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Telefônica Brasil (VIVT3): lucro líquido de R$ 1,126 bilhão no 4T22, recuo de 57,2%

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A Telefônica Brasil teve lucro líquido de R$ 1,126 bilhão no quarto trimestre de 2022, o que equivale a um recuo de 57,2% em relação ao mesmo intervalo de 2021.

Essa queda é explicada, principalmente, pela base de comparação distorcida. A companhia obteve um crédito fiscal de R$ 1,4 bilhão no quarto trimestre de 2021, o que turbinou o seu resultado líquido naquele período. O lucro foi afetado pelo aumento das despesas com pagamento de juros, refletindo o endividamento maior para bancar a compra da rede móvel da Oi e as licenças de uso de faixas do 5G.

Esses efeitos negativos sobre o balanço foram parcialmente compensados pela expansão da base de clientes e da receita.

A receita líquida cresceu 10% no comparativo anual, para R$ 12,65 bilhões.

A receita líquida móvel avançou 12,6% em 2022, suportada pelo desempenho da Receita de Serviço Móvel, que cresceu 12,1% a/a, e pela Receita de Aparelhos (+17,5% a/a). A performance reflete o incremento expressivo da base de clientes, principalmente em função da incorporação dos clientes da Oi móvel, e os reajustes anuais de preço.

A receita de Pós-pago, que representa 80% da receita de serviço móvel, cresceu 11,4% a/a devido aos reajustes anuais de preço e aumento da base de clientes.

A Receita de Pré-pago aumentou 15,1% na comparação anual em função do aumento de 14,6% da base de clientes, impulsionada pela incorporação de clientes adquiridos da Oi Móvel.

A receita líquida fixa cresceu 2,1% a/a, impulsionada pela maior representatividade da Receita Core Fixa1 (+11,5% a/a), que corresponde a 74,0% (+6,2 p.p.) da receita líquida fixa. A contribuição desse negócio para o crescimento de receita total da Companhia é uma mudança estrutural de nosso mix de receitas, resultado da decisão estratégica de focar os investimentos em tecnologias mais avançadas, como fibra e serviços digitais B2B.

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – recorrente atingiu R$ 5,2 bilhões entre outubro e dezembro, avanço de 6%. A margem Ebitda ficou em 41,3%, queda de 1,5 ponto percentual contra os 42,9% do quarto trimestre do ano anterior.

De acordo com a Vivo, o desempenho reflete o forte crescimento das receitas totais, com uma maior participação das receita core.

Os custos totais, que englobam serviços, produtos vendidos e operações, aumentaram 13% e chegaram a R$ 7,425 bilhões.

Os custos operacionais somaram R$ 4,819 bilhões no 4T22, um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período de 2021.

O resultado financeiro registrou despesa líquida de R$ 604 milhões, número 50,8% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, o resultado é consequência do maior endividamento médio e do aumento da taxa de juros no período.

A linha de depreciação e amortização gerou um resultado negativo de R$ 3,263 bilhões, piora de 6,4%, impactada principalmente pelas licenças de espectro recebidas na aquisição da Oi Móvel.

A base de clientes totalizou 112 milhões de acessos, alta anual de 13,7%, dos quais 98 milhões eram acessos móveis, o que significa um aumento de 16,8% na mesma comparação.

A Vivo investiu R$ 2,489 bilhões no quarto trimestre de 2022, um aumento de 6,4% na comparação ano a ano. O valor representa 19,7% da receita operacional líquida do trimestre, uma redução de 0,7 ponto percentual na mesma base comparativa.

Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 16,875 bilhões contra R$ 10,443 bilhões da mesma etapa de 2021.

O fluxo de caixa operacional totalizou R$ 2,746 bilhões no 4T22, um aumento de 5,9% na comparação com o 4T21.

  •  Projeções de investimentos, proventos e programa de recompra

A companhia anunciou projeção de investimento de até R$ 9 bilhões este ano, ante R$ 12,4 bilhões aplicados em 2022, segundo fato relevante divulgado ao mercado.

⇒ Telefônica aprova criação de novo programa de recompra de ações

A Telefônica Vivo aprovou um novo programa de recompra de ações de emissão da companhia que entrará em vigor a partir de 23 de fevereiro de 2023, ou seja, após o encerramento do programa atualmente em vigor.

A recompra das ações será efetuada mediante a utilização de recursos disponíveis, tais como reservas de lucros, de capital e resultados conforme realizados no exercício social em andamento. O valor máximo a ser utilizado no Programa é de R$ 500 milhões.

⇒  Telefônica Brasil pede anuência à Anatel para ter a possibilidade de efetuar redução de capital social

A Telefônica Vivo pediu anuência prévia junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para ter a possibilidade de efetuar redução de seu capital social em um ou mais eventos societários.

O Pedido de Anuência objetiva facultar à Companhia flexibilidade para realizar uma ou mais reduções de capital, até o valor máximo total de R$ 5 bilhões, ao longo deste e/ou de exercícios sociais futuros, conforme avaliação da administração acerca das condições financeiras da Companhia e cenário macroeconômico.

⇒  Telefônica Brasil fixa as datas de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio de 2022

A Telefônica Brasil deliberou fixar as datas de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2022, bem como os dividendos adicionais, caso sejam aprovados na assembleia geral ordinária da companhia a ser realizada em 13 de abril de 2023.

Os resultados do Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2022 foram divulgados no dia 15/02/2023. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

A Telefônica Brasil informou nesta quinta-feira (16) que pretende executar entre fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2024 um programa de recompra de ações com investimento potencial de até R$ 500 milhões.

A remuneração total aos acionistas em 2022 soma R$ 5,7 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão em dividendos serão pagos até 18 de abril deste ano, conforme informações divulgadas durante teleconferência com analistas de mercado que está sendo realizada nesta quinta-feira.

Durante a teleconferência, o diretor financeiro da Telefônica, David Melcon, ressaltou que a companhia pedirá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) uma redução de capital de até R$ 5 bilhões. Se aprovada, a redução será executada em um ou mais eventos ao longo dos próximos anos. A companhia gerou R$ 7,3 bilhões em fluxo de caixa livre em 2022.

Melcon divulgou ainda uma projeção de investimentos inferior a R$ 9 bilhões em 2023. No ano passado, a Telefônica reportou investimento recorde na história da companhia de R$ 9,5 bilhões. De acordo com a empresa, a rubrica de investimentos foi pressionada pelo desembolso de R$ 500 milhões para incorporar ativos da Oi Móvel.

Claro, Telefônica Brasil e TIM Brasil arremataram em conjunto os ativos móveis da Oi por R$ 16,5 bilhões em dezembro de 2020.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Ebitda recorrente da Vivo ficou em R$ 5,2 bilhões, em linha com a expectativa de consenso. Com balanço sem grandes surpresas, a atenção dos investidores deve se voltar para o potencial anúncio de redução de capital de R$ 5 bilhões, o que deve ser bem-vindo aos olhos dos acionistas.

A ação da Vivo não oferece risco-recompensa atraente no atual patamar, mas dividend yield de um digito alta oferece proteção para o papel.

Bradesco BBI mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 41,00…

Credit Suisse

A Vivo reportou um sólido crescimento de receitas pós-pagas devido ao baixo churn, fortes adições líquidas e um aumento sequencial da receita média por usuário (ARPU), na avaliação do Credit Suisse.

A remuneração dos acionistas totalizou R$ 5,7 bilhões em 2022, resultando em um atrativo yield de 8,6%. Para 2023, analistas projetam que as distribuições permaneçam pelo menos estáveis, pois, além da tradicional distribuição de 100% do lucro líquido, a Vivo deve começar a realizar uma redução de capital de até R$ 5 bilhões nos próximos 2-3 anos.

Credit Suisse mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 46,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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