Confira os principais indicadores econômicos desta segunda-feira (04/01/2021), em destaque nos Estados Unidos, as ações caíram à medida que os comerciantes se preocupavam com o crescente número de infecções por Covid-19 em todo o mundo.
Brasil
A balança comercial brasileira fechou 2020 com superávit de US$ 50,995 bilhões, avanço de 6,2% em termos de valor sobre 2019, em um ano atípico marcado pela interrupção de atividades econômicas em decorrência da propagação da pandemia da Covid-19 ao redor do globo, impactando cadeias produtivas.
Em dezembro, o déficit foi de 42 milhões de dólares, informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira, abaixo do saldo positivo de 200 milhões de dólares esperado por analistas em pesquisa.
O IPC-S de 31 de dezembro de 2020 variou 1,07%, ficando 0,14 ponto percentual (p.p) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 5,17% no ano e nos últimos 12 meses.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) recuou 0,4 ponto em dezembro, para 95,2 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICE inverte a tendência de alta iniciada em julho e recua 0,7 ponto no mês. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Os economistas alteraram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2021. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira que a mediana das previsões para a Selic neste ano foi de 3,13% para 3,00% ao ano. Há um mês, estava em 3,00%, no caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023, seguiu em 6,00%, mesmo patamar de quatro semanas atrás.
O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%, no caso de 2023 a expectativa permaneceu em 3,25%, há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem. O boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central (BC), mostrou manutenção no cenário para a moeda norte-americana em 2021, a mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 5,00, ante R$ 5,10 de um mês atrás.
No Focus divulgado hoje, a projeção para a produção industrial de 2020 seguiu em baixa de 5,00%, há um mês, estava no mesmo patamar. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 5,00% para 4,78%, ante 5,00% de quatro semanas antes.
Europa
Os fabricantes da zona do euro encerraram 2020 em alta, com a atividade do setor crescendo em seu ritmo mais rápido desde meados de 2018, sugerindo que a economia do bloco foi menos afetada pela pandemia do que no início do ano, informou uma pesquisa mostrou.
O Índice de Gerentes de Compras de Manufatura (PMI) final da IHS Markit subiu para 55,2 em dezembro de 53,8 em novembro, embora tenha ficado abaixo da estimativa inicial de 55,5 “flash”.
Um indicador de crescimento observado de perto na atividade manufatureira britânica atingiu seu nível mais alto em três anos no mês passado, enquanto as fábricas se apressavam para concluir as obras antes do final do período de transição pós-Brexit em 31 de dezembro.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da IHS Markit / CIPS de manufatura de dezembro subiu para 57,5 de 55,6 de novembro, o maior desde novembro de 2017 e um pouco acima de uma estimativa inicial de 57,3.
As ações europeias avançaram no primeiro pregão do ano novo, apesar das preocupações persistentes com o aumento do número de casos de coronavírus em todo o mundo. Nos Estados Unidos, as ações caíram à medida que os comerciantes se preocupavam com o crescente número de infecções por Covid-19 em todo o mundo.
Estados Unidos
Os gastos com construção nos Estados Unidos subiram com força em novembro, impulsionados por um mercado imobiliário robusto em meio a taxas hipotecárias historicamente baixas. Economistas consultados projetavam acréscimo de 1,0% em novembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o aumento foi de 3,8%.
A atividade manufatureira dos EUA aumentou em seu ritmo mais acelerado em mais de seis anos em dezembro, estendendo uma recuperação no setor fabril que estimulou o ambiente de preços mais forte para produtores de bens desde 2011, à medida que a pandemia de coronavírus afetava as redes da cadeia de suprimentos.
Nos Estados Unidos, as ações caíram à medida que os comerciantes se preocupavam com o crescente número de infecções por Covid-19 em todo o mundo. Dados compilados pela Universidade Johns Hopkins mostraram que mais de 20 milhões de infecções por Covid-19 foram confirmadas nos EUA. Vários casos de uma nova cepa de coronavírus também foram confirmados em todo o país.
Ásia
O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China desacelerou a 53,0 pontos em dezembro, de 54,9 em novembro, informaram nesta segunda-feira (4) a IHS Markit e a Caixin. Quando acima de 50 pontos, o PMI indica expansão na atividade em relação ao mês anterior.
Os índices de produção e novos pedidos cederam em relação a novembro, mas permaneceram acima dos 50 pontos, segundo a pesquisa. O aumento dos preços de commodities levou o indicador de custos de insumos ao nível mais alto desde dezembro de 2017 e o indicador de preços dos produtos para o maior nível desde junho de 2018. O indicador de empregos ficou levemente abaixo dos 50 pontos, indicando estabilidade.
O índice dos gerentes de compras do setor industrial do Japão subiu de 49 em novembro a 50 em dezembro, informou nesta segunda-feira (4) a IHS Markit, que divulga o indicador em parceria com o Jibun Bank. É a primeira vez desde abril de 2019 que o indicador mostra estabilidade ante o mês anterior.