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Ibovespa fecha primeira semana em queda após 8 de alta; ganho no ano é de 25%

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O Índice Bovespa fechou em baixa de 0,28% na sexta-feira, aos 75.390 pontos, acumulando baixa de 0,48% na semana, a primeira depois de oito semanas de alta. No mês, o índice teve ganho de 6,43%, no ano, de 25,18% e em 12 meses de 27,79%. Apesar da queda, o índice segue no maior nível desde 2008, tendo superado o recorde de 76 mil pontos durante a semana.

A bolsa brasileira acompanha os mercados internacionais, que seguem em suas máximas históricas, apesar das turbulências provocadas pela tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte, que cresceu no fim da semana com ameaças do ditador Kim Jong Un de testar uma bomba de hidrogênio, a Bomba H, mais potente, e das afirmações de Donald Trump que destruiria o país asiático e que seu ditador é um louco.

Além disso, na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) sinalizou que vai subir os juros mais uma vez este ano, contrariando parte do mercado que esperava estabilidade nas taxas. Mais importante ainda, avisou que vai começar a revender ao mercado os títulos que comprou após a crise de 2008 para injetar liquidez nos bancos e na economia. A redução do balanço do Fed deve levar a um aperto na liquidez não só nos EUA, mas no mundo inteiro.

No Brasil, os sinais de reaquecimento da economia animam os investidores em bolsa pela expectativa de que o lucro das empresas pode ser maior que o esperado. A grande liquidez internacional, que favorece os países emergentes e suas bolsas, também ajuda os investidores a ignorarem as dificuldades fiscais ainda grandes do governo e mesmo o cenário político. No mês, já entraram R$ 4,375 bilhões de estrangeiros no mercado de ações brasileiro. Na próxima semana, a Câmara começa a discutir uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer que, no mínimo, vai atrasar a votação das reformas da Previdência e fiscal.

Há ainda maus sinais vindos de declarações de um general falando em intervenção caso as instituições não resolvam os problemas de corrupção no país, e que foram perdoadas pelo comandante do Exército e pelo ministro das Forças Armadas. E há a tensão no Rio de Janeiro com o cerco à favela da Rocinha, em uma operação nunca vista no país, mas que revela a grave crise de segurança e de incapacidade do Estado brasileiro.

Na semana, as maiores altas foram das ações PNA (preferenciais série A, sem voto) da Usiminas, com 8,29%, das ordinárias (ON, com voto) da Estácio Participações, 6,67%, das ON da Rumo, 6,27% e das PNA da Braskem, 5,95%. As maiores baixas do Ibovespa na semana foram de Natura ON, 7,65%, Gerdau PN, -6,99%, Cielo ON, 6,88%, Bradespar PN, 6,02% e JBS ON, 5,99%. A JBS segue sofrendo o impacto da prisão de seus principais executivos, Joesley e Wesley Batista, o que levou o pai e  fundador da empresa, José Batista Sobrinho a assumir o comando da companhia, sob protestos de acionistas minoritários, entre eles o BNDES.

Já o dólar comercial encerrou a semana vendido a R$ 3,127, em queda de 0,48%, acumulando 0,45% de alta na semana, mas queda de 0,67% no mês e de 3,84% no ano.

 

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