Vamos fazer um tour pelos maiores destaques da semana… e que semana!
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Donald Trump e seus dois impeachments
Após 13 meses desde o último impeachment, que só não foi efetivamente realizado porque necessitava de aprovação do Senado, onde os republicanos eram maioria, agora novamente o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta o mesmo processo. E isso uma semana antes de deixar o cargo.
Entretanto, dessa vez o Senado é representado pelos democratas, apoiadores de Joe Biden, o novo presidente. Embora o Senado possa não ter tempo suficiente para destituir Trump do cargo, isso pode impedi-lo de se tornar presidente novamente em 2025. Ele também pode perder vantagens concedidas a ex-presidentes.
Leia informação na íntegra aqui.
Saiba a diferença entre republicanos e democratas.
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Pacote de estímulo trilionário nos EUA é uma das primeiras ações do novo presidente dos EUA, Joe Biden
O presidente eleito Joe Biden revelou na quinta-feira os detalhes de um pacote de resgate econômico de US$ 1,9 trilhão, projetado para apoiar famílias e empresas durante a pandemia. A proposta, chamada de Plano de Resgate Americano (American Rescue Plan), inclui várias medidas de estímulo na esperança de que o apoio fiscal adicional sustente famílias e empresas dos EUA até que a vacina contra a Covid-19 esteja amplamente disponível.
Veja o que compreende esse pacote de estímulo econômico.
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Em relatório mundial, Bolsonaro é acusado de sabotar medidas de contenção do avanço da pandemia no país e muito mais
Além da declaração do presidente de que se trata de uma “gripezinha” o vírus que já matou milhares de pessoas pelo mundo, Bolsonaro também ganha destaque no relatório por ter realizado a disseminação de informações equivocadas e tentado impedir governos estaduais de imporem medidas de distanciamento social. Ganha notoriedade ainda as tentativas do presidente de suspender o acesso à lei de informação e ocultar dados sobre a pandemia.
Somado a tudo isso, o presidente também recebe críticas quanto ao seu posicionamento sobre o meio ambiente, aborto, liberdade de expressão e declarações pró-ditadura.
Acesse o texto completo aqui e veja todas as críticas feitas no relatório.
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Estados Unidos avança em direção à sua terceira vacina aprovada para uso
Nos EUA existe a possibilidade de uma nova vacina compor o programa de imunização da população. A vacina de dose única contra o coronavírus da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) é segura e parece gerar uma resposta imune promissora em voluntários jovens e idosos.
Se a vacina da J&J for autorizada pela Food and Drug Administration (FDA), será a terceira aprovada para uso nos Estados Unidos, atrás da vacina Pfizer-BioNTech e Moderna. A vacina da Pfizer foi autorizada em 11 de dezembro, e a Moderna foi autorizada uma semana depois, em 18 de dezembro.
Já no Brasil: a Anvisa deve dar o aval no domingo sobre as vacinas da Fiocruz e do Butantan. Na quarta-feira, o Ministério da Saúde declarou, por meio de coletiva de imprensa, que a vacinação da população deve começar em todos os estados brasileiros de maneira simultânea, tão logo as vacinas sejam aprovadas.
Nesta quinta-feira, o governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou toque de recolher na esperança de reduzir o avanço de novos casos de coronavírus. Isso após o suprimento de oxigênio dos hospitais terem acabado totalmente e a região estar em colapso no atendimento de saúde e de funerárias. Pernambuco também já decretou calamidade pública em virtude da pandemia.
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Boletim Focus
O Relatório de Mercado Focus trouxe que a mediana das previsões para a Selic neste ano foi de 3,00% para 3,25% ao ano. Quanto ao IPCA – o índice oficial de preços –, a mediana para o ano passado saiu de 4,38% para 4,37%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,32% para 3,34%.
As estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) também foram alteradas. Conforme o Relatório, a expectativa para a economia no ano passado passou de retração de 4,36% para queda de 4,37%. Para 2021, o mercado financeiro também alterou levemente a previsão, de alta de 3,40% para 3,41%.
Quanto ao dólar em 2021, a mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 5,00, ante R$ 5,03 de um mês atrás.
O resultado completo do Boletim Focus você confere aqui.
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Dólar bate R$ 5,50, maior fechamento desde novembro
Na segunda-feira, o dólar disparou, registrando a maior alta dos últimos três meses. A moeda atingiu o pico de R$ 5,5166 e o Banco Central anunciou uma oferta extraordinária de US$ 500 milhões em swap cambial não vinculado à rolagem.
A atuação conseguiu reduzir a alta e manter o dólar em torno de R$ 5,48, mas a pressão para o fechamento voltou, coincidindo com a notícia do fechamento das três fábricas da Ford no Brasil, que envolvem cinco mil empregos diretos.
Acompanhou como plano de fundo o aumento dos números de novos casos de coronavírus pelo mundo, o que gera um cenário de incertezas entre os investidores, que preferem não injetar capital nos países emergentes, como é o caso do Brasil. Especificamente sobre nosso país, o que também limitou a força da moeda foi a falta de calendário de vacinação para trazer otimismo aos investidores.
Apesar disso, no decorrer da semana, e principalmente com a notícia de Biden aprovar um pacote de estímulo trilionário, há uma pressão sobre o dólar, fazendo com que ele tenda a baixar não apenas aqui no Brasil, mas no mercado como um todo.
Saiba mais sobre a expressiva alta do dólar na semana.
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Na Bolsa de Valores brasileira, as maiores altas da semana ficam para Hapvida (HAPV3) e Intermédica (GNDI3), de olho em fusão
O Ibovespa manteve os 120 mil pontos na semana e, entre as empresas que se destacaram, Intermédica subiu mais de 30% e Hapvida mais de 20% na semana. Com uma possível fusão à vista, a nova empresa seria composta 53,1% pela Hapvida e 46,9% pela NotreDame. Unindo as duas na Bolsa de Valores, temos uma companhia com valor de mercado em torno de R$ 105 bilhões, perdendo apenas para a Rede D’Or (RDOR3) dentro do segmento e se tornando a oitava maior companhia da Bolsa de Valores brasileira em valor de mercado.
Saiba mais sobre a Intermédica e dados da fusão.
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Ações do Carrefour (CRFB3) sobem 14% em Paris após anúncio de possível fusão
Nessa quarta-feira, houve a informação de que a controladora francesa da rede e a canadense Couche-Tard estariam se organizando para uma possível fusão. Porém, o Ministro das Finanças francês revelou que o governo pode bloquear a proposta para proteger empregos e a cadeia de abastecimento alimentar da França.
Acompanhe os detalhes da notícia aqui.
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Empresas que lideraram as altas na semana passada registram as perdas nesta semana
Após terem registrado as maiores valorizações das ações na semana passada, companhias de commodities, como Petrobras (PETR3 e PETR4), Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4) realizaram lucros nesta semana, muito ainda devido ao receio do mercado quanto ao avanço da doença covid-19, principalmente vista com grandes altas nos EUA.
No caso da Vale, somado a isso pesaram notícias de que a China tem implementado novos lockdowns, enquanto na província de Heilongjiang, no norte do país, foi declarado “estado de emergência” devido a novo foco de contaminações pela Covid-19.
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Ações do Banco do Brasil (BBAS3) caem forte após rumores de saída de CEO
As ações do Banco do Brasil fecharam em queda de 4,94% na quarta-feira, cotadas a R$ 37,55, com rumores da saída do presidente André Brandão do comando da empresa. Nomeado pelo presidente da República Jair Bolsonaro em setembro de 2020, o CEO André Brandão pode deixar o cargo e ser remanejado para outra função no governo federal. A informação vem depois que o banco aprovou demissões voluntárias de 5 mil funcionários e o fechamento de 361 unidades.
Acesse a notícia completa aqui.
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