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Mercado diário Bitcoin: Confira os principais destaques desta segunda-feira (26/04/2021)

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O Bitcoin voltou a operar acima dos US $ 50.000 depois de se recuperar do nível mais baixo em sete semanas.

Confira os principais destaques do mercado de criptoativos para hoje.

Bitcoin abre a semana em forte alta, de 7,4%, e está negociando a US$52,657 mil na Binance às 08h25. Moeda pode concluir correção iniciada há duas semanas. Por outro lado, sua dominância no mercado de criptomoedas continua baixa e está em 50,4%.

Ethereum: moeda valorizou 8,6% nas últimas 24 horas e vale US$2,4 mil na Binance. O ativo ganhou 46% de valor em um mês, refletindo o interesse recente dos investidores pela sua blockchain. Ela é utilizada como base para os tokens das finanças descentralizadas, ou DeFi; Bitcoin perdeu 2,7% no mesmo período.

DeFi: mercado DeFi subiu 56% em 24 horas, com destaque para o token Serum, ou SRM, que valorizou 77% em 24 horas e está cotado a US$10,9 na Binance. Alta dos tokens DeFi sinaliza que os investidores ainda procuram alternativas ao Bitcoin, mesmo com a recuperação parcial dos preços da principal criptomoeda.

Energia: tokens voltados para a comercialização de energia avançaram 28% em 24 horas e lideram o seguimento das criptos, segundo o CoinMarketCap. Setor dos contratos inteligentes, ou smart contracts, vem na sequência, com uma alta diária de 27%.

Coinbase: após abrir o capital na bolsa de valores da Nasdaq no dia 14, o número de downloads do app da corretora disparou e alcançou o segundo lugar nos mais baixados da iOS e do Google Play. O PayPal lidera a lista dos apps cripto, com 9,2 milhões de downloads no mês passado, seguido da Binance, com 7,3 milhões, e da Coinbase, com 4 milhões.

A gestora Hashdex informou que o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil (HASH11) superou a captação mínima colocada como objetivo em quase 3x. Em sua emissão primária, 615,25 milhões foram levantados. O início da negociação das cotas na Bolsa de Valores está marcado para começar hoje. O ETF tem como referência o índice Nasdaq Crypto Index NCI, que é composto por diversos criptoativos.

Com isso, o país está largando na frente dos EUA, que ainda não aprovou a negociação dos ETFs de criptomoeda.

O Bitcoin responde por 78,61% do NCI, seguido pelo Ethereum, com 16,86% e por Litecoin, Bitcoin Cash, Chainlink e Stellar em pequenas proporções.

O JPMorgan Chase, maior conglomerado bancário dos Estados Unidos, vai oferecer um fundo de investimento em Bitcoin aos clientes mais ricos, segundo fontes informaram ao portal Coindesk, o que pode catapultar a aceitação institucional dos criptoativos e a sua disseminação como produtos de investimento em Wall Street.

O fundo deve ser lançado no verão americano, entre junho e setembro, e será gerido de forma ativa pela instituição; outros fundos cripto decidiram pelo caminho passivo, como o da Pantera Capital e o da Galaxy Digital, que não possuem uma equipe de gestão estratégica dos investimentos, mas apenas seguem os índices de mercado.

A novidade tem o potencial de causar uma onda de oferta de fundos baseados em criptomoedas por bancos tradicionais, caso seja confirmada, e está causando surpresa, já que Jamie Dimon, diretor-presidente do JPMorgan, é conhecido por ser um crítico contumaz do Bitcoin; ele já chamou a moeda de “fraude” e os seus traders de “estúpidos”.

Os concorrentes do JPMorgan saíram na frente no mercado cripto: o Goldman Sachs afirmou, no mês passado, que vai oferecer investimentos em criptomoedas aos seus clientes mais ricos, enquanto o Morgan Stanley já está oferecendo exposição aos criptoativos através dos fundos das gestoras Galaxy e NDIG.

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(Com informações do TC)

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