-2,6%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-14,7%). Vale citar também os recuos assinalados por móveis (-11,6%) e eletrodomésticos da “linha branca” (-1,0%). Por outro lado, os impactos positivos mais importantes foram registrados pela maior produção de motocicletas (4,8%) e de outros eletrodomésticos (0,8%).

A produção de bens intermediários, ao recuar 2,6% no índice mensal de setembro de 2018, interrompeu três meses de taxas positivas consecutivas: junho (2,1%), julho (3,8%) e agosto (0,9%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de produtos alimentícios (-21,8%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,6%), de produtos têxteis (-4,9%), de máquinas e equipamentos (-2,5%) e de produtos de borracha e de material plástico (-0,6%), enquanto as pressões positivas foram registradas por metalurgia (9,0%), celulose, papel e produtos de papel (7,9%), produtos de metal (5,0%), outros produtos químicos (2,1%), produtos de minerais não-metálicos (1,1%), veículos automotores, reboques e carrocerias (1,0%) e indústrias extrativas (0,2%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (1,0%), quarto mês consecutivo de crescimento na produção; e de embalagens (3,9%), que marcou o quarto avanço seguido nesse tipo de comparação, mas que foi o menos acentuado dessa sequência.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 1,4% em setembro de 2018, segunda taxa negativa consecutiva e mais intensa do que a observada no mês anterior (-0,6%). O desempenho nesse mês foi explicado principalmente pela queda verificada no grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-3,1%), pressionado, em grande parte, pela menor fabricação de sucos concentrados de laranja, carnes e miudezas de aves congeladas, cervejas, chope, refrigerantes e vinhos de uvas. Vale citar também os resultados negativos assinalados pelos subsetores de carburantes (-4,5%) e de semiduráveis (-3,7%) influenciados, em grande medida, pelos recuos registrados nos itens gasolina automotiva, no primeiro; e cds, camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), calças compridas, vestidos, camisetas e camisas de malha, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, conjuntos (de malha ou não), DVDs, colchões e calçados de couro e de material sintético, no segundo. Por outro lado, o grupamento de não-duráveis (6,8%) apontou a única taxa positiva nessa categoria, impulsionado, principalmente, pela expansão na produção de medicamentos e impressos para fins publicitários ou promocionais em papel.

O setor produtor de bens de capital apontou expansão de 3,9% no índice mensal de setembro de 2018, quarto resultado positivo seguido, mas o menos acentuado dessa sequência. Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande medida, pelo avanço observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (14,9%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de caminhões, reboques e semirreboques, caminhão-trator para reboques e semirreboques e aviões. As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital para construção (10,0%), agrícolas (5,6%) e para energia elétrica (3,2%). Por outro lado, os impactos negativos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital para fins industriais (-9,3%) e de uso misto (-0,8%).

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 1,2% no terceiro trimestre de 2018, manteve o comportamento positivo presente desde o primeiro trimestre de 2017 (1,5%), mas mostrou perda de ritmo frente aos resultados do primeiro (2,8%) e segundo trimestres desse ano (1,7%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A redução na intensidade do crescimento da produção industrial também foi observada em três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis, que passou de 11,3% no segundo trimestre para 7,1% no terceiro. Os setores produtores de bens de capital (de 7,8% para 6,8%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (de 0,6% para -0,2%) também fizeram esse movimento entre esses dois períodos, enquanto o segmento de bens intermediários (de 0,6% para 0,7%) foi o único que apontou ganho.

No índice acumulado para janeiro-setembro de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,9%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas. O perfil dos resultados para os nove meses de 2018 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (11,6%) e bens de capital (8,5%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (15,2%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (11,1%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (16,4%), na segunda. Os setores produtores de bens intermediários (1,0%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,1%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado no ano, mas com avanços abaixo da magnitude observada na média nacional (1,9%).

 

Produção Industrial por Região em Setembro de 2018

Com a queda de 1,8% da produção industrial nacional na passagem de agosto para setembro de 2018, série com ajuste sazonal, sete dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas. Amazonas (-5,2%), São Paulo (-3,9%), Bahia (-3,3%) e Paraná (-3,1%) assinalaram as reduções mais acentuadas nesse mês. Com esses resultados, o primeiro local prosseguiu apontando recuo e acumulou perda de 10,5% nos dois últimos meses; o segundo marcou o terceiro mês seguido de queda na produção e registrou queda de 6,9%; o terceiro eliminou parte do avanço de 17,7% verificado no período junho-agosto de 2018; e o último reverteu a expansão de 0,7% observada em agosto. Região Nordeste (-1,9%), Santa Catarina (-1,8%) e Minas Gerais (-1,8%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos em setembro de 2018. Por outro lado, Ceará (3,7%) e Pará (3,5%) apontaram os avanços mais elevados nesse mês, com o primeiro marcando o quarto mês consecutivo de crescimento na produção e acumulando nesse período expansão de 12,9%; e o segundo eliminando a queda de 1,0% registrada no mês anterior. Pernambuco (1,7%), Goiás (1,4%), Rio Grande do Sul (1,3%), Rio de Janeiro (1,0%), Espírito Santo (0,9%) e Mato Grosso (0,9%) também assinalaram índices positivos em setembro de 2018.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou recuo de 0,9% no trimestre encerrado em setembro de 2018 frente ao nível do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória ascendente iniciada em maio de 2018. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, seis locais apontaram taxas negativas, com destaque para os recuos mais intensos assinalados por Amazonas (-3,2%), São Paulo (-2,3%), Paraná (-1,3%) e Minas Gerais (-0,9%). Por outro lado, Espírito Santo (2,0%), Rio Grande do Sul (2,0%), Ceará (1,8%), Pará (1,8%), Pernambuco (1,6%) e Mato Grosso (1,2%) registraram os principais avanços em setembro de 2018.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou retração de 2,0% em setembro de 2018, com sete dos quinze locais pesquisados apontando taxas negativas. Vale citar que setembro de 2018 (19 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (20). Nesse mês, Amazonas (-14,8%) assinalou recuo de dois dígitos e o mais acentuado, pressionado, em grande parte, pelas quedas observadas nos setores de bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (naftas para petroquímica, óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores) e de impressão e reprodução de gravações (CDs e DVDs). São Paulo (-6,6%), Goiás (-4,2%), Rio de Janeiro (-3,9%), Bahia (-2,6%) e Minas Gerais (-2,2%) também registraram taxas negativas mais elevadas do que a média nacional (-2,0%), enquanto Santa Catarina (-0,3%) completou o conjunto de locais com queda na produção nesse mês. Por outro lado, Pernambuco (15,9%), Pará (14,1%) e Rio Grande do Sul (12,4%) apontaram os avanços mais intensos em setembro de 2018, impulsionados, principalmente, pelos avanços observados nas atividades de produtos alimentícios (açúcar cristal, refinado de cana-de-açúcar e VHP e carnes e miudezas de aves congeladas), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (reboques e semirreboques, automóveis, carrocerias para ônibus e autopeças) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no último. Mato Grosso (4,7%), Ceará (3,7%), Espírito Santo (3,6%) e Região Nordeste (1,4%) também assinalaram resultados positivos nesse mês, enquanto o Paraná (0,0%) mostrou variação nula nesse tipo de comparação.

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 1,2% no terceiro trimestre de 2018, manteve o comportamento positivo presente desde o primeiro trimestre de 2017 (1,5%), mas mostrou perda de ritmo frente aos resultados do primeiro (2,8%) e segundo trimestres desse ano (1,7%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A redução na intensidade do crescimento da produção industrial na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2018 também foi observada em quatro dos quinze locais pesquisados: Amazonas (de 6,9% para -5,5%), São Paulo (de 4,0% para -1,0%), Rio de Janeiro (de 4,5% para 3,5%) e Minas Gerais (de -0,8% para -1,1%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (de 0,4% para 12,4%), Espírito Santo (de -5,0% para 3,0%), Pernambuco (de 6,2% para 13,7%), Pará (de 6,5% para 12,9%), Mato Grosso (de -1,3% para 3,5%), Ceará (de -2,8% para 1,0%) e Região Nordeste (de -0,2% para 2,8%) apontaram os maiores ganhos entre os dois períodos.

No indicador acumulado para o período janeiro-setembro de 2018, frente a igual período do ano anterior, a expansão observada na produção nacional alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços assinalados por Pará (9,8%), Amazonas (7,8%) e Pernambuco (7,1%). Rio Grande do Sul (4,7%), Santa Catarina (4,1%), Rio de Janeiro (3,5%), São Paulo (2,4%) e Paraná (2,2%) também registraram crescimento acima da média da indústria (1,9%), enquanto Mato Grosso (1,2%), Região Nordeste (0,8%), Ceará (0,3%) e Bahia (0,2%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos nove meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e de uso misto); de bens intermediários (minérios de ferro, celulose, óleo diesel, naftas para petroquímica, siderurgia, derivados da extração da soja, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, pneus, peças e acessórios para indústria automobilística, embalagens e produtos de borracha e de material plástico); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (cervejas, chope, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, álcool etílico, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, limpeza e de higiene pessoal). Por outro lado, Goiás (-3,6%), Espírito Santo (-2,7%) e Minas Gerais (-1,6%) apontaram os recuos no índice acumulado no ano, pressionados, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), no primeiro local; de produtos de minerais não-metálicos (granito talhado ou serrado - inclusive chapas - e cimentos “Portland”) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no segundo; e de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no último.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,1% em agosto para 2,7% em setembro de 2018, voltou a mostrar perda de dinamismo, após interromper em maio último (3,0%) a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, onze dos quinze locais pesquisados registraram taxas positivas em setembro de 2018, mas sete apontaram menor dinamismo frente aos índices de agosto último. Amazonas (de 10,2% para 8,1%), Rio de Janeiro (de 5,9% para 4,6%), São Paulo (de 4,9% para 3,8%), Goiás (de 1,0% para -0,2%), Bahia (de 0,8% para 0,0%) e Paraná (de 2,9% para 2,2%) registraram as principais perdas de ritmo entre agosto e setembro de 2018, enquanto Pernambuco (de 4,1% para 5,8%), Rio Grande do Sul (de 2,1% para 3,5%) e Espírito Santo (de -3,1% para -2,5%) assinalaram os principais ganhos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Setembro de 2018

O recuo de 1,8% da atividade industrial na passagem de agosto para setembro de 2018 mostrou taxas negativas em 16 dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, as influências negativas mais relevantes foram assinaladas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,1%), máquinas e equipamentos (-10,3%) e bebidas (-9,6%). Com esses resultados, o primeiro setor voltou a recuar após avançar 2,2% no mês anterior; o segundo interrompeu três meses seguidos de crescimento na produção, período em que registrou expansão de 10,3%; e o último recuou pelo terceiro mês consecutivo e acumulou perda de 19,2% nesse período. Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de produtos alimentícios (-1,3%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,5%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,7%), de outros produtos químicos (-1,6%) e de celulose, papel e produtos de papel (-2,4%). Por outro lado, entre os nove ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior relevância para a média global foi assinalado por metalurgia, que avançou 5,4%, após mostrar variação negativa de 0,2% em agosto último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou recuo de 2,0% em setembro de 2018, com resultados negativos em 13 dos 26 ramos, 43 dos 79 grupos e 52,4% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que setembro de 2018 (19 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (20). Entre as atividades, o principal impacto negativo no total da indústria foi registrado por produtos alimentícios (-11,8%), pressionado, em grande medida, pela menor fabricação de açúcar cristal e VHP, sucos concentrados de laranja, carnes e miudezas de aves congeladas e rações. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,6%), de bebidas (-12,2%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-8,2%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-8,3%), de máquinas e equipamentos (-3,6%) e de móveis (-9,4%), influenciados, principalmente, pelos itens óleos combustíveis e gasolina automotiva, no primeiro; cervejas, chope, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, refrigerantes e vinhos de uvas, no segundo; camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), calças compridas, vestidos, camisetas de malha, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, conjuntos de malha, meias-calças de fibra sintética ou artificial, camisas de uso masculino (de malha ou não), saias, sutiãs, roupas de dormir ou de banho de malha de uso feminino, vestuário e seus acessórios para bebês, calcinhas, maiôs e biquínis, meias e cuecas, no terceiro; televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), unidades centrais para supervisão e controle de automação industrial, antenas e máquinas automáticas digitais para processamento de dados, no quarto; máquinas para o setor de celulose, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, máquinas para colheita, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), motoniveladores, trocadores de calor e turbinas e rodas hidráulicas, no quinto; e armários de madeira e de metal para uso residencial, móveis de madeira para cozinhas (exceto modulados), móveis diversos de metal para instalações comerciais (gôndolas e semelhantes), colchões, assentos e cadeiras de metal (inclusive cadeiras de praia), poltronas e sofás de madeira, móveis diversos de madeira para escritório e assentos e cadeiras de plástico, no último. Por outro lado, ainda na comparação com setembro de 2017, entre os treze setores que apontaram ampliação na produção, metalurgia (9,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (22,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3,9%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria, impulsionados, em grande parte, pela maior fabricação dos itens bobinas a quente e a frio de aços ao carbono não revestidos, vergalhões e barras de aços ao carbono, ouro em formas brutas, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, ferronióbio, fio-máquina de aços ao carbono, artefatos e peças diversas de ferro fundido, chapas a quente de aços ao carbono não revestidos e bobinas ou chapas de aços zincadas e inoxidáveis, no primeiro; medicamentos, no segundo; e caminhões, reboques e semirreboques, caminhão-trator para reboques e semirreboques, autopeças e carrocerias para ônibus e caminhões, no último. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de celulose, papel e produtos de papel (6,8%), de outros produtos químicos (2,1%) e de produtos de metal (4,1%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, pastas químicas de madeira (celulose); herbicidas para plantas, fungicidas e inseticidas para uso na agricultura, polietileno de baixa densidade (PEBD), silício, tintas e vernizes para usos em geral, amoníaco, adubos ou fertilizantes minerais ou químicos fosfatados, dióxido de carbono (gás carbônico), hidróxido de sódio (soda cáustica) e ureia; e construções pré- fabricadas de metal, esquadrias de alumínio, latas de alumínio para embalagens, aparelhos de barbear, artefatos diversos de cobre estampado, pontes e elementos de pontes de ferro e aço, estruturas de ferro e aço, artefatos de alumínio para uso doméstico e ferro e aço forjado em formas e peças.

No índice acumulado para janeiro-setembro de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,9%, com resultados positivos em 16 dos 26 ramos, 43 dos 79 grupos e 51,8% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (16,5%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, reboques e semirreboques e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de metalurgia (5,5%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%), de celulose, papel e produtos de papel (5,8%), de máquinas e equipamentos (4,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (8,0%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,5%) e de produtos de borracha e de material plástico (2,4%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, ferronióbio, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, artefatos e peças diversas de ferro fundido, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, fio-máquina de aços ao carbono, vergalhões e barras de aços ao carbono, barras de outras ligas de aços, artefatos de alumínio fundido, ouro em formas brutas, bobinas ou chapas de aços zincadas, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono; álcool etílico e naftas para petroquímica; pastas químicas de madeira (celulose); carregadoras-transportadoras, motoniveladores, empilhadeiras propulsoras, refrigeradores, vitrinas e câmaras frigoríficas para usos industrial e comercial, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, bulldozers e angledozers, máquinas para colheita, máquinas portáteis para furar, serrar, cortar ou aparafusar, partes ou peças de motores, escavadeiras e centros de usinagem para metais; televisores, transmissores ou receptores de telefonia celular, aparelhos de comutação para telefonia, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes) e computadores pessoais de mesa (PC desktops); medicamentos; e pneus novos para ônibus e caminhões, filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística, rolhas, tampas e cápsulas de plástico, correias transportadoras e de transmissão de borracha vulcanizada, caixas, caixotes engradados e artigos semelhantes de plástico para embalagens e tubos de plásticos. Por outro lado, entre as dez atividades que apontaram redução na produção, a de produtos alimentícios (-3,9%) assinalou a maior contribuição negativa no total da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens açúcar cristal e VHP, carnes e miudezas de aves congeladas, rações e sucos concentrados de laranja. Vale destacar também os resultados negativos vindos dos ramos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,7%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-4,3%), influenciados, principalmente, pelos recuos na produção de camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), calças compridas de uso feminino, camisas de uso masculino (de malha ou não), calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, sutiãs, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, meias e meias-calças de fibra sintética ou artificial, maiôs e biquínis, roupas de dormir ou de banho de malha de uso feminino, conjuntos de uso masculino (de malha ou não), calcinhas, saias e cuecas, no primeiro; e de tênis de material sintético e calçados de couro feminino, no segundo.

 

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