As ações da Starbucks Corp. (NASDAQ:SBUX) operavam em alta de 1,3% durante as negociações de segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025, quando anunciou o corte de 1.100 cargos corporativos e a eliminação de centenas de vagas em aberto, como parte da sua reestruturação em andamento. A Starbucks Corp. também é negociada na B3 através da BDR (BOV:SBUB34).
A medida tem o propósito de tornar a estrutura corporativa mais ágil e focada, ao otimizar a gestão, reduzir a complexidade organizacional e promover maior eficiência operacional, de acordo com o CEO Brian Niccol.
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Os cortes, que correspondem a cerca de 7% da força de trabalho corporativa global da Starbucks, não afetarão os funcionários das lojas. Segundo veículos de notícias, a empresa também confirmou que trabalhadores de setores como torrefação, manufatura e distribuição não serão impactados. Os empregados afetados serão informados até a terça-feira e receberão apoio na transição de carreira, incluindo indenizações e benefícios temporários.
A reestruturação também inclui mudanças na política de trabalho. A partir de agora, executivos de alto nível deverão comparecer aos escritórios de Seattle ou Toronto pelo menos três vezes por semana, enquanto outras funções corporativas manterão a opção de trabalho remoto. A contratação de novos profissionais, no entanto, dará prioridade a candidatos que possam atuar presencialmente nessas localidades.
Paralelamente, a rede está promovendo mudanças estratégicas em seu cardápio. Algumas bebidas menos populares serão removidas a partir de 4 de março para otimizar o tempo de atendimento e melhorar a eficiência operacional. Entre os itens descontinuados estão vários tipos de Frappuccinos, o café da manhã inglês com leite real e o chocolate quente branco. A Starbucks planeja reduzir o cardápio em aproximadamente 30% até o final de setembro, dando espaço para produtos de maior apelo.
Desde que assumiu o comando da Starbucks, Niccol tem trabalhado para recuperar o crescimento da empresa, que enfrenta mudanças devido à concorrência acirrada e à queda nas vendas nos EUA e na China.