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Venda a descoberto de opções

O lançamento de opções de compra à descoberto, ou seja, o recebimento de uma quantia em dinheiro (prêmio) para assumir a obrigação de vender ações, que o investidor não possui, é uma estratégia que envolve um elevado grau de risco.

Explicando melhor, o titular dessa opção (o investidor que pagou o prêmio para o lançador assumir a obrigação) somente vai exercê-la se isso for interessante financeiramente para ele, ou seja, se a cotação do ativo-objeto no mercado for superior ao preço de exercício da opção. Para o vendedor (lançador), isso significa que ele será obrigado a adquirir esses ativos no mercado para vendê-las ao titular da opção, recebendo em troca, um valor inferior (preço de exercício) ao que pagou. A partir do momento em que a diferença entre o preço da cotação no mercado (preço spot) e o preço de exercício for maior que o prêmio recebido, o lançador estará incorrendo em prejuízo, que aumentará de acordo com a valorização da cotação no mercado.

Outro aspecto a ser considerado nessa estratégia é que, durante toda a vigência de sua posição, o lançador descoberto estará obrigado a depositar garantias para cobrir os prejuízos potenciais da operação, cujo valor é calculado diariamente.

Caso o vendedor à descoberto não tenha sido exercido pelo titular até o dia do vencimento das opções, este tem a opção de tentar recomprar opções da mesma série que vendeu no mercado, a fim de livrar-se de tal obrigação. O problema é que as opções valorizam-se e desvalorizam-se de forma muito mais volátil que a cotação do ativo-objeto e, em um cenário desfavorável para o vendedor descoberto (valorização da cotação do ativo-objeto), as opções valorizar-se-iam exponencialmente.

 

Exemplo

Digamos que a ação da Petrobras esteja sendo cotada a R$ 24,00 em 1 de Agosto e a opção de compra desta ação, com preço de exercício de R$ 26,00 e vencimento em 22 de Agosto, esteja sendo negociada a R$ 0,96 (prêmio). Opções são sempre negociadas em lotes de 100 contratos, portanto, ao vender um lote dessas opções você receberia R$ 96,00 (= 100 x R$ 0,96). Este valor não considera a tributação de imposto de renda obrigatória.

Dez dias depois desta venda, a Petrobras anuncia a descoberta de um valioso poço de petróleo. Após uma semana, a ação passou a ser cotada a R$ 34,00. Como a cotação da ação disparou, ultrapassando o preço de exercício da opção (R$ 26,00), esta também se valorizou e passou a ser negociada a R$ 8,45. O lote de opções passou a valer R$ 845,00 (= 100 x R$ 8,45). Isso representa um prejuízo de quase 1.000% em apenas 2 semanas, contra uma valorização pouco maior de 40% da ação.

Faltando poucos dias para a data de vencimento das opções de Agosto, dificilmente este cenário será revertido. Dificilmente o titular da opção deixará de exercer o seu direito de compra, uma vez que este poderá comprar as ações da Petrobras à R$ 26,00 e revendê-las à R$ 34,00. Neste caso, o vendedor tem apenas duas alternativas: comprar a mesma quantidade de PETRH26 no mercado, pagando um valor muito maior do que recebeu por vendê-las anteriormente (R$ 845,00 x R$ 96,00 = Prejuízo de R$ 749,00); ou assumir o risco de ter que vender as ações por R$ 26,00 cada (total = R$ 2.600,00), quando o mercado está pagando R$ 34,00 por ação (total = R$ 3.400,00).

O problema do vendedor se agrava se este ainda não tiver os ativos que será obrigado a vender. Neste caso, terá que comprar os ativos no mercado `R$ 34,00 cada, para revende-los ao titular da opção recebendo apenas R$ 26,00 por ação. Um prejuízo de R$ 704,00 (= R$ 3.400,00 - R$ 2.600,00 - R$ 96,00).

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