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Introdução

Para o investidor que deseja atuar em um mercado de extrema volatilidade e liquidez, o investimento em opções pode ser uma grande alternativa. As opções são um dos investimentos mais populares entre os investidores de bolsas de valores.

O mercado de opções foi criado com o objetivo de proporcionar ao investidor um mecanismo de proteção (hedge) contra possíveis prejuízos. Os contratos de opção controlam o risco relacionado à oscilação das cotações do mercado de ações e do mercado futuro. Por outro lado, o investidor também pode utilizar as opções como um mecanismo de alavancagem, aumentando o potencial de lucro de seu investimento sem aumentar o valor do capital investido. No Mercado Bovespa, o investidor pode negociar opções de compra ou de venda de diversas ações, com um destaque especial para as opções de ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE5). No Mercado BM&F, o investidor pode negociar opções de compra ou de venda de moedas cambiais (dólar), de índices futuros (Ibovespa e DI) e de diversas mercadorias (boi gordo, café arábica, milho e soja).

 

O que são opções? 

Opções são contratos adquiridos em bolsas de valores, mediante o pagamento de um valor (prêmio), que proporcionam ao seu comprador (titular) o direito de comprar ou vender um ativo específico, por um preço (preço de exercício) e até (em) uma data (data de vencimento) previamente determinados. Comece seus estudos sob o que é o preço de exercício de uma opção. 

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O que é uma opção de compra (call)?

Uma opção de compra (call) confere ao seu titular o direito de comprar um determinado ativo pelo preço estabelecido no contrato da opção, durante determinado período de tempo ou em uma data pré-determinada. 

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O que é uma opção de venda (put)?

Uma opção de venda (put) confere ao seu titular o direito de vender um determinado ativo pelo preço estabelecido no contrato da opção, durante determinado período de tempo ou em uma data pré-determinada. 

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Como se formam os códigos de negociação das opções? 

Para negociar opções no Mercado Bovespa ou no Mercado BM&F, o investidor deve conhecer os códigos de negociação destes derivativos ou, ao menos, saber como os mesmos são formados. A principal característica dos códigos de negociação das opções é o seu prazo de validade. Confira primeiramente como se formam os códigos das opções no mercado Bovespa.

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História

O primeiro registro de um negócio envolvendo um contrato de opções encontra-se na Bíblia, mais especificamente no livro Gênesis. Este livro descreve a história de Jacó que selou um acordo para ter o direito de se casar com Raquel, a filha mais nova de Labão, irmão de sua mãe.

Pelo acordo, Jacó obteria a permissão para se casar com Raquel caso concordasse em trabalhar para Labão durante sete anos. Se a história fosse descrita utilizando os termos do mercado de opções, poderíamos dizer que Labão lançou (vendeu) uma opção de compra do ativo-objeto Raquel, cujo preço de exercício equivaleria a sete anos de trabalho prestados por Jacó – o titular da opção de compra.

"Jacó, que amava a Raquel, disse à Labão: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor."

Após trabalhar sete anos para Labão, Jacó passou a ter o direito, porém não a obrigação, de se casar com Raquel. Caso Jacó tivesse desistido de se casar com Raquel após ter cumprido sua parte do acordo, não receberia qualquer tipo de ressarcimento pelo período trabalhado. O mesmo ocorre com o mercado de opções, não é mesmo? Se até o dia do exercício, o comprador da opção não exercer o seu direito de negociar o ativo-objeto previsto em contrato, não recebe qualquer ressarcimento pelo prêmio pago no momento em que adquiriu a sua opção.

"Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava."

Infelizmente, naquela época não havia qualquer garantia de que o contrato seria cumprido pelas partes. No vencimento da opção, após ter trabalhado durante sete anos, Jacó optou por exercer o seu direito, porém Labão não cumpriu com a sua parte no contrato, configurando o primeiro calote em derivativos da história.

"E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu me case com ela."

No dia do exercício do contrato de opção, Labão decidiu entregar para Jacó a sua primogênita Lia, alegando que pelo costume local, não poderia lhe entregar a filha mais nova antes da mais velha.

 

O primeiro especulador

Uma outra história conhecida sobre os primórdios do mercado opções é a de Tales, antigo filósofo grego da cidade de Mileto que previu com nove meses de antecedência uma excelente colheita de azeitonas. Tendo pouco dinheiro para investir no plantio de azeitona, Tales decidiu reservar todos os depósitos de azeitonas existentes em Mileto. Tales também procurou todos os donos de prensas de azeitonas, utilizadas para transformar azeitonas em azeite de oliva, e fazer uma oferta pela exclusividade de uso dessas prensas durante a próxima colheita. Estabelecendo um paralelo com o mercado de opções moderno, Tales comprou opções de compra pelo uso dos depósitos e das prensas de azeitona.

"Tales sabia pelos seus conhecimentos das estrelas, ainda no inverno, que ocorreria uma grande colheita de azeitonas no ano seguinte”. (Aristóteles)"

Como ninguém acreditava que Tales pudesse prever a próxima colheita com tanta antecedência, os donos das prensas e dos depósitos aceitaram sua oferta, pois, assim, também poderiam se proteger e garantir algum lucro caso a próxima colheita fosse fraca. Tales conseguiu pagar taxas bem baratas porque não haviam outros interessados no mercado de azeitona durante o inverno. Sob os olhos do mercado, Tales estava especulando. Os donos das prensas e dos depósitos, por sua vez, executaram uma operação de hedge.Uma colheita abundante e uma grande demanda por depósitos e prensas de azeitonas provaram que as previsões de Tales estavam corretas. Tales alugou os depósitos e as prensas pelo preço que desejou, obtendo um grande lucro. Utilizando a terminologia do mercado de opções, Tales pagou um prêmio pela opção de uso das prensas e dos depósitos de azeitona e, revendeu estas opções, obtendo um grande lucro no futuro.Tales foi um filósofo pré-socrático, considerado, segundo a tradição, o primeiro físico grego, isto é, o primeiro a investigar as questões referentes à natureza. Foi considerado um dos sete sábios da Grécia. De acordo com várias fontes, este pensador teria previsto o eclipse total do sol, em 585 a.c. Tales também teria desviado o curso do rio Hális, de modo que o exército de Creso, do qual fazia parte, pudesse prosseguir viagem.Segundo Aristóteles, Tales nunca teve interesse em acumular riquezas. Entretanto, após ter sido censurado por alguns concidadãos por causa de sua pobreza, alegando que esta era uma prova da pouca valia da filosofia, Tales decidiu utilizar os seus conhecimentos para provar ser fácil a um filósofo enriquecer, se assim desejar.

 

Tulipamania

A Tulipamania, considerada por muitos como a primeira bolha do mercado financeiro, é o primeiro relato documentado das consequências que as opções podem gerar quando são utilizadas como instrumentos financeiros de especulação.Introduzida no mercado holandês pelos turcos, em pouco tempo, as tulipas tornaram-se um símbolo de status entre a aristocracia holandesa do século XVII. Naquela época, para se comprar um único bulbo da flor eram necessárias 24 toneladas de trigo. Em 1624, uma tulipa do tipo Semper Augustus custava o preço de uma casa ampla no centro de Amsterdã. A valorização sem precedentes do mercado de tulipas fez com que produtores e intermediários passassem a negociar contratos de opções de compra e venda de tulipas, os chamados windhandel. Estas opções asseguravam aos intermediários, o direito de comprar tulipas dos produtores a um preço pré-determinado por um período específico de tempo.

Caso as tulipas passassem a custar mais que o preço pré-determinado pelo contrato de opção, os intermediários (mercadores) que possuíam tais contratos, exigiriam do produtor (plantador) a entrega das tulipas ao preço máximo estipulado, assegurando uma margem de lucro. Caso, no entanto, o preço das tulipas diminuísse e o contrato de opção perdesse o seu valor, o intermediário (mercador) ainda poderia ter lucro comprando tulipas a um preço mais baixo e depois revendendo com lucro.

Não demorou muito para que esses contratos passassem a ser negociados livremente apenas de forma especulativa, uma vez que, com a forte valorização das tulipas, esses direitos também passaram a valer mais. Os intermediários especuladores passaram a preferir repassar os contratos a terceiros, vendendo-os com lucro, ao invés de exercerem seus direitos de compra das tulipas.Quando o mercado percebeu que as tulipas não valiam o preço pela qual estavam sendo negociadas, a bolha especulativa do mercado de tulipas estourou. Os intermediários passaram a vender os seus contratos de opções de compra de tulipas a preços cada vez mais baixo, amargando um grande prejuízo. Os especuladores que não conseguiram vender as suas opções, não tiveram como honrar seus compromissos junto aos produtores, espalhando a crise para diversos setores da economia holandesa.Enquanto as opções eram negociadas como forma de proteção do ativo-objeto, tanto para o comprador quanto para o vendedor, o risco para as partes envolvidas no negócio eram baixos e controlados. Quando as opções passaram a ser negociadas de forma especulativa, os intermediários deixaram de lado a relação com o ativo-objeto e passaram a se preocupar em revender suas opções com lucro, sem considerarem as obrigações que tais contratos estabelecem.As opções não foram criadas para serem instrumentos especulativos, mas sim, para serem um instrumento de proteção contra grandes variações de preços.

 

O mercado moderno

Em 1973, a CBOE (Chicago Board Options Exchange) foi fundada como a primeira bolsa de opções dos Estados Unidos, especializada na negociação de contratos de opções padronizados.Até então, os negócios envolvendo opções não possuíam qualquer parâmetro pré-definido, ou seja, cada novo negócio envolvendo contratos de opções, exigia que comprador e vendedor negociassem o tamanho do lote, o preço de strike, a data de exercício e outros parâmetros que, atualmente, já são padronizados pelas bolsas de valores e de mercadorias. Em 26 de Abril de 1973, no primeiro dia de negociação, 911 contratos de opções foram negociados envolvendo 16 tipos de ativos-objeto.

Em 1975, a CBOE introduziu a divulgação computadorizada das cotações dos contratos de opções, facilitando o acompanhamento dos preços desses ativos por investidores, intermediários e produtores. Em 1977, a CBOE introduziu em seu mercado a negociação de contratos de opção de venda.Ao longo dos anos, o mercado de opções atingiu a sua maturidade e os contratos de opções de compra e de venda passaram a ser negociados em todas as principais bolsas de valores mundiais como um importante instrumento de proteção para o investidor.

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