ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for pro Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.

Qual o risco para quem vende uma opção?

O risco para quem vende uma opção é muito maior do que o risco de quem compra. Quem vende uma opção busca lucrar com o valor do prêmio e espera não ser exercido pelo titular (comprador), pois se este resolver exercer o seu direito, o vendedor tem a obrigação de cumprir com a sua parte no acordo.

No mercado de opções, o vendedor está sempre especulando, seja vendendo uma opção de compra, seja vendendo uma opção de venda. O vendedor aposta que o mercado seguirá determinada tendência e recebe em troca um pequeno valor de prêmio. O problema é que em troca deste pequeno prêmio, o vendedor assume o risco de assumir uma grande obrigação. O risco do vendedor está atrelado à negociação do ativo-objeto em uma condição de mercado contrária à sua aposta inicial. O valor de negociação do ativo-objeto é sempre muito maior do que o valor prêmio recebido.

 

Qual o risco para quem vende uma opção de compra?

Quem vende uma opção de compra recebe no ato da transação um valor monetário (prêmio), porém assume a obrigação de vender o ativo-objeto do contrato para o investidor que adquiriu a opção. O vendedor (lançador) da opção aposta que a cotação do ativo-objeto no mercado irá se desvalorizar durante o prazo de vigência deste contrato.

O risco reside exatamente neste ponto: a cotação do ativo-objeto da opção pode valorizar-se até a data de vencimento do contrato. Caso isso ocorra, será muito provável que o titular da opção exerça o seu direito de compra do ativo-objeto.

O problema é que esta transação ocorrerá em um momento de mercado desfavorável ao vendedor. O vendedor apostou na queda da cotação do ativo-objeto e aceitou assumir a obrigação de vendê-lo ao comprador, recebendo um valor pré-determinado, independente de sua cotação de mercado. O vendedor terá que vender os ativos de sua propriedade, recebendo em troca, um valor muito menor do que se vendesse diretamente ao mercado.

Para livrar-se de tal obrigação, o vendedor teria que comprar opções da mesma série dos contratos que vendeu no mercado, entretanto, diante de tal cenário de alta do ativo-objeto, pagaria um valor de prêmio muito maior do que o valor que recebeu anteriormente.

Lembre-se que no caso da opção de compra, o titular da opção não precisa esperar até o dia do vencimento para exercer o seu direito.

 

Exemplo

Digamos que a ação do banco Bradesco esteja sendo cotada a R$ 30,00 em 1 de Agosto e a opção de compra desta ação, com preço de exercício de R$ 32,00 e vencimento em 22 de Agosto, esteja sendo negociada a R$ 0,96 (prêmio). Opções são sempre negociadas em lotes de 100 contratos, portanto ao vender um lote dessas opções você receberia R$ 96,00 (= 100 x R$ 0,96). Este valor não considera a tributação de imposto de renda obrigatória.

Após duas semanas, a ação passou a ser cotada a R$ 34,00. Como a cotação da ação ultrapassou o preço de exercício da opção (R$ 32,00), esta também se valorizou e passou a ser negociada a R$ 2,85. O lote de opções passou a valer R$ 285,00 (= 100 x R$ 2,85). Isso representa um prejuízo de quase 200% em apenas 2 semanas, contra uma valorização pouco maior de 10% da ação.

Faltando poucos dias para a data de vencimento das opções de Agosto, dificilmente este cenário será revertido. Dificilmente o titular da opção deixará de exercer o seu direito de compra, uma vez que este poderá comprar as ações de Bradesco à R$ 32,00 e revendê-las à R$ 34,00. Neste caso, o vendedor tem apenas duas alternativas: comprar a mesma quantidade de BBDCH32 no mercado, pagando um valor muito maior do que recebeu por vendê-las anteriormente (R$ 285,00 x R$ 96,00 = Prejuízo de R$ 189,00); ou vender as suas ações por R$ 32,00 cada (total = R$ 3.200,00), quando poderia estar vendendo diretamente ao mercado por R$ 34,00 (total = R$ 3.400,00).

O risco do vendedor poderia ser muito maior caso este não possuísse os ativos objeto. Este é o caso da venda à descoberto de opções de compra, quando o investidor recebe o valor do prêmio em troca de uma obrigação de vender ativos que não detém. Utilizando o exemplo acima, para receber um prêmio de R$ 96,00, o vendedor assumiu um risco de mais de R$ 32.000,00.

 

Qual o risco para quem vende uma opção de venda?

Quem vende uma opção de venda recebe no ato da transação um valor monetário (prêmio), porém assume a obrigação de comprar o ativo-objeto do investidor que adquiriu a opção. O vendedor (lançador) da opção aposta que a cotação do ativo-objeto no mercado irá se valorizar durante o prazo de vigência deste contrato.

O risco reside exatamente neste ponto: a cotação do ativo-objeto da opção pode desvalorizar-se até a data de vencimento do contrato. Caso isso ocorra, será muito provável que o titular da opção exerça o seu direito de venda do ativo-objeto.

O problema é que esta transação ocorrerá em um momento de mercado desfavorável ao vendedor. O vendedor apostou na alta da cotação do ativo-objeto e aceitou assumir a obrigação de comprá-lo do comprador, pagando um valor pré-determinado, independente de sua cotação de mercado. O vendedor terá que pagar um valor muito maior do que se comprasse diretamente do mercado.

Para livrar-se de tal obrigação, o vendedor teria que comprar opções da mesma série dos contratos que vendeu no mercado, entretanto, diante de tal cenário de baixa do ativo-objeto, pagaria um valor de prêmio muito maior do que o valor que recebeu anteriormente.

Lembre-se que no caso da opção de venda, o titular da opção precisa esperar até o dia do vencimento para exercer o seu direito.

 

Exemplo

Digamos que a ação do banco Bradesco esteja sendo cotada a R$ 30,00 em 1 de Agosto e a opção de venda desta ação, com preço de exercício de R$ 28,00 e vencimento em 22 de Agosto, esteja sendo negociada a R$ 0,80 (prêmio). Opções são sempre negociadas em lotes de 100 contratos, portanto, ao vender um lote dessas opções você receberia R$ 80,00 (= 100 x R$ 0,80). Este valor não considera a tributação de imposto de renda obrigatória.

Após duas semanas, a ação passou a ser cotada a R$ 26,00. Como a cotação da ação englobou o preço de exercício da opção (R$ 28,00), esta se valorizou e passou a ser negociada a R$ 2,75. O lote de opções passou a valer R$ 275,00 (= 100 x R$ 2,75). Isso representa um prejuízo de quase 250% em apenas 2 semanas.

Faltando poucos dias para a data de vencimento das opções de Agosto, dificilmente este cenário será revertido. Recomprando a opção de venda no mercado, o investidor pagará R$ 275,00 contra os R$ 80,00 recebidos anteriormente. Se decidir aguardar por uma melhora do cenário até o dia do vencimento das opções, correrá o risco de ser exercido e ter que comprar as ações de Bradesco a R$ 2.800,00 (= 100 x R$ 28,00) quando poderia comprá-las diretamente do mercado pagando apenas R$ 2.600,00 (= 100 x R$ 26,00).

Seu Histórico Recente