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Produção Industrial Brasileira em Outubro de 2018

Em outubro de 2018, a produção industrial nacional mostrou variação positiva de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, interrompendo, dessa forma, três meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou redução de 2,7%. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou expansão de 1,1% em outubro de 2018, após assinalar queda de 2,2% em setembro último. No índice acumulado dos dez meses de 2018, o setor industrial registrou crescimento de 1,8%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 2,3% em outubro de 2018, assinalou perda de ritmo frente aos resultados de julho (3,3%), agosto (3,1%) e setembro (2,7%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral 0,2 1,1 1,8 2,3
     Bens de Capital 1,5 10,7 8,7 8,8
     Bens Intermediários -0,3 -0,3 0,8 1,4
     Bens de Consumo 0,2 1,6 2,3 2,7
          Duráveis 4,4 6,8 11,0 12,1
          Semi Duráveis e Não Duráveis -0,2 0,2 0,0 0,3

No acréscimo de 0,2% da atividade industrial na passagem de setembro para outubro de 2018, duas das quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 26 ramos pesquisados mostraram taxas positivas. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 1,1% em outubro de 2018, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 26 ramos, 42 dos 79 grupos e 52,9% dos 805 produtos pesquisados. No índice acumulado para janeiro-outubro de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,8%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 19 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 52,2% dos 805 produtos pesquisados.

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas 12,4 1,9 6,9 7,0
Pará  -2,5 12,9 10,1 9,9
Região Nordeste  -1,9 2,6 1,1 1,1
Ceará  -2,6 1,5 0,4 0,8
Pernambuco  -10,1 4,7 6,8 6,5
Bahia  1,1 7,1 0,9 0,9
Minas Gerais  1,1 1,8 -1,3 -1,1
Espírito Santo  1,9 5,3 -1,8 -1,8
Rio de Janeiro  -0,8 -3,1 2,8 3,4
São Paulo  0,0 -2,8 1,8 2,8
Paraná  -2,5 1,2 2,0 2,0
Santa Catarina  4,4 7,8 4,4 4,7
Rio Grande do Sul  -2,1 14,8 5,6 4,8
Mato Grosso  -2,7 -3,0 0,3 0,9
Goiás  -1,0 -6,5 -3,5 -1,4
Brasil  0,2 1,1 1,8 2,3

Com o ligeiro acréscimo de 0,2% da produção industrial nacional na passagem de setembro para outubro de 2018, série com ajuste sazonal, apenas cinco dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas. Amazonas (12,4%) e Santa Catarina (4,4%) assinalaram as expansões mais acentuadas nesse mês. Por outro lado, Pernambuco, com redução de 10,1%, apontou o recuo mais elevado nesse mês e eliminou o crescimento de 6,3% acumulado nos meses de agosto e setembro últimos. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão em onze dos quinze locais pesquisados. Vale citar que outubro de 2018 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21). Nesse mês, Rio Grande do Sul (14,8%) e Pará (12,9%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais acentuados.

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Outubro de 2018

No acréscimo de 0,2% da atividade industrial na passagem de setembro para outubro de 2018, duas das quatro grandes categorias econômicas mostraram taxas positivas: bens de consumo duráveis, ao crescer 4,4%, mostrou o avanço mais acentuado em outubro de 2018, influenciada, em grande parte, pela maior produção de automóveis. Vale ressaltar que esse segmento reverte o comportamento predominantemente negativo presente desde julho último, período em que acumulou perda de 7,2%. O segmento de bens de capital (1,5%) também apontou resultado positivo nesse mês, eliminando, dessa forma, parte do recuo de 1,8% verificado em setembro último. Por outro lado, os setores produtores de bens intermediários (-0,3%) e de bens de consumo semi e não- duráveis (-0,2%) assinalaram os resultados negativos nesse mês, com o primeiro apontando o terceiro mês seguido de queda na produção e registrando recuo de 3,8% nesse período; e o segundo acumulando redução de 2,7% em quatro meses consecutivos de taxas negativas.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou queda de 0,7% no trimestre encerrado em outubro de 2018 frente ao nível do mês anterior, após recuar 0,9% em setembro último, quando interrompeu a trajetória ascendente iniciada em maio de 2018. Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens intermediários (-1,3%) assinalou o resultado negativo mais elevado em outubro de 2018, intensificando, assim, a perda observada no mês anterior (-0,7%). Os setores produtores de bens de consumo duráveis (-0,8%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,7%) também apontaram taxas negativas nesse mês, com ambos registrando o segundo mês seguido de queda e acumulando nesse período redução de 3,1% e 1,6%, respectivamente. Por outro lado, o segmento de bens de capital (1,9%) assinalou a única expansão em outubro de 2018 e reverteu o recuo de 0,5% verificado em setembro último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 1,1% em outubro de 2018, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas: bens de capital (10,7%) e bens de consumo duráveis (6,8%) assinalaram, em outubro de 2018, as expansões mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) também registrou resultado positivo, mas que foi menos acentuado do que a média nacional (1,1%). Por outro lado, o setor produtor de bens intermediários (-0,3%) apontou a única taxa negativa nesse mês.

O setor produtor de bens de capital apontou expansão de 10,7% no índice mensal de outubro de 2018, quinto resultado positivo seguido e o mais acentuado dessa sequência. Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande medida, pelo avanço observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (15,7%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de caminhões, reboques e semirreboques e caminhão-trator para reboques e semirreboques. As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital agrícolas (29,7%), para construção (17,6%), para energia elétrica (9,1%) e de uso misto (0,1%). Por outro lado, o único impacto negativo foi assinalado pelo grupamento de bens de capital para fins industriais (-3,3%).

O segmento de bens de consumo duráveis mostrou avanço de 6,8% em outubro de 2018 frente a igual período do ano anterior, após recuar 4,5% em setembro último, quando interrompeu três meses de resultados positivos consecutivos nesse tipo de comparação. Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo crescimento na fabricação de automóveis (10,8%). Vale citar também as expansões assinaladas por eletrodomésticos da “linha branca” (8,8%) e motocicletas (26,4%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram verificados em eletrodomésticos da “linha marrom” (-5,7%), móveis (-5,6%) e outros eletrodomésticos (-0,4%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis, ao avançar 0,2% em outubro de 2018, voltou a ficar positivo após recuar por dois meses consecutivos: -0,7% em agosto e -1,8% em setembro. O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela expansão observada no grupamento de não-duráveis (6,5%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de medicamentos, livros, brochuras ou impressos sob encomenda, aparelhos de barbear, isqueiros e sabões ou detergentes em pó. O grupamento de semiduráveis (0,4%) também mostrou crescimento nesse mês, influenciado, em grande medida, pelos itens conjuntos de uso feminino (de malha ou não), calçados de plástico moldado e de couro (ambos femininos), DVDs, calçados de borracha moldado, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso feminino, artefatos de alumínio e de ferro e aço para uso doméstico, camisas de uso masculino e roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis, etc.). Por outro lado, os subsetores de carburantes (-4,7%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-1,3%) apontaram as taxas negativas nessa categoria, pressionados, sobretudo, pela menor produção de gasolina automotiva e álcool etílico, no primeiro; e de sucos concentrados de laranja, carnes e miudezas de aves congeladas, cervejas, chope e vinhos de uvas, no segundo.

A produção de bens intermediários assinalou variação negativa de 0,3% no índice mensal de outubro de 2018, após mostrar queda de 2,7% em setembro último. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de produtos alimentícios (-17,2%), de máquinas e equipamentos (-4,0%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,8%) e de produtos têxteis (-2,7%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (3,9%), celulose, papel e produtos de papel (8,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (5,4%), produtos de metal (5,9%), metalurgia (2,8%), produtos de minerais não-metálicos (4,3%), outros produtos químicos (1,2%) e produtos de borracha e de material plástico (1,1%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (5,1%) e de embalagens (5,3%), com ambos marcando o quinto mês consecutivo de crescimento na produção nesse tipo de comparação.

No índice acumulado para janeiro-outubro de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,8%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas. O perfil dos resultados para os dez meses de 2018 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (11,0%) e bens de capital (8,7%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (14,7%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (9,1%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (15,9%), na segunda. O setor produtor de bens intermediários (0,8%) também assinalou taxa positiva no índice acumulado no ano, mas com avanço abaixo da magnitude observada na média nacional (1,8%), enquanto o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis apontou variação nula (0,0%).

 

Produção Industrial por Região em Outubro de 2018

Com o ligeiro acréscimo de 0,2% da produção industrial nacional na passagem de setembro para outubro de 2018, série com ajuste sazonal, apenas cinco dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas. Amazonas (12,4%) e Santa Catarina (4,4%) assinalaram as expansões mais acentuadas nesse mês, com ambos revertendo dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumularam perdas de 12,0% e 3,6%, respectivamente. Espírito Santo (1,9%), Bahia (1,1%) e Minas Gerais (1,1%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos em outubro de 2018. Por outro lado, Pernambuco, com redução de 10,1%, apontou o recuo mais elevado nesse mês e eliminou o crescimento de 6,3% acumulado nos meses de agosto e setembro últimos. Mato Grosso (-2,7%), Ceará (-2,6%), Paraná (-2,5%), Pará (-2,5%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Região Nordeste (-1,9%), Goiás (-1,0%) e Rio de Janeiro (-0,8%) também assinalaram índices negativos em outubro de 2018. São Paulo (0,0%), parque industrial mais diversificado do país, mostrou variação nula nesse mês.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou queda de 0,7% no trimestre encerrado em outubro de 2018 frente ao nível do mês anterior, após recuar 0,9% em setembro último, quando interrompeu a trajetória ascendente iniciada em maio de 2018. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, nove locais apontaram taxas negativas, com destaque para os recuos mais intensos assinalados por Paraná (-1,8%), São Paulo (-1,6%), Pernambuco (-1,4%) e Região Nordeste (-0,8%). Por outro lado, Ceará (0,8%) e Espírito Santo (0,7%) registraram os principais avanços em outubro de 2018.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,1% em outubro de 2018, com onze dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Vale citar que outubro de 2018 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21). Nesse mês, Rio Grande do Sul (14,8%) e Pará (12,9%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais acentuados, impulsionados, em grande parte, pelo crescimento observado nos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, reboques e semirreboques, carrocerias para ônibus e autopeças), celulose, papel e produtos de papel (celulose) e produtos de metal (construções pré-fabricadas de metal), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo. Santa Catarina (7,8%), Bahia (7,1%), Espírito Santo (5,3%), Pernambuco (4,7%), Região Nordeste (2,6%), Amazonas (1,9%), Minas Gerais (1,8%), Ceará (1,5%) e Paraná (1,2%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (1,1%). Por outro lado, Goiás (-6,5%) apontou o recuo mais intenso em outubro de 2018, pressionado, principalmente, pelas quedas verificadas nas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e veículos para o transporte de mercadorias) e de outros produtos químicos (fosfatos de monoamônio e adubos ou fertilizantes). Rio de Janeiro (-3,1%), Mato Grosso (-3,0%) e São Paulo (-2,8%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.

O setor industrial, ao recuar 0,5% no período setembro-outubro de 2018, mostrou clara perda de ritmo frente ao comportamento positivo presente nos dois primeiros quadrimestres de 2018: janeiro-abril (4,4%) e maio-agosto (0,7%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. Esse movimento de menor dinamismo da produção industrial nacional na passagem do segundo quadrimestre do ano para o período setembro-outubro de 2018 também foi observado em cinco dos quinze locais pesquisados: Rio de Janeiro (de 4,5% para -3,6%), Amazonas (de 1,5% para -6,5%), São Paulo (de 0,5% para -4,8%), Paraná (de 2,7% para 0,6%) e Goiás (de -5,2% para -5,5%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (de 3,7% para 13,7%), Espírito Santo (de -1,8% para 4,5%), Ceará (de - 3,3% para 2,5%), Bahia (de -0,9% para 2,2%), Pará (de 11,1% para 13,6%) e Mato Grosso (de -2,2% para 0,2%) apontaram os maiores ganhos entre os dois períodos.

No indicador acumulado para o período janeiro-outubro de 2018, frente a igual período do ano anterior, a expansão observada na produção nacional alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Pará (10,1%), Amazonas (6,9%), Pernambuco (6,8%) e Rio Grande do Sul (5,6%). Santa Catarina (4,4%), Rio de Janeiro (2,8%) e Paraná (2,0%) também registraram crescimento acima da média da indústria (1,8%), enquanto São Paulo (1,8%), Região Nordeste (1,1%), Bahia (0,9%), Ceará (0,4%) e Mato Grosso (0,3%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos dez meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e de uso misto); de bens intermediários (minérios de ferro, celulose, óleo diesel, naftas para petroquímica, siderurgia, derivados da extração da soja, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, pneus, peças e acessórios para indústria automobilística, embalagens e produtos de borracha e de material plástico); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (cervejas, chope, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, álcool etílico, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, limpeza e de higiene pessoal). Por outro lado, Goiás (-3,5%), Espírito Santo (-1,8%) e Minas Gerais (-1,3%) apontaram os recuos no índice acumulado no ano, pressionados, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico) e produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP), no primeiro local; de produtos de minerais não-metálicos (granito talhado ou serrado - inclusive chapas - e cimentos “Portland”) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no segundo; e de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal) e indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no último.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 2,3% em outubro de 2018, assinalou perda de ritmo frente aos resultados de julho (3,3%), agosto (3,1%) e setembro (2,7%). Em termos regionais, doze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em outubro de 2018, mas dez apontaram menor dinamismo frente aos índices de setembro último. Mato Grosso (de 3,3% para 0,9%), Goiás (de 0,2% para -1,4%), Rio de Janeiro (de 4,6% para 3,4%), Amazonas (de 7,9% para 7,0%), São Paulo (de 3,7% para 2,8%) e Ceará (de 1,4% para 0,8%) registraram as principais reduções de ritmo entre setembro e outubro de 2018, enquanto Rio Grande do Sul (de 3,4% para 4,8%), Bahia (de 0,1% para 0,9%), Espírito Santo (de -2,5% para -1,8%) e Pernambuco (de 5,8% para 6,5%) assinalaram os principais ganhos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Outubro de 2018

No acréscimo de 0,2% da atividade industrial na passagem de setembro para outubro de 2018, 17 dos 26 ramos pesquisados mostraram taxas positivas. Entre as atividades, as influências positivas mais relevantes foram assinaladas por indústrias extrativas (3,1%), máquinas e equipamentos (8,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%) e bebidas (8,6%). Vale destacar que esses setores mostraram resultados negativos em setembro último: -0,7%, -11,4%, -5,2% e -9,4%, respectivamente. Por outro lado, entre os nove ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior relevância para a média global foram registrados por produtos alimentícios (-2,0%), metalurgia (-3,7%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%), com o primeiro apontando redução de 8,4% em quatro meses consecutivos de taxas negativas; o segundo eliminando parte da expansão de 6,2% verificada no mês anterior; e o último assinalando o terceiro mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período perda de 9,3%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 1,1% em outubro de 2018, com resultados positivos em 17 dos 26 ramos, 42 dos 79 grupos e 52,9% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que outubro de 2018 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21). Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (12,1%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhões, reboques e semirreboques, caminhão-trator para reboques e semirreboques e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (3,9%), de celulose, papel e produtos de papel (7,8%), de produtos de metal (8,8%), de máquinas e equipamentos (4,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,3%), de metalurgia (2,8%), de produtos de minerais não- metálicos (4,3%), de couro, artigos para viagem e calçados (5,3%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,0%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, minérios de ferro; pastas químicas de madeira (celulose) e caixas de papelão ondulado ou corrugado; construções pré-fabricadas de metal, aparelhos de barbear, esquadrias de alumínio, artefatos de alumínio e de ferro e aço para uso doméstico, parafusos, ganchos, pinos e outros artefatos de ferro e aço, revólveres e pistolas, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases, artefatos diversos de ferro e aço trefilados, ferro e aço forjado em formas e peças e latas de alumínio para embalagens; tratores agrícolas, carregadoras-transportadoras, empilhadeiras propulsoras, máquinas portáteis para furar, serrar, cortar ou aparafusar, semeadores, plantadeiras ou adubadores e máquinas para colheita; medicamentos; artefatos e peças diversas de ferro fundido, ouro em formas brutas, ferronióbio, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos e vergalhões e barras de aços ao carbono; vidro flotado em chapas ou folhas, massa de concreto preparada para construção, cimentos “Portland”, ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação, vidros de segurança laminados ou temperados para veículos automotores, misturas betuminosas fabricadas com asfalto, argamassas e tijolos; calçados de plástico moldado e de couro (ambos femininos) e calçados de borracha moldado; e transformadores, refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico, interruptores, seccionadores e comutadores, geradores de corrente contínua, motores elétricos de corrente alternada ou contínua, cabos de fibras ópticas, fogões de cozinha e máquinas de lavar ou secar roupa para uso doméstico. Por outro lado, ainda na comparação com outubro de 2017, entre os nove setores que apontaram redução na produção, o principal impacto no total da indústria foi registrado por produtos alimentícios (-8,4%), pressionado, em grande medida, pela menor fabricação de açúcar cristal e VHP, sucos concentrados de laranja, carnes e miudezas de aves congeladas e rações. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,5%), de bebidas (-4,0%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,7%), influenciados, principalmente, pelos itens óleos combustíveis, gasolina automotiva, querosenes de aviação e álcool etílico, no primeiro; telefones celulares, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), máquinas automáticas digitais para processamento de dados, antenas, televisores, unidades centrais para supervisão e controle de automação industrial, transmissores ou receptores de telefonia celular, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado ou semelhantes), cartões inteligentes (smart cards), rádios e aparelhos de comutação para telefonia, no segundo; cervejas, chope, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais e vinhos de uvas, no terceiro; e camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), camisetas de malha, calças compridas, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, conjuntos de malha, camisas de uso masculino (de malha ou não), sutiãs, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, roupas de dormir ou de banho de malha de uso feminino, meias-calças de fibra sintética ou artificial, calcinhas, maiôs e biquínis, saias e cuecas, no quarto.

No índice acumulado para janeiro-outubro de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,8%, com resultados positivos em 19 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 52,2% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (15,8%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, reboques e semirreboques e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de metalurgia (5,2%), de celulose, papel e produtos de papel (6,0%), de máquinas e equipamentos (4,5%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,2%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,4%), de produtos de metal (3,0%), de indústrias extrativas (0,6%) e de produtos de borracha e de material plástico (2,3%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, artefatos e peças diversas de ferro fundido, ferronióbio, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, vergalhões e barras de aços ao carbono, ouro em formas brutas, fio-máquina de aços ao carbono, barras de outras ligas de aços, artefatos de alumínio fundido, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e bobinas ou chapas de aços zincadas; pastas químicas de madeira (celulose); carregadoras-transportadoras, motoniveladores, tratores agrícolas, empilhadeiras propulsoras, máquinas para colheita, refrigeradores, vitrinas e câmaras frigoríficas para usos industrial e comercial, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, máquinas portáteis para furar, serrar, cortar ou aparafusar, bulldozers e angledozers, centros de usinagem para metais, escavadeiras, partes ou peças de motores, válvulas, torneiras e registros, aparelhos de ar-condicionado para veículos automotores e retroescavadeiras; álcool etílico, naftas para petroquímica e óleo diesel; televisores, transmissores ou receptores de telefonia celular, aparelhos de comutação para telefonia, computadores pessoais de mesa (PC desktops), máquinas automáticas digitais para processamento de dados, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes) e impressoras; medicamentos; latas de alumínio para embalagens, esquadrias de alumínio, construções pré-fabricadas de metal, parafusos, ganchos, pinos e outros artefatos de ferro e aço, artefatos de alumínio para uso doméstico, aparelhos de barbear, ferro e aço forjado em formas e peças, artefatos diversos de ferro e aço trefilados e palha de aço; minérios de ferro; e pneus novos para ônibus e caminhões, peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística, filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, correias transportadoras e de transmissão de borracha vulcanizada, sacos, sacolas e bolsas de plástico para embalagens ou transporte, rolhas, tampas e cápsulas de plástico, caixas, caixotes engradados e artigos semelhantes de plástico para embalagens, chapas, folhas, tiras ou fitas de plásticos, garrafas, garrafões, frascos e artigos semelhantes de plástico e tubos de plásticos. Por outro lado, entre as sete atividades que apontaram redução na produção, a de produtos alimentícios (-4,5%) assinalou a maior contribuição negativa no total da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens açúcar cristal e VHP, carnes e miudezas de aves congeladas, rações e sucos concentrados de laranja. Vale destacar também os resultados negativos vindos dos ramos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,7%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-3,4%), influenciados, principalmente, pelos recuos na produção de camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), calças compridas de uso feminino, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, camisetas de malha, camisas de uso masculino (de malha ou não), bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, sutiãs, meias e meias-calças de fibra sintética ou artificial, maiôs e biquínis, roupas de dormir ou de banho de malha de uso feminino, conjuntos de uso masculino (de malha ou não) e calcinhas, no primeiro; e de tênis de material sintético, couros e peles de bovinos e calçados de couro e de material sintético (ambos femininos), no segundo.

 

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